Translation

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

O saber do povo: meio rural


Este texto é parte de livro escrito sobre a vida rural de Alagoas, especialmente sobre o mundo dos trabalhadores de uma fazenda que fica entre Anadia e Boca da Mata. Foram cartas escritas ao folclorista Theó Brandão, grande amigo do autor.
O livro pode ser adquirido no Portal Quilombada e ba Edufal








O mundo em questão: o que é a construção do saber do povo?
Luiz Sávio de Almeida

BOCA DA MATA, 23 DE FEVEREIRO DE 1996

Amigão,

Um outro dia surge e, como sempre, principio por fazer um café forte, café de soldado como dizia a Dondon, minha avó. Olho o tempo; os galos d'água e as jaçanãs estão chafurdando em cima das baronesas no açude. Na verdade, reconheço o galo pelo charfurdamento, desde que se confunde com a massa verde; a jaçanã é barulhenta, amarronzada e, quando voa, deixa ver a asa inconfundível O açude está fervilhando de pissirica, conforme vi ontem à tardinha. Acho que as piabas estão em festa.

Caiu uma chuvinha besta, e um arco-íris imponente se desenha como contraponto á paisagem das serras, descortinadas lá pelos lados do horizonte. E foi vendo este arco-íris que me lembrei de minha mãe falando, dizendo coisas que já havia escutado de minha avó. Deve ser coisa muita antiga. Uma delas dizia que, ao passar por debaixo do arco-íris, a pessoa mudava de sexo e a segunda: no fim do arco-íris estava enterrado um pote de ouro.
Qual a razão de o arco-íris ser matéria significativa da imaginação? Jamais alguém teve a sensação de que havia atingido o arco-íris; portanto, jamais alguém poderia mudar de sexo.
Ninguém jamais chegaria ao fim do arco-íris e jamais poderia descobrir o tesouro. Há um jogo de esconde-esconde, pois, pela impossibilidade de prova, ambos poderiam funcionar como elementos absolutamente verdadeiros e, independendo de qualquer explicação maior, bastava ser dito para ser real, ingressar no mundo das relações dos homens entre si e dos homens com a natureza.
Há uma profunda diferença entre este arco-íris que vejo e o arco-íris que é estudado por algum especialista em cores no céu; o que está no céu neste momento é objeto de pura recordação, um indicador de que, na minha memória, um dilema construiu a possibilidade do fantástico e não devo desvendá-lo, não posso desvendá-lo: posso, apenas, imaginá-lo como o limite proposto para o sexo e para a riqueza. Mesmo assim, ele não deixa de ser o arco-íris do especialista. Há portanto uma dupla dimensão: a que é propriamente dele e a que posso fazer com ele. Não me resta dúvida que ambas têm a mesma ambientação histórica.
É claro que não continuo a acreditar, mas, sem dúvida, houve oportunidade em que era uma verdade cristalina, fazia andar imaginariamente em busca do pote de ouro e tendo o devido cuidado para não cruzar a linha de diferenciação do sexo. Minha história individual incorporou o que se falava e instrumentalizou comportamento. Desse modo, o que era produto da imaginação ou da criação fantástica estava ali no dai-a dia, vivendo um cotidiano na minha vida pessoal, mas resultado do mesmo global das relações em que eu me situava e de que participava O fantástico não é tão fantástico como pretende a linguagem usual; ele tem o seu quê factível, concreto, de vida.


Um dia, eu estava conversando com Josefa e fomos parar em asma. Ela falou que havia um passarinho no sertão, especial para curar, tão bom quanto ter um cágado debaixo da cama. Chama-se Macuca, e os vendedores de mangaio levam penas para a feira; é difícil, mas vez em quando se arranja. Olhe que eu conheço de passarinho, mas jamais havia escutado sobre a existência de uma Macuca sertaneja capaz de curar a asma. Será que a Macuca seria uma invenção e que o mangaieiro dava qualquer pena como sendo de Macuca?
O fato é que um senhor mandou buscar uma no sertão; ela morreu e não deu tempo para proceder à cura. Mandou buscar outra, que morreu também. Não me importava na conversa, o que concernia à veracidade da Macuca; importava, sim, que Josefa acreditava na sua existência e que seria capaz de comprar as penas se fosse necessário. Havia um mundo caminhando e fazendo a história da Josefa e do seu povo, uma história diferente da minha, simplesmente pelo fato de que eu não conseguia situar-me frente à existência da Macuca e de outros bichos de fino encantamento.
Muito possivelmente, eu ainda estava resolvido pelo caminho dos argumentos e das provas, enquanto Josefa estava resolvida pelo caminho da plena criação sendo transformada em matéria de vida. Aí, poderia estar parte da questão, o caminhar por baixo da cultura do lugar estaria significando encontrar um outro universo de proposições, de modo de ser e que, na verdade, poderia estar em outras posições sociais dentro do mesmo esquema de produção. No entanto, jamais a historiografia que não tivesse a capacidade de chegar-se ao dia-a-dia das gentes, teria a possibilidade de revelá-la. E essa historiografia jamais poderia entrar na linha de revelação, caso não considerasse a Macuca como a mais absoluta verdade, no sentido de algo real.
Desse modo, a historiografia para trabalhar o debaixo da Fazenda jamais poderia deixar de estar aberta para o dom de verdade que se pratica nos comportamentos, nas visões de mundo, nos costumes. Procedendo de forma diversa, jamais ela estaria dando corpo à história construída que está ali no dai-a dia que se procede como força inexorável. Com a Macuca, Josefa estava me ensinando a mergulhar no seu modo médico, no seu encontrar coisas e crenças para sua arte de curar. É nesse mesmo passo que a mesmice do cágado adquire uma nova dimensão: ele não é mais o ser meio sonolento e encapotado que caminha, mas um passe mágico da cura para mim e uma pratica efetivamente médica para Josefa.
Entre a mágica e a verdade somente pode haver uma dissonância: a que seria estabelecida pelo ruído por mim patrocinado. Para Josefa, era um som absolutamente límpido, limpo, pois se tratava de um modo de expressar o seu mundo e seu modo de ser neste mundo. Portanto, a historiografia tem que alcançá-lo e, aí, o difuso do que se chamava de folclore apresenta uma clareza evidente.
Josefa não precisa da minha escrita: para ela, sim, a minha escrita seria o fantástico, o mágico. O fenômeno é invertido e leva-me a uma pergunta que suponho difícil, extremamente difícil de ser respondida: qual seria a dimensão de minha história para Josefa? Nada posso adiantar, mas sei que, em primeiro lugar, Josefa me vê como uma demonstração viva do poder que funda as relações do lugar. Então, sendo verdade, entre as nossas histórias apresenta-se uma nítida diferenciação política.


Eu ri, quando meu filho veio me dar a informação sobre a mãe-d'água, que vez em quando aparecia pelos lados do Zé Pequeno, lá na beira do açude de cima. Ri pelo fato de ter-se interessado e ele me reprovou. "Painho, porque você está rindo isso é da cultura deles, eles acreditam". É claro que ele não poderia saber o que diabo era cultura e que deve ter ouvido coisa semelhante na escola (Dia Nacional do Folklore ou Dia do Índio ou qualquer Dia que a imbecilidade "pedagógica" mistifica) ou mesmo nos papos lá em casa. O importante é que ele me lembrava da verdade e da força que tem a palavra acreditar. Acreditar estaria significando incorporar a vida, estar no cotidiano e, sem dúvida, era por aí que o histórico da mãe-d'água se fazia.
Um Galo de Ccampina e um canário estão cantando; quando eu era menino, vi bandos de canários, muitos em muda, esvoaçando nos canaviais de Palmares em Pernambuco. Praticamente, acabaram-se, sendo raro ver algum solto. Também vi bandos de galo-de-campina chafurdando nas estradas e hoje nada existe. É raro ver algum, como o que estou vendo a cantar no galho da jabuticabeira. Ouvi muitas vezes: quem mata galo-de-campina, fica com fome canina. A imagem permanece em mim, desde criança, pois é fácil sentir o pavoroso de uma fome canina Isso deve ter servido para afastá-los da sanha das petecas, mas, assim mesmo, tem-se um ou outro solto e o mais que ainda se pode ver está nas gaiolas.
Todo mundo sabe que galo-de-campina tem do bom e tem do ruim: o galo bom não fica de corruchiado, ele canta de açoite e da repetição. Quem cria passarinho e tem galo-de-campina, guarda-o em uma boa gaiola de barba de bode e com torreão. Havia a necessidade de postar-se um interdito com a finalidade de impedir a devastação; a história da fome canina é muito antiga, mas, como pode ser visto, não produziu qualquer efeito. Ele é um passarinho bonito, com o corpo branco, as asas pretas matizadas com um branco aqui e ali, a cabeça vermelha. Parece em tudo com o cardeal, faltando-lhe apenas o penacho para dar-lhe pompa: foi esse penacho que ajudou a ser colocado o nome de cardeal, bicho de pose, diferente de seu primo: simples galo de uma campina.


Uma das grandes diferenças entre eles está no fato de que o galo-de-campina tem família. Devidamente reconhecida pela gente do lugar, Diz essa gente que ele canta.
Por causa da minha mulher.
Eu quebrei a cabeça.
Olha o sangue, olha o sangue!
Como se pode verificar, o canto de um pássaro foi codificado para a linguagem do lugar e, mais do que isso, foi-lhe dada uma atitude categoricamente humana. Seu canto agora, não é mais simplesmente um cântico de pássaro, mas uma comunicação com os homens e tudo começa pela linguagem que lhe foi atribuída e pela transferência de situações humanas que foi realizada. É assim que Josefa e Benedito escutam o canto do galo-de-campina, da mesma forma como escutam o canto do bacurau e da rolinha fogo-pagô.
Agora está bem mais difícil, por conta das matas dizimadas pelos canaviais. Era comum ver os bacuraus na beira da estrada, aquelas figuras pequenas, como se fossem estatuetas. Um diz: "João corta pau!" e outro responde "E Maria faz mingau!". Novamente tem-se a transferência do humano para o pássaro e, agora, enunciando a divisão de trabalho por gênero: o homem está na mata, a mulher prepara o mingau do filho.
Esse é um dado maravilhoso dessa cultura marginalizada, base de uma história também marginalizada: os pássaros e os bichos mesclam-se ao humano no cotidiano e, com isso, a fauna ganha presença na história que embora não trabalhada, existe, está evidente. Dentre as rolinhas, conheço a caldo de feijão, a capim e a fogo-pagô que é sem dúvida a mais bonita com suas penas formando xadrez. Hoje se pode ver a capim e a caldo de feijão, mas a fogo-pagô tornou-se uma raridade.
Fogo-pagã cantadeira é o macho; a fêmea somente dá duas repetições. O macho, se for bom de canto, emenda como cantiga de grilo. A rolinha é também posta no universo humano:
Fogo-pagô.
Maria abanou!
Estamos outra vez diante de papéis humanos, com a mulher na cozinha na tarefa de manter o fogo aceso, usando o abano de palha. Ao que me parece, é como se estivéssemos diante da necessidade de fazer com que os pássaros não permaneçam apenas pássaros, mas íntimos dos humanos. Por outro lado, tem-se um quê de mitologia nessa transferência de fala e de comportamento


Mas os pássaros também são utilizados para enunciar o entendimento do grande processo biológico da vida, como é o caso do sabiá. Escuto falar de sabiá-laranjeira, sabia-da-mata e sei que é bicho louco por pimenta, tanto é assim que quase todo apreciador do ardido já ouviu dizer: "Você parece uma sabiá!". Pois é por via desse sabia-gonga, que se tem a caracterização do ciclo alimentar:
Chover, chover
Pro capim crescer
Pro boi comer
Pro boi cagar
Pro sabiá esgravatar,
Sabiá-gongá, sabiá-gongá.
Há todo um diuturno embutido nessa rotina de capim, boi, bosta, sabiá. Mas o mundo de Benedito e Josefa, embora contenha implícita e explicitamente essa rotina, não é feito somente com ela. Pelo que chego a entender, existem diversas dimensões coexistindo e articulando-se na vida da Fazenda, e o casal pode estar em diversas delas.
No momento em que eu estava beirando esta conclusão, meu filho entra correndo na varanda e senta açodado na outra ponta do banco de pelar porco. A pressa era imensa e disse que um jacaré quase o atacava na beira do açude. É certo que ali tem um jacaré; disso não tenho qualquer dúvida e já andei procurando seu rastro e encontrei, pois o capim estava amassado e nunca poderia ser coisa de boi. Como pode ser visto, alguma coisa andava acontecendo, enquanto eu cismava.
Existe lugar comum que é adorável e um deles é perfeito: o mundo não para. De uma hora para outra, lá estava um jacaré diante de minha vida. Além do jacaré, o danadinho havia encontrado um ninho de engana-menino. Eu adoraria ter a possibilidade de escrever uma história do lugar-comum: ele é parte da construção da vida. O meu filho estava desenhando uma parte do cotidiano e, com ele, vinha a simplicidade de uma história que existia para ele e para mim, para o próprio jacaré e para tudo o mais que estava posto em relação.
No fundo, aqueles bichos eram bem mais do que apenas a natureza que os bichos têm. Eles estavam plenamente assentados no meu tempo, nas relações que eu estava vivendo e tudo na aparência de caótico demonstrava uma certa ordenação e integração. Isso me leva a pensar que não existe uma história absolutamente minha história; quer eu deseje ou não, de uma forma ou de outra, é sempre partilhada e tudo flui por conta das relações que me parecem, já em Hegel, estavam postas na direção da natureza e na direção dos outros-homens.
Elas, sim, as relações eram o fundamental e tinham sentido em mim; elas podiam guardar uma ordem lógica, uma arquitetura, mas não continham a vida que me fazia conhecer do sangue derramado pelo galo-de-campina. Era essa vida que me dava a possibilidade de transformar bichos em gente, e seria nessa possibilidade permanente de transformação que a história estava fundada e que o jacaré estava para mim, assim como eu estava para ele. Através do meu filho, ele havia saído do açude e agora estava sentado no banco de pelar porco. E interessante verificar que, além de transformar, dava-se a condição de deslocar.
Comecei a entender melhor a dupla Benedito e Josefa. Talvez tudo se fundasse na possibilidade de significar, propor e até mesmo dentro da simplicidade de atos e fatos, criar, construir, proteger um galo-de-campina, dar-lhe família, associá-lo a mim mesmo. Tudo estava ficando mais claro, pois agora eu podia transformar, deslocar e associar.
Surgia um universo de associações que me fazia entender o pitiguari dizendo “Quem partiu logo vem!”. Dizia a velha minha mãe, que o pitiguari cantando estava anunciando a vinda de alguém. A partir das associações eu podia proteger o galo-de-campina ou vitimar beija-flor, pois menino que mata beija-flor e come o coração fica com boa pontaria.
Era por essa categoria da associação que eu podia transformar o bem-te-vi em um demônio traidor de Cristo ou sacralizar a lavandeira, que como todos sabem, é encarregada de lavar os paninhos de Nossa Senhora. Também podia sentir o agouro da rasga-mortalha, ouvir o jegue dando as horas, entender o espanta-boiada como um vigia, ver um urubu cangueiro tomando conta do Sobrado nos lados da Capela, identificar a cagada do jacu com serviço malfeito.
Agora posso entender, perfeitamente, quando o compadre Geraldo da Mata do Rolo me dizia: “Compadre, o papa-capim tem muita ciência!“. Segundo ele, todo mundo deve ter um papa-capim em casa, pois ele apara a sorte. Se o dono da casa tem de morrer, quem morre primeiro é o papa-capim. Quando o Compadre Geraldo lá da Mata do Rolo me dizia que papa-capim tinha muita ciência, significava que tinha um conhecimento de cuja profundidade jamais poderíamos desconfiar.
Desses dias para cá, passei a respeitar intensamente um papa-capim e, o que eu via como um bicho miudinho de canto agradável passou a representar a ciência. Nesse sentido, Benedito era um cientista da mesma cepa do papa-capim, pois jamais haverá quem tão intensamente lide e conheça de lobisomem.


Isso me levou a um outro passo na direção do Benedito e da Josefa. Na hora em que eu construía as minhas crenças, não fazia gratuitamente, pois eu as vivia, tornava tudo real e dava-lhes formatação histórica ao considerá-las vivas. Deste banco de pelar porco, o mundo é diferente e não me causa qualquer surpresa saber que o tio Firmino perguntou seriamente a Seu Né Cavalcante se, de fato, existiu um tempo em que os bichos falavam. Não se trata de uma pergunta construída por ignorância: ao contrário, é fruto de uma perfeita sabedoria. Aquela pergunta significava que, no universo pessoal do Tio Firmino, todas as possibilidades para o mágico e o extraordinário estavam abertas. Ninguém saberá se ele saiu convencido com a resposta dada por Seu Né. Note bem: Tio Firmino era o dono do Bebedouro, pai da Comadre Myrian.
Toda a ciência montada em associações está na antiquíssima história do socó e do pica-pau, contada nos antigamente, por um velho carpina de passagem no Periperi O socó contratou com o pica-pau a construção de uma canoa e pagou adiantado. Ficou sem ela, pois até hoje o pica-pau vive escolhendo a madeira. Trapaceiros entre nós, trapaceiros entre os bichos
Resta uma pergunta o que seria mais importante, os bichos terem falado ou terem deixado de falar? Há uma necessidade de inventar os bichos, de tal forma que se pode humanizá-los. Seria impossível, pelo rasteio imediato da prova, que eles tivessem continuado e, assim, a resultante seria deixá-los enquanto tal, com a possibilidade de fantasiar e vez em quando a associação funcionar, não como simples recurso onomatopeico, mas como forma de inclusão nas relações em que se vive.
Assim, Theo posso estar errado, pretendo ver que tudo se engloba historicamente, nesse caso como a forma de significação sobre a relação homem/natureza integrada à relação dos homens entre si. Há em tudo uma sincronização, em que o aparente caótico atesta uma ordem própria. Amigo sou seduzido por um pequeno texto de Berger e Luckmann15 no que diz respeito à construção de significados. Talvez por ai, Theo se tenha um bom rumo para começar a verificar coisas do que é chamado de folklore e, sobretudo, precisar a ordem do saber.
Não sei bem como tudo começou sei apenas que começou a pintar um texto de Lima Barreto16, autor que, como você sabe, é de minha predileção. Pois, um dia, o Isaias Caminha estava a recordar e lembrou-se de sua família, de sua casa, à qual associou a Tia Benedita, uma preta velha, antiga escrava e que tinha por costume contar-lhe histórias. Pensei que ele ia sair para a chamada herança negra na cultura popular brasileira e que, efetivamente, existe. No entanto, foi com surpresa assumida que vi a Tia Benedita transmitindo coisas da Europa, mas, de repente, toda a Europa estava envolvida com o senso do cotidiano da velha negra e escrava Tia Benedita. Talvez, portanto, meu caro o folklore seja essa linha de arrumação que vai da cabeça à estrutura e vice-versa, palavrinha que sempre acho interessante.
Bom, vamos deixar o resto para outra oportunidade.
Um abraço e chega de mandar caju de graça; troco por agua de coco do seu sitio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário