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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Grupo Identidade Alagoana. Novos e fundamentais atores culturais em Alagoas





Este material foi publicado em Campus/O Dia e foi coordenado pelo Grupo Cultural Identidade Alagoas e trabalhado pelo Diego Vasconcelos.



Por falar em época, o final da primeira década do século XX em Maceió (2007 a 2010), foi um período conturbado por aqui. Festivais tentavam sem muitas forças se consolidar no calendário anual; o bairro do Jaraguá, mesmo com o já inaugurado Centro de Convenções, via a última tentativa por parte do governo de revitalização fracassar, onde diversas casas de shows e empreendimentos culturais estavam abandonando o bairro. Tivemos também mais uma reforma do nosso principal Teatro, o Deodoro, onde o mesmo ficou cerca de dois anos e meio sem atividades. Filhos desse cenário, Cezar Arthur, Diego Marcel, Idson Pitta e Nereu Ventura, também eram crias do Centro Federal de Educação Tecnológica -CEFET, o que hoje é o IFAL. Entre 2000 e 2005, convivemos em um ambiente de muita pluralidade, que estimulava uma maior consciência estudantil e política, além de ser alvo certo dos panfletos de eventos culturais da cidade. Isso mesmo que você leu, os panfletos eram a forma mais eficiente de divulgação no começo dos anos 2000.  Diego Vasconcelos

Dois dedos de prosa

Campus/O Dia consegue um novo parceiro para utilização de suas páginas: trata-se do Grupo Cultural Identidade Alagoana que começa suas colaborações falando sobre sua história, seu modo de ver e de interferir na vida cultural alagoana.  Achamos que é um avanço na aproximação com  a efervescente vida cultural existente em Maceió, fora dos cânones oficiais.
Campus, na verdade, sente-se honrado e é com muito orgulho que vê esta parceria inaugurada. Esperamos que a contribuição do Identidade Alagoana seja vital para constituir-se a história cultural de Maceió.
Um grande obrigado ao Grupo e ao Daniel.
 Luiz Sávio de Almeida



UM POUCO SOBRE O GRUPO CULTURAL IDENTIDADE ALAGOANA

Uma nova parceria

         Como vai, amigo leitor do Campus, sempre curioso sobre os aspectos que influenciam nossa cultura! É com imensa satisfação, que o grupo cultural Identidade Alagoana, a partir de hoje, também dará sua contribuição pelas páginas do Campus. E nossa primeira lição de casa por aqui, será trazer para vocês um panorama contemporâneo dos principais coletivos atuantes no cenário alagoano, destacando suas origens, motivações e objetivos, além é claro, das atividades realizadas por essa galera apaixonada por produzir arte.

Um pouco sobre quem somos

Primeiramente... Pedimos licença a você leitor, para nos apresentarmos como coletivo que somos. Nós próximos parágrafos, vamos prosear a respeito dos quase 10 anos de Grupo Cultural Identidade Alagoana. Partiu?

O grupo cultural Identidade Alagoana nasceu na capital de nosso estado, em Janeiro de 2007, quando quatro jovens maceioenses iniciaram, sem muitas pretensões, um programa radiofônico na extinta rádio comunitária Pitanguinha FM, localizada no efervescente bairro da Pitanguinha. Efervescente, pois o bairro abriga a Organização Cultural Serenata da Pitanguinha, ou como são conhecidos, os “Seresteiros da Pitanguinha”. Na época, os desfiles e ações culturais promovidas pelos seresteiros, eram bem mais marcantes na região.

Por falar em época, o final da primeira década do século XX em Maceió (2007 a 2010), foi um período conturbado por aqui. Festivais tentavam sem muitas forças se consolidar no calendário anual; o bairro do Jaraguá, mesmo com o já inaugurado Centro de Convenções, via a última tentativa por parte do governo de revitalização fracassar, onde diversas casas de shows e empreendimentos culturais estavam abandonando o bairro. Tivemos também mais uma reforma do nosso principal Teatro, o Deodoro, onde o mesmo ficou cerca de dois anos e meio sem atividades. Filhos desse cenário, Cezar Arthur, Diego Marcel, Idson Pitta e Nereu Ventura, também eram crias do Centro Federal de Educação Tecnológica -CEFET, o que hoje é o IFAL. Entre 2000 e 2005, convivemos em um ambiente de muita pluralidade, que estimulava uma maior consciência estudantil e política, além de ser alvo certo dos panfletos de eventos culturais da cidade. Isso mesmo que você leu, os panfletos eram a forma mais eficiente de divulgação no começo dos anos 2000. 

A importância da rádio em nossa vida

Pois bem, um programa de rádio para tocar, basicamente, música alagoana. Como toda rádio comunitária de Maceió, a Pitanguinha FM possuía uma ligação muito forte com a comunidade da região, que participava ativamente da programação.  As leis que regulamentam as rádios comunitárias no Brasil, sempre limitaram o alcance de suas transmissões, fator que sempre obstou o desenvolvimento desse meio de comunicação tão importante. Mesma com tanta dificuldade, a paixão por fazer rádio era visível em todos que participavam desse ambiente. Gerida pela Associação de Moradores do bairro, representada na época pela Senhora Hélia Coelho da Paz, a Rádio Comunitária Pitanguinha FM, concedeu a oportunidade para iniciarmos um programa semanal em sua grade, sempre nas noites de segunda feira, logo após o famoso programa de Serginho Rasta, que por muitos anos se manteve com sucesso na emissora.  Quem sintonizava a rádio também há de se lembrar de outro programa de sucesso da emissora, o Paropa Rock.

Mergulhamos então de cabeça na música alagoana! Assim como os dias atuais, em 2007 a música alagoana não tinha o merecido espaço nos grandes meios de comunicação de Maceió, e apesar da nossa juventude na época, beirando a casa dos vinte, nós do Identidade Alagoana já conhecíamos muitos do talentosos músicos de nossa terra, por justamente freqüentarmos os ambientes culturais e os ditos” alternativos” de nossa cidade. Por isso hoje é fácil concluir que nosso programa de rádio foi uma extensão do nosso contínuo aprendizado a respeito da cultura alagoana, onde a música acaba que se tornando o nosso convite a ingressar  nesse universo. 

A cada programa novas bandas eram descobertas e entrevistadas, a produção musical alagoana estava sendo debruçada, e era percebida uma valorização desproporcional ao talento e qualidade presente em nossos artistas, algo que só motivava nosso interesse em continuar, de alguma forma, a ajudar na divulgação do que era produzido artisticamente em Maceió. Essa experiência durou cerca de um ano, até o fechamento da rádio no início de 2008. Mr. Freeze, Mamulengo, Mandalas, Coito Interrompido (atual Interrompidos) e Dona Maria foram algumas das bandas que deram entrevistas ao nosso programa nesse período.

A rádio fechou, mas o Identidade Alagoana não parou. A entrada de João Paulo Torres, Fábio Santos, Ulysses Ribas e Paulo André para a equipe do Identidade Alagoana, impulsionou o projeto, culminando em novas ações direcionadas para as mídias sócias. Lançamos em fevereiro de 2010, o site www.identidadealagoana.com, e iniciamos nossos endereços www.facebook.com/identidadealagoana e www.twitter/identidadeal. Buscávamos, afinal, ir além da música, aprofundando-nos ainda mais na nossa cultura, abraçando todos os segmentos que a compõem. 

Nova fase de atuação

Começamos então uma nova fase, cobrindo diversos eventos culturais, visitando museus, conhecemos o Parque Municipal de Maceió, viajamos a Serra da Barriga; uma etapa cujo foco era intensificar o aprendizado sobre nossas tradições, para que assim, pudéssemos transmitir da melhor forma possível, através do alcance da internet, um retrato verdadeiro do cenário cultural alagoano. Finalizamos esse período de dedicação exclusiva as mídias sócias, no início de 2012, com a abertura do nosso canal www.youtube.com/IdentidadeAL, onde depositamos vídeos de apresentações artísticas alagoanas, registradas por nossa equipe.

Atualmente, nosso site conta com uma completa agenda cultural das produções alagoanas, evidencia trabalhos notáveis de nossos conterrâneos, destaca as principais notícias, entre exposições, cursos, oficinas, literatura, editais; corrobora com o pensamento crítico de nossa sociedade, através das colunas existentes, além de apresentar um panorama completo das ações do grupo cultural Identidade Alagoana.  Nossa página no facebook  conta com mais de 12 mil curtidas, e nossa conta no youtube tem cinqüenta e três mil visualizações.  Isso tudo com conteúdo exclusivamente alagoano.  

Mas voltando a história, em outubro de 2012, a convite do parceiro e amigo Ademir Brandão, idealizador do site Bairros de Maceió, e produtor do programa de rádio Cidade Sorriso, o Identidade Alagoana estreou na programação da rádio comunitária A Voz FM, localizada no bairro de Bebedouro. Por quase dois anos e meio, levamos aos estúdios muita música alagoana, grandes entrevistas com atuantes culturais, e um tiquinho de presepada.

Poder regressar ao rádio, com o bônus de interagir com uma nova comunidade, era tudo que nossa equipe almejava na ocasião, estávamos mais felizes que pinto no lixo.  Rodrigo Avelino, Felipe De Vas, Bruno Berle, Renata Peixoto, Docho Manta, Natalhinha Marinho, Igor Machado, Luizinho de Assis, Naná Martins, Davi 2P, Fágner Dubrown, Jerry Loko, Boby CH, Nó na Garganta, Tequila Bomb, The High Club, Misantropia, Ladoeste, La Poli & Cia, Unidade Nova Praia, foram alguns dos artistas musicais que entrevistamos no Bebedouro. O professor, militante trabalhista e poeta Magno Francisco, o fotógrafo a advogado Juliano Pessoa, o tatuador profissional, músico e organizador da Expo Tatto de Maceio, Alex Farias, o produtor Cultural Cai Costa, o cineasta Henrique Oliveira da Pana Filmes, o mestre de capoeira Denis Angola, e Christiano Marinho, um dos membros fundadores do Coletivo Afrocaeté, além de professor e agente cultural, também passaram pelo programa de rádio Identidade Alagoana, na  A Voz FM.

2014 chegou e o Identidade Alagoana se mantinha firme e forte na rádio e na internet. Nossa equipe passou por uma pequena reformulação, com a saída de alguns integrantes, mas principalmente com a chegada da atriz Ticiane Simões, com notório trabalho prestado ás artes, através de sua experiência nos palcos, em apresentações com o Grupo Alagoano de Teatro Joana Gajuru.  Com a casa arrumada, conseguimos alcançar mais um grande objetivo: a realização das quatro edições do projeto ”Encontro Artístico Identidade Alagoana”.

Em parceria com o Instituto Zumbi dos Palmares e a Fundação Municipal de Ação Cultural, juntamos, em uma só noite, tudo aquilo que aprendemos a admirar em Alagoas: nossa arte das mais diferentes formas. Música, poesia, dança, teatro, artesanato, artes visuais, enfim, em quatro noites diferentes, em quatro meses distintos, levamos ao palco do Teatro Linda Mascarenhas, gratuitamente, um pouco do que nos fascinou nesses quase, até então, oito anos de trabalho do grupo Identidade Alagoana. Começar a produzir eventos foi um passo importantíssimo, principalmente por levantar a bandeira do trabalho autoral, seja ele musical, teatral, poético, audiovisual ou performático. 

Um pouco sobre feira cultural

Outro grande destaque do evento é a sempre presente Feira Cultural, que abriga produtos artesanais confeccionados por gente da gente, além de exposições de artistas visuais de grande potencial. Se apresentaram em 2014, pelo Encontro Artístico: Rodrigo Avelino, Renata Peixoto, King Di, Nó na Garganta, Bruno Berle,  Docho Manta, Felipe De Vas, Edu Silva, Mc Tribo, Dona Maria, Unidade Nova Praia e Tequila Bomb, Natalhinha Marinho, Junior Almeida , Tony Augusto, Alfabeto Numérico, Interrompidos, Troco em Bala, Davi 2P, Time da Quebra e Alfabeto Numérico.  Nesse mesmo período, nossa Feira Cultural contou com os formosos produtos de Mystic Mal e Selma Botelho, além de uma exposição fotográfica de Luna Gavazza, com lindos cenários da paisagem alagoana. Tivemos a honra de contar também com as maravilhosas luminárias confeccionadas por Almir Lima, camisetas da marca MilFita, além de uma exposição com algumas obras dos artistas Daniel Contin, Lenny Lima e Ursa. Luana Costa e Jessica Correia também expuseram seus trabalhos em camisas na feira cultural.

No início de 2015, buscando atingir outros públicos, passamos a transmitir nosso programa de entrevistas direto da rádio comunitária Litoral FM, no bairro da Ponta Grossa, onde ficamos por quase um ano, adquirindo novas experiências e alcançando um maior número de ouvintes com a transmissão via internet. Por lá entrevistamos os músicos Edi Ribeiro, Lilian Rorigues, Daniel Mail, Myrna Araújo, Elisa Lemos, Tony Augusto, Maracatu Baque Alagoano, Coletivo Popfuzz, Bobby CH, Anderson Fidelis, Necro, Ophicina de Sonhos, D'dreads, Gama Junior, Cia Hip Hop, Mel Nascimento, PH (QG dus Manos), Irina Costa, Abramente, Favela Soul, Janu Leite, Autopse, além dos artistas visuais Daniel Contin e Kiko Oliveira, o professor de teatro David Farias e o fundador do Quintal Cultural, Rogério Dias.

 Nesse mesmo ano, tivemos um acréscimo substancial para a equipe do Identidade Alagoana, nosso mestre Arnaud Borges.  Poeta, músico, diretor de palco, diretor artístico, Zé de Arnaud é o agente cultural mais atuante que Maceió habita, basta você freqüentar minimamente nossos teatros, casas de shows e eventos culturais por aqui, para comprovar tal afirmação. Fomos agraciados pelo interesse desse caba, em se juntar a equipe, para continuar nossa jornada de contribuição a difusão de nossa cultura. Ainda em 2015, em parceria com a DITEAL (Diretoria de Tetros de Alagoas), mais três edições do projeto “Encontro Artístico” foram realizadas, desta vez no Teatro de Arena Sergio Cardoso, anexo ao Teatro Deodoro, sempre pregando a acessibilidade, a formação de público e a valorização da cultura alagoana.

Ampliação dos trabalhos


Poder começar a trabalhar ao lado de pessoas como Alexandre Holanda e Edener Careca, ambos integrantes do quadro de funcionários da DITEAL, foi algo que engrandeceu a qualidade do evento que estávamos dispostos a oferecer. Atendendo novamente o chamado do parceiro Ademir Brandão, começamos o presente ano de 2016 estreando nosso programa na Serraria FM, a quarta rádio comunitária que tivemos o prazer de trabalhar e interagir com a comunidade.  No mês de julho, realizamos o 8° Encontro Artístico, na Praça Marcílio Dias, no bairro do Jaraguá, integrando a programação do projeto Ocupe a Praça. Outro grande sonho concretizado, devido a simbologia da Marcílio Dias para nós do Identidade, local de grandes apresentações de artistas alagoanos, ao longo dos anos 2000 pra cá, e é claro, estávamos sempre por lá.

No mês de setembro foi a vez do 9° Encontro Artístico, no Complexo Cultural Deodoro, reafirmando a parceira com a DITEAL. Entre o 5º e 9º Encontro Artístico, se apresentaram os músicos: Edi Ribeiro, Rogério Dias, D’ Dreads, Os Comparsas, Paulo Franco, Cabaret Rock, Biografia Rap, The High Club, Lucy Muritiba, Mel Nascimento, Andreá Lais, Tony Augusto, Cosme Rogério, Cia Hip Hop, Jurandir Bozo, Abraamente, Efeito Moral, Júlio Uçá, Messias Elétrico e Coletivo Afrocaeté.  Também se apresentaram o Grupo de Dança e Teatro Aie Orum, o Grupo de Teatro Joana Gajuru, a montagem do grupo Cena Livre “Zelodaro come Pano, performance de Alexandrea Constantino e Ana Antunes,  além de uma roda marginal de frestyle,  promovida pela rapaziada do Nois Q Faz. Integrando a Feira Cultural, ás exposições das obras de Cristiano Oliveira, Aquiles Escobar, Eduardo Bastos, Jasmim Buarque, além dos produtos artesanais de Ana Santos, Kiki Zilda, Luiza Rubenich, Gabryela Borges, Vanessa Germano, Samuel Gomes, Almir Lima, Mystic Mal, Selma Botelho e das meninas do grupo Arte Criativa, lideradas pela artesã, patrimônio vivo de Alagoas, Vânia Oliveira.

Também em 2016, iniciamos a realização de um novo projeto, o “Soando na Sala”, espalhando pelas salas poesias que soam. Idealizado por Arnaud Borges, a ideação leva a arte autoral alagoana, seja ela música, poesia, teatro, dança, audiovisual, para as mais diversas salas residenciais de nosso estado. Imagine o cômodo de uma casa ou apartamento, um cantinho agradável onde normalmente as pessoas recebem seus amigos para um papo descontraído enquanto degustam um aperitivo ou um lanche. É justamente neste local onde acontecem as apresentações do Soando na Sala, um projeto que pretende contemplar diversas linguagens artísticas em cada sala escolhida. Inspirado em projetos como o Sofar Sounds e Som de sala, a idéia é reunir artistas e público num espaço intimista, proporcionando um ambiente diferente para se deliciar com arte produzida em nossa terra.

Apesar de ter como carro chefe a música, o Soando na Sala não se limita aos shows, em todas as edições um poeta alagoano é convidado para uma singela homenagem, tendo seu trabalho destacado durante a noite. Mediante as limitações de cada sala escolhida, o projeto também inclui apresentações de dança, teatro, audiovisual; tudo de autoria dos nossos artistas alagoanos. O projeto começou em Maio desse ano, tem periodicidade mensal, podendo chegar até duas edições por mês, transformando cada sala em um teatro de arena, onde um prestigia a arte do outro, onde se celebram as produções artísticas, espalhando arte em cada canto da cidade. Em cada canto um tanto de poesia. Em cada sala um encanto.

Em resumo é isso caro leitor, são quase dez anos de grupo cultural Identidade Alagoana, um período de intenso aprendizado a respeito de nossas tradições e costumes, sobre as mais variadas produções artísticas, mas principalmente um período de ajuntamento ao nosso povo. Trabalhar com cultura em nosso estado requer enorme paixão, muitos grupos, produtores e artistas sofrem com o descaso dos poderes públicos e a conseqüente desvalorização por parte do público, tornado quase impossível uma sustentação financeira oriunda exclusivamente da arte. E com o Identidade Alagoana não é diferente, somente em 2016 conseguimos nos formalizar como uma associação de direito, o que abre uma janela para novos meios de captação de recursos, e obviamente de obrigações também.  

Nossa cultura tem um poder de transformação enorme e vamos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para propagar, progressivamente, as tradições, a história, a arte, a Identidade Alagoana.  Mais edições do Encontro Artístico e Soando na Sala virão, mais conteúdos relacionados ao nosso Estado terão evidência em nosso trabalho. Esperamos que cada vez mais os alagoanos possam conhecer e se encantar com a sua cultura!

Hoje o Identidade Alagoana trabalha com o auxílio de diversos parceiros e colaboradores, tão engajados quanto na valorização de nossos artistas. E muito devido a isso que conseguimos alcançar os objetivos mencionados nessa trajetória. Unidos somos mais fortes, temos o potencial de reverter qualquer quadro desfavorável, em todas as esferas. Talvez seja essa a maior mensagem do nosso trabalho, que somos todos identidade alagoana. 

No que diz respeito ao quadro de integrantes fixos do grupo, estão na equipe: Amanda Costa, Arnaud Borges, Cezar Arthur, Diego Vasconcelos, Gama Júnior, Henrique Lima, João Paulo Torres, Ticiane Simões e Victor Álvaro Esteves.  Nossa sede se encontra na Rua General Hermes, número 358, no bairro do Centro, em Maceió. Para mais informações detalhadas sobre nossos projetos, além de uma completa agenda cultural e notícias do nosso cenário alagoano, acessem o site www.identidadealagoana.com, www.facebook.com/identidadeal e www.youtube.com/identidadeal.  Nosso email para contatos é o identidadealagoana@gmail.com.

Depois de toda essa história, vale à pena lembrar o que foi dito hoje, lá no comecinho do jornal. O Identidade Alagoana dar início a sua contribuição nas páginas do Campus, colaborando da melhor forma possível para continuarmos a realizar um registro fiel a cerca dos diversos ensaios sobre Alagoas. E nossa primeira lição de casa por aqui, será trazer para vocês um panorama contemporâneo dos principais coletivos atuantes no cenário alagoano; destacando suas origens, motivações e objetivos, além é claro, das atividades realizadas por essa galera apaixonada por produzir arte.

Inté a próxima minha gente! 



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