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quarta-feira, 21 de março de 2018

Maceió: a cidade é uma rede de memórias. A Praia da Avenida

Fotos da Avenida, tiradas em 2004 por Luiz Sávio Rocha Cavalcanti de Almeida que é meu filho. 
Na verdade, é uma área da cidade que pouco conversa comigo, o que é diferente, por exemplo, com o Carlito Lima. 
A cidade, por consequência, é selecionada pela memória, com cada qual tendo o seu cada qual no grande universo das relações que se fazem; na cidade, guarda-se  proximidades e de distâncias.


A grande cidade é a de todos e por mais contraditório que pareça, ela é do anonimato; a pequena cidade é de cada um de nós, de um universo pequeno de nossa inteira vida e imenso, por outro lado, como preenchimento de nós mesmos.


Passo pela Avenida todos os dias e não estou nela: vou por ela. Carlito Lima está  nela:  recorda e estimula para que se recordem.


Seus marcos para mim, são apenas dois: a ponte e o Hotel Atlântico.
E para você meu amigo?
O  que aconteceu com você, nesta Avenida que teve grande esplendor nos tempos em que ainda não havia sido inaugurada a Maceió de fora?
O engraçado é que este coreto pouco fala comigo, sinal de que nem todas as evidências da cidade são evidências para os diversos consigos que a inauguram como mosaicos da vida.
Obrigado ao Savinho por ter tirado as fotos, acompanhando o deslocamento deste carro branco que está em primeiro plano à esquerda.
Eis o coreto da praia, que é meu por ser da cidade e nao por ser de minha vida nela.

 

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