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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Um estudo sobre o planejamento e a reprodução social em Alagoas



Um estudo sobre o planejamento e a reprodução social em Alagoas

Luiz Felipe Leão Maia Brandão

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O estado de Alagoas se caracteriza pela precariedade de suas infraestruturas e pelo baixo nível de reprodução da força de trabalho, possuindo indicadores socioeconômicos abaixo da - já precária - média nacional, ou mesmo nordestina. A presente tese se propõe a investigar os determinantes da formação social em Alagoas, desde sua emancipação política em 1817, aos dias atuais. Para tal, serão analisados os estágios de desenvolvimento das forças produtivas em escala nacional e no recorte local, e os reflexos desse processo no âmbito da reprodução social. Como fio condutor dessa análise, são descritas diferentes modalidades de planejamento produzidas ao longo dos anos pelo Estado brasileiro, em paralelo cronológico com as ações adotadas pelos governos alagoanos. Mediante a incorporação da teoria da acumulação entravada (Deák, 1991), defende-se a tese de que os diferentes níveis de desenvolvimento das forças produtivas e do nível de reprodução da força de trabalho, observados nas distintas configurações espaciais do país, são constitutivos de uma só totalidade. O quadro alagoano se explica, assim, não como resultado de um "desvio", equalizável mediante reforma, mas justamente pela natureza do papel ocupado por esse estado na reprodução social brasileira.


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