Os missionários mórmons chegaram
em Maceió no dia 3 de fevereiro de 1966, vindos da capital sergipana, onde não
encontraram quem os quisesse ouvir. Os quatros rapazes traziam a mesma mensagem
de outros espalhados pelo mundo: de que Deus e Jesus Cristo tinham aparecido a
um garoto chamado Joseph Smith, o qual posteriormente organizou, seguindo
instruções de mensageiros divinos, a Igreja de Jesus Cristo novamente na Terra.
Fernando Pinheiro
Quem é quem
Fernando Pinheiro da Silva Filho
é professor de história e pesquisador da trajetória dos Santos dos Últimos Dias
no Brasil. Tem feito um notável esforço em reunir, preservar e compartilhar o
legado dos pioneiros mórmons brasileiros. Faz parte do LIER - Laboratório
Interdisciplinar de Estudo das Religiões da UFAL.
A FÉ E CULTURA DOS MÓRMONS EM ALAGOAS
Fernando Pinheiro
O
mormonismo encontra sua origem no nordeste dos Estados Unidos no início do século
XIX. Entre os milhares de fiéis que buscavam uma religião que lhes contentasse
os anseios de espiritualidade, estava a família Smith. O jovem Joseph Smith
Junior, entusiasmado por esse fervor e preocupado com sua condição espiritual, viu-se
confuso com os ensinamentos conflitantes das diversas religiões na região. Em
meio à inquietação extrema causada pelas controvérsias desses grupos
religiosos, Smith encontrou na Epístola de Tiago, primeiro capítulo, versículo
cinco, o seguinte: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus,
que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada’.
Numa
manhã do ano de 1820, de acordo com o seu próprio relato, dirigiu-se a um bosque e
ajoelhou-se para orar em voz alta à procura daquilo que tanto desejava. Naquele
instante, segundo conta, viu dois personagens, os quais caracterizou como
“gloriosos”; estavam em pé, no ar, diante dele. Um desses personagens
apresentou o outro como seu Filho Unigênito. Tal declaração fez o garoto
concluir estar na presença de Deus, o Pai, e de Jesus Cristo, seu Filho. O
Filho então proferiu ao garoto que qualquer uma das denominações existentes não
apresentava a “plenitude da verdade”, mas ensinava princípios religiosos
mesclados com filosofias humanas. Além disso, assegurou-lhe que, se
permanecesse firme em seu propósito, ao longo do tempo receberia mais luz e
verdade. Depois dessa primeira visão, Smith relatou ter recebido a visita de
muitos outros seres, os quais ele denominou de “anjos” que, de forma
esporádica, lhe trouxeram informações que iriam restaurar o conhecimento
religioso que havia sido perdido ao longo dos séculos. Um desses seres, Morôni,
entregou-lhe o registro antigo escrito sobre placas de ouro em um idioma
desconhecido na época. Joseph Smith teria traduzido o registro pelo “dom e
poder de Deus”. O livro é considerado pelos adeptos da religião um relato da
comunicação de Deus com os antigos habitantes das Américas. Todos esses
escritos foram citados e resumidos por um profeta-historiador chamado Mórmon,
nome pelo qual os seguidores dessa fé seriam conhecidos posteriormente. O Livro
de Mórmon é um “Outro Testamento de Jesus Cristo”, afirmam os membros dessa
igreja.
Uma
vez oficialmente organizada em 6 de abril de 1830, A Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias (doravante Igreja SUD) se desenvolveu rapidamente por
meio de um forte movimento missionário, o que causou desconfiança entre os
moradores dos condados vizinhos, e não tardou para que uma grande perseguição
fosse iniciada. Em 1844, os inimigos da Igreja passaram a conspirar de forma
mais intensa, a ponto de planejar a morte de Smith, acreditando que, se o
fizessem, destruiriam por completo aquela organização. No mesmo ano, Joseph
Smith, seu irmão Hyrum e outros líderes foram presos sob a acusação de rebelião
contra a ordem pública. Na noite de 26 de junho, a cadeia foi invadida por
aproximadamente duzentos homens armados. Joseph Smith e seu irmão foram
assassinados.
Logo
após a morte do Profeta Smith, multidões enfurecidas atacaram os mórmons, que
tiveram casas incendiadas e plantações devastadas. Diante dessa hostilidade,
desta vez liderados por Brigham Young, outro líder proeminente, determinaram
abandonar suas propriedades em busca de local onde pudessem viver sua religião
em paz. Iniciou-se, então, a travessia de mais de dois mil quilômetros pelo
deserto em direção às Montanhas Rochosas, alcançadas em 24 de julho de 1847. O
grupo se estabeleceu no Vale do Lago Salgado. A partir daí, passaram a espalhar
colônias por todo o oeste dos Estados Unidos, criando muitas comunidades no
estado de Utah e adjacências. No final do século XIX, os mórmons inteiravam 250
mil pessoas, de forma que a maioria morava em Utah, e um número modesto estava espalhado
em colônias em todo o oeste dos Estados Unidos. Em 1930, ainda era
majoritariamente norte-americano o número de membros da Igreja. O movimento
missionário se estendeu por outros continentes, chegando de forma mais
acentuada na América do Sul no início do século XX. Logo o mormonismo não mais
seria conhecido apenas como uma religião americana.
O
proselitismo no Brasil teve início em 1928 numa colônia de fazendeiros alemães
em Ipomeia, Santa Catarina. Como as famílias de imigrantes não falavam português,
o trabalho foi feito na língua germânica. Os primeiros conversos se filiaram à Igreja
SUD um ano depois, e, em menos de uma década, instalou-se uma missão mórmon no
Brasil. Contudo, o trabalho missionário limitava-se às regiões sul e sudeste do
país e a língua da missão era a alemã, até ser proibida durante o Estado Novo
de Getúlio Vargas. Isso forçou os missionários a aprenderem definitivamente o
português e expandir seu campo. Com a Segunda Guerra Mundial, houve um hiato no
trabalho de preconização do evangelho, pois os missionários tiveram de voltar para
os Estados Unidos e, somente em 1948, a Igreja SUD retomou suas atividades de
proselitismo no Brasil.
A
partir da década de 1960, a obra missionária alcançou o Nordeste do País, somando
certo sucesso na capital pernambucana, apesar do antiamericanismo causado pela
conjuntura da Guerra Fria. Tal experiência encorajou outros líderes mórmons a enviarem
seus missionários para diversas cidades nordestinas.
Os
missionários mórmons chegaram em Maceió no dia 3 de fevereiro de 1966, vindos
da capital sergipana, onde não encontraram quem os quisesse ouvir. Os quatros
rapazes traziam a mesma mensagem de outros espalhados pelo mundo: de que Deus e
Jesus Cristo tinham aparecido a um garoto chamado Joseph Smith, o qual
posteriormente organizou, seguindo instruções de mensageiros divinos, a Igreja
de Jesus Cristo novamente na Terra.
O
proselitismo mórmon era composto de atividades que envolviam abordagens com o
propósito de estimular nas pessoas o interesse por sua mensagem. Os
missionários passavam a maior parte do tempo nas ruas, onde se podia encontrar quem
quisesse ouvir suas mensagens por meio de palestras. Um dos primeiros
missionários em Maceió, o Élder Dwight Thomas Osborn, escreveu: ‘À medida que
começamos a procurar por novos membros, fomos para o Centro Cultural
Brasil-Estados Unidos, dirigido pelo Sr. Humberto Soares. Ele sugeriu que
considerássemos ensinar inglês, mas decidimos inicialmente continuar trabalhando.
Nossa primeira lição foi dada à família do Sr. Luís Pinto. Eles foram muito
simpáticos, mas não desejaram continuar. Todos nós ficamos bem doentes durante
este tempo, o que tornou difícil [o trabalho]. Contudo, logo superamos isso.”1
Logo
após sua chegada a esta capital nordestina, os missionários procuraram o jovem prefeito
Divaldo Suruagy, que, apesar de haver afirmado nunca ter ouvido falar em tal
crença, não deixou de comparecer posteriormente em alguns eventos da Igreja.
As
primeiras semanas de proselitismo das duas duplas de missionários revelaram que
o trabalho poderia ser difícil. Assim como em Aracaju, muitas pessoas ignoravam
o que tinham a dizer. Havia pouco interesse no que concernia a temas
religiosos. É importante perceber que a crença predominante nesse período era a
católica, a qual dividia espaço com uma pequena porção de protestantes. Após
dezenas de abordagens, algumas pessoas se mostraram receptivas à pregação, o
que culminou na sua associação ao mormonismo pelo rito do batismo. A primeira
reunião batismal em Alagoas ocorreu em 26 de maio de 1966, nas imediações da
Praia da Pajuçara e do Gogó da Ema, às 5 horas da manhã.
Após
o batismo de mais algumas famílias, foi estabelecido um grupo permanente, por
eles conhecido por Ramo Maceió. Os missionários alugaram uma casa para servir
como capela e local de atividades recreativas na Rua Oswaldo Sarmento, a poucos
metros da Catedral Metropolitana.
Os
esforços pela difusão pública das mensagens não cessaram. Os missionários
instalaram banners, com os dizeres “Já
leu o Livro de Mórmon?” sobre as duas ruas mais movimentadas da cidade. A
mesma pergunta era feita por locutores de rádio. Vários artigos a respeito do
estabelecimento e progresso da Igreja, além de visitas de líderes eminentes da
religião ao Ramo Maceió aparecerem nos jornais alagoanos. Enquanto um jornal se
preocupava em publicar notícias sobre as transferências dos missionários e
novos chamados eclesiásticos no “Ramo Mórmon em Maceió”, o outro anunciava “Mórmons Não São Espiões Americanos. Afirmou
Loyd R. Hicken Ao Jalagoas”. Com toda essa publicidade, houve certo
incômodo de alguns sacerdotes católicos e líderes protestantes, comportamento definido
entre os missionários como uma “curiosidade saudável”.
Contudo, a igreja católica se demonstrou
preocupada com o pequeno grupo de três famílias que se haviam convertido à fé
preconizada por Joseph Smith. O padre Hélio Lessa Sousa fazia sermões contra a
Igreja SUD. Mais tarde, alguns membros perderam seus empregos por estarem
“associados” com os missionários mórmons.
A
Igreja Batista Betel também participou de certa perseguição aos santos dos
últimos dias alagoanos. Os batistas distribuíram convites para uma palestra
intitulada “Esclarecimentos sobre a Igreja Mórmon”. De acordo com os mórmons
que estavam presentes na palestra, os líderes batistas fizeram um verdadeiro
serviço de desinformação.
De
igual modo, os membros da Igreja SUD se depararam com oposições à nova crença
entre seus familiares. A alteração do estilo de vida incomodou os parentes.
Festas domingueiras não tinham mais espaço na nova vida dos conversos, uma vez
que observavam o domingo como o “Dia do Senhor”. Essa introdução de novos
hábitos, posturas e costumes é um reflexo dos fundamentos doutrinários da
Igreja SUD, os quais são apoiados na crença da revelação e profetas, no
relacionamento familiar eterno, na lei da castidade, em uma lei de saúde, além
de algumas orientações oriundas do cristianismo primitivo. Os membros do sexo
masculino recebem o sacerdócio, que acreditam ser a autoridade para agir em
nome de Deus. A Igreja é dirigida e liderada por meio dessa autoridade.
Por
mais dois anos o Ramo Maceió desfrutou de algum progresso. Ele conheceria,
contudo, um período de reclusão, em que veria suas portas se fecharem
temporariamente. No final dos anos 1960, menos de cinco anos desde o início da
Igreja na cidade, o andamento do ramo começou a ser minado. A frequência de
membros e visitantes não estava satisfatória. Em 1969, o ramo tinha 68 membros
alistados. Um crescimento excelente se não tivesse sido afetado por uma evasão
surpreendente nas reuniões, em que a frequência média era de oito pessoas,
incluindo crianças.
No
início dos anos 1970, o clima político instaurado no Brasil começou a afetar os
vistos para a entrada dos missionários americanos no país. A política da
restrição de vistos, somada à falta de batismos e ao número insuficiente de
portadores do sacerdócio preparados, fez com que Ramo Maceió fosse fechado,
voltando à sua atividade meia década depois. Neste intervalo de tempo, algumas
famílias conseguiram permanecer na crença, fazendo reuniões em sua própria casa
e frequentando atividades no Recife.
Depois do hiato de cinco anos, a Igreja SUD voltaria de forma definitiva
para Alagoas. Dessa vez, ela se desenvolveria aqui de modo ininterrupto por longo
tempo. Muito desse crescimento se deu pela “revelação” de 1978, anunciada pelo Presidente
da Igreja, Spencer W. Kimball, a qual tornou
acessível o sacerdócio para todos os homens “dignos”.
Com essa nova orientação, o número de membros triplicou
e outros ramos foram criados em cerca de dois anos, gerando uma nova
configuração administrativa na Igreja. O que era conhecido inicialmente como
Ramo Maceió, tornou-se Distrito Maceió2 e, posteriormente, em
janeiro de 1982, Estaca Maceió3.
Agora a
Igreja não cessou de se expandir. No início de 1990, ela
já havia se expandido para o oeste de Alagoas, chegando ao agreste. Com o
progresso da obra missionária na região, a cidade de Arapiraca viu ser
construída sua capela mórmon quatro anos depois. No mesmo período Palmeira dos
Índios foi alcançada pelos missionários, tendo obtido sucesso no proselitismo.
Desde o
estabelecimento dos mórmons em Alagoas, a Igreja construiu 16 capelas na
capital alagoana e 4 no interior. Atualmente, em todo o Estado estão contados
um pouco mais de 16.600 santos dos últimos dias, sendo quase 14.000 na capital.
A
religião organizada nos EUA do início do século XIX encontrou entre os
maceioenses certa resistência inicialmente, mas foi ganhando carisma e espaço
no panorama religioso limitado de uma Maceió dos anos 1960. O trabalho missionário
fundamentado no Novo Testamento se mostrou eficaz na evangelização e
permanência de conversos, mesmo durante o período de ausência dos missionários,
em que os hábitos e costumes do mormonismo permaneceram entre os membros da
Igreja SUD. Após esse período, a religião se estabeleceu de forma definitiva no
cenário alagoano.
AJUDA
HUMANTÁRIA
A Igreja
de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias tem a contínua responsabilidade de abrandar
o sofrimento humano e promover a autossuficiência em todo o mundo. Ela apoia e
desenvolve vários programas sociais com o intuito de melhorar a vida de
centenas de milhares de famílias em que os recursos econômicos, naturais e
sociais são escassos, e constituem óbice para a autossuficiência.
Em agosto
de 2000 foi organizado no Brasil o Mãos que Ajudam, um programa perpétuo de
ajuda humanitária que movimenta milhares de mórmons e outros voluntários. O
programa tem como parceiros empresas privadas, instituições religiosas, órgãos governamentais,
veículos de comunicação e Organizações Não Governamentais (ONGs). Tais ações já
favoreceram cerca de duzentas cidades e todas as capitais brasileiras. O
programa realiza: amparo a asilos, creches, hospitais e orfanatos; reformas em
escolas públicas; recuperação e limpeza de parques, praças e praias; doação de
sangue; bem como ajuda material e mão de obra voluntária em casos de calamidade
pública e emergência. Desde 2000 o programa Mãos que Ajudam atua efetivamente em
Alagoas seguindo os mesmos tipos de ações já citadas.
O
PROGRAMA MISSIONÁRIO
O
programa missionário da Igreja SUD é provavelmente uma de suas peculiaridades
mais conhecidas. Em duplas do mesmo sexo, esses jovens são observados nas ruas
de centenas de cidades pelo mundo, somando um contingente de mais de 70.000 rapazes
e moças, entre 18 e 25 anos, espalhados em 422 missões. Atualmente existem 86
missionários servindo em Alagoas. Aos homens é dado o título de “Élder”; às mulheres,
o título de “Síster”. Como o trabalho missionário é voluntário, eles custeiam a
própria missão, não recebendo nenhuma renumeração por seus serviços.
LIBERDADE
RELIGIOSA
A
intolerância religiosa tem assolado várias partes do mundo, afligindo adeptos
das mais variadas religiões. Viver princípios de crença tem sido pretexto para
preconceitos, perseguições, ofensas e, em alguns casos, mortes.
Em todo o
Brasil, a Igreja SUD tem promovido uma série de eventos em prol da liberdade
religiosa. A iniciativa tem oferecido devocionais com a participação de membros
de outras religiões, numa tentativa de fortalecer o direito à liberdade
religiosa, previsto no Artigo 5º da nossa Constituição Federal.
Em
Maceió, os líderes eclesiásticos SUD promovem esporadicamente atividades com o
objetivo de fortalecer seus laços de amizade com outras religiões, sociedade
civil e com o poder público.
GENEALOGIA
A
pesquisa dos antepassados é um dos mais populares passatempos no mundo. Não
importa a nacionalidade ou religião, muitos apreciam descobrir suas origens. Porém,
para os santos dos últimos dias, pesquisar a história da família tem
significado ainda maior: eles acreditam que as famílias podem continuar unidas depois
desta vida. À vista disso, dedicam-se ao estudo genealógico no intuito de fortalecer
seus laços familiares.
Desde
1894, os mórmons se esforçam para coletar e compartilhar registros genealógicos.
Graças à cooperação de arquivos de governos, bibliotecas e igrejas, eles têm a
maior coleção de registros de família do mundo, com dados referentes a nascimento,
casamento e morte de mais de três bilhões de pessoas falecidas, disponíveis de
forma gratuita para o público. O serviço é fornecido pelo FamilySearch5,
organização sem fins lucrativos patrocinada pela Igreja. Em parceria com a
Arquivo da Cúria Metropolitana de Maceió, o FamilySearch está digitalizando os
livros dos batismos e casamentos realizados em Maceió desde o século XIX até a
atualidade. O trabalho já tinha sido feito até meados da primeira metade do
século XX. Agora, graças ao apoio do Arcebispo Dom Antônio Muniz, serão
indexados e disponibilizados para todos de forma gratuita.
O
interessado por mais informações pode se dirigir a um dos Centro de História da
Família espalhados pelas capelas mórmons em Maceió, Arapiraca e Palmeira dos
Índios.
NOTAS
[1]
Carta para o autor.
Maceió, 2016. Colchetes adicionados.
[2]
Os membros da Igreja SUD são organizados em congregações. Pequenas congregações
são chamadas de ramos. Quando um número suficiente de ramos tiver sido organizado,
é formado um distrito.
[3]
De acordo com Doutrina e Convênios, um dos livros canônicos da Igreja SUD, as
estacas da Igreja são estabelecidas como “uma defesa e um refúgio” para os
santos últimos dias. O conceito estaca procede das profecias de Isaías, que
anteviu a Sião dos últimos dias como uma tenda fixada por estacas. De forma
geral, as estacas são semelhantes às dioceses da igreja católica.
[4]
11ª Regra de Fé.
[5]
Mais informações em familysearch.org
REFERÊNCIAS
A BÍBLIA Sagrada.
AMORIM, Nádia Fernanda Maia de. Os Mórmons em Alagoas: Religião e relações
raciais. São Paulo: FFLCH/USP, 1986.
BERRETT, William Edwin. A Igreja Restaurada. São Paulo: CEB,
1964.
DOUTRINA E CONVÊNIOS. A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Salt Lake
City, 1981.
GIVENS, Terryl L. BARLOW, Philip L. (Ed.) The Oxford Handbook of Mormonism. New York: Oxford University
Press, 2015.
GROVER, Mark LeRoy. Mormonism in
Brazil: Religion and dependency in Latin America. Dissertação (Ph.
D. em História) – Indiana University, Bloomington, 1985.
HINCKLEY, Gordon B. A Verdade Restaurada. São
Paulo: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1979.
O LIVRO DE MÓRMON. A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Palmyra, 1830.
SILVA FILHO, Fernando Pinheiro da. A História do Evangelho Restaurado em
Alagoas. Maceió, 2017.
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