Translation

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

As matas das Alagoas:´1755 a 1822.


Esta é uma tese de doutoramento defendida em 2015 na Universidade Federal do Paraná, com uma importante contribuição ao estudo das matas de Alagoas, especialmente, da Conservadoria. Leia, aconselho.




Autora: Fernanda Cordeiro de Almeida Faust



“EM BENEFÍCIO COMUM DE MEUS VASSALOS”: A Magistratura e a Administração das Florestas na Capitania de Pernambuco (1755-1822)



Esta tese possui o objetivo de analisar os precedentes, o funcionamento e o fim das atividades da Conservatória das Matas da capitania de Pernambuco, com destaque para seus administradores, os juízes conservadores, bem como para as concepções do aporte jurídico e de apropriação da natureza que organizou os usos e os acessos às matas entre 1755 e 1822. Para tanto, observamos as utilizações conflituosas em torno das florestas e dos manguezais, pelos diversos grupos sociais compostos por plantadores de mandioca, afrodescendentes livres, carvoeiros, senhores de engenho, donos de curtumes e pescadores. Dentre esses, a monarquia portuguesa também foi parte litigante. Em seguida, analisamos as melhorias realizadas na Ribeira do Recife e os mapeamentos florestais realizados entre 1788 e 1789 como forma de controle da monarquia lusa dos recursos florestais da capitania. Outro ponto analisado foi o conjunto de normas e leis implementadas para maior controle e administração das florestas, tais como o alvará de 1760, o edital de 1789 e o alvará de 1797. A partir deste ano, foi instalada a Superintendência das Matas Sul da capitania de Pernambuco que contou com uma judicatura para geri-la. Em seguida, analisamos as trajetórias de três juízes conservadores das matas, José de Mendonça de Matos Moreira, Antônio Felipe Soares de Andrade Brederode e Francisco Maia. Por fim, elencamos as possíveis causas para o encerramento das funções da Superintendência das matas da capitania de Pernambuco. Para a confecção desta tese pesquisamos documentos em Recife e em Lisboa, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Biblioteca Nacional de Portugal, Arquivo Histórico Ultramarino e no Arquivo Público do Estado de Pernambuco João Emerenciano. 







Se deseja ler, clique

Nenhum comentário:

Postar um comentário