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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Mórmons: presença e história em Alagoas





Os missionários mórmons chegaram em Maceió no dia 3 de fevereiro de 1966, vindos da capital sergipana, onde não encontraram quem os quisesse ouvir. Os quatros rapazes traziam a mesma mensagem de outros espalhados pelo mundo: de que Deus e Jesus Cristo tinham aparecido a um garoto chamado Joseph Smith, o qual posteriormente organizou, seguindo instruções de mensageiros divinos, a Igreja de Jesus Cristo novamente na Terra. Fernando Pinheiro



Quem é quem
Fernando Pinheiro da Silva Filho é professor de história e pesquisador da trajetória dos Santos dos Últimos Dias no Brasil. Tem feito um notável esforço em reunir, preservar e compartilhar o legado dos pioneiros mórmons brasileiros. Faz parte do LIER - Laboratório Interdisciplinar de Estudo das Religiões da UFAL.


 


A FÉ E CULTURA DOS MÓRMONS EM ALAGOAS
Fernando Pinheiro

O mormonismo encontra sua origem no nordeste dos Estados Unidos no início do século XIX. Entre os milhares de fiéis que buscavam uma religião que lhes contentasse os anseios de espiritualidade, estava a família Smith. O jovem Joseph Smith Junior, entusiasmado por esse fervor e preocupado com sua condição espiritual, viu-se confuso com os ensinamentos conflitantes das diversas religiões na região. Em meio à inquietação extrema causada pelas controvérsias desses grupos religiosos, Smith encontrou na Epístola de Tiago, primeiro capítulo, versículo cinco, o seguinte: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada’.
Numa manhã do ano de 1820, de acordo com o seu próprio relato, dirigiu-se a um bosque e ajoelhou-se para orar em voz alta à procura daquilo que tanto desejava. Naquele instante, segundo conta, viu dois personagens, os quais caracterizou como “gloriosos”; estavam em pé, no ar, diante dele. Um desses personagens apresentou o outro como seu Filho Unigênito. Tal declaração fez o garoto concluir estar na presença de Deus, o Pai, e de Jesus Cristo, seu Filho. O Filho então proferiu ao garoto que qualquer uma das denominações existentes não apresentava a “plenitude da verdade”, mas ensinava princípios religiosos mesclados com filosofias humanas. Além disso, assegurou-lhe que, se permanecesse firme em seu propósito, ao longo do tempo receberia mais luz e verdade. Depois dessa primeira visão, Smith relatou ter recebido a visita de muitos outros seres, os quais ele denominou de “anjos” que, de forma esporádica, lhe trouxeram informações que iriam restaurar o conhecimento religioso que havia sido perdido ao longo dos séculos. Um desses seres, Morôni, entregou-lhe o registro antigo escrito sobre placas de ouro em um idioma desconhecido na época. Joseph Smith teria traduzido o registro pelo “dom e poder de Deus”. O livro é considerado pelos adeptos da religião um relato da comunicação de Deus com os antigos habitantes das Américas. Todos esses escritos foram citados e resumidos por um profeta-historiador chamado Mórmon, nome pelo qual os seguidores dessa fé seriam conhecidos posteriormente. O Livro de Mórmon é um “Outro Testamento de Jesus Cristo”, afirmam os membros dessa igreja. 
 Uma vez oficialmente organizada em 6 de abril de 1830, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (doravante Igreja SUD) se desenvolveu rapidamente por meio de um forte movimento missionário, o que causou desconfiança entre os moradores dos condados vizinhos, e não tardou para que uma grande perseguição fosse iniciada. Em 1844, os inimigos da Igreja passaram a conspirar de forma mais intensa, a ponto de planejar a morte de Smith, acreditando que, se o fizessem, destruiriam por completo aquela organização. No mesmo ano, Joseph Smith, seu irmão Hyrum e outros líderes foram presos sob a acusação de rebelião contra a ordem pública. Na noite de 26 de junho, a cadeia foi invadida por aproximadamente duzentos homens armados. Joseph Smith e seu irmão foram assassinados.
Logo após a morte do Profeta Smith, multidões enfurecidas atacaram os mórmons, que tiveram casas incendiadas e plantações devastadas. Diante dessa hostilidade, desta vez liderados por Brigham Young, outro líder proeminente, determinaram abandonar suas propriedades em busca de local onde pudessem viver sua religião em paz. Iniciou-se, então, a travessia de mais de dois mil quilômetros pelo deserto em direção às Montanhas Rochosas, alcançadas em 24 de julho de 1847. O grupo se estabeleceu no Vale do Lago Salgado. A partir daí, passaram a espalhar colônias por todo o oeste dos Estados Unidos, criando muitas comunidades no estado de Utah e adjacências. No final do século XIX, os mórmons inteiravam 250 mil pessoas, de forma que a maioria morava em Utah, e um número modesto estava espalhado em colônias em todo o oeste dos Estados Unidos. Em 1930, ainda era majoritariamente norte-americano o número de membros da Igreja. O movimento missionário se estendeu por outros continentes, chegando de forma mais acentuada na América do Sul no início do século XX. Logo o mormonismo não mais seria conhecido apenas como uma religião americana.
O proselitismo no Brasil teve início em 1928 numa colônia de fazendeiros alemães em Ipomeia, Santa Catarina. Como as famílias de imigrantes não falavam português, o trabalho foi feito na língua germânica. Os primeiros conversos se filiaram à Igreja SUD um ano depois, e, em menos de uma década, instalou-se uma missão mórmon no Brasil. Contudo, o trabalho missionário limitava-se às regiões sul e sudeste do país e a língua da missão era a alemã, até ser proibida durante o Estado Novo de Getúlio Vargas. Isso forçou os missionários a aprenderem definitivamente o português e expandir seu campo. Com a Segunda Guerra Mundial, houve um hiato no trabalho de preconização do evangelho, pois os missionários tiveram de voltar para os Estados Unidos e, somente em 1948, a Igreja SUD retomou suas atividades de proselitismo no Brasil.
A partir da década de 1960, a obra missionária alcançou o Nordeste do País, somando certo sucesso na capital pernambucana, apesar do antiamericanismo causado pela conjuntura da Guerra Fria. Tal experiência encorajou outros líderes mórmons a enviarem seus missionários para diversas cidades nordestinas.
Os missionários mórmons chegaram em Maceió no dia 3 de fevereiro de 1966, vindos da capital sergipana, onde não encontraram quem os quisesse ouvir. Os quatros rapazes traziam a mesma mensagem de outros espalhados pelo mundo: de que Deus e Jesus Cristo tinham aparecido a um garoto chamado Joseph Smith, o qual posteriormente organizou, seguindo instruções de mensageiros divinos, a Igreja de Jesus Cristo novamente na Terra.
O proselitismo mórmon era composto de atividades que envolviam abordagens com o propósito de estimular nas pessoas o interesse por sua mensagem. Os missionários passavam a maior parte do tempo nas ruas, onde se podia encontrar quem quisesse ouvir suas mensagens por meio de palestras. Um dos primeiros missionários em Maceió, o Élder Dwight Thomas Osborn, escreveu: ‘À medida que começamos a procurar por novos membros, fomos para o Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, dirigido pelo Sr. Humberto Soares. Ele sugeriu que considerássemos ensinar inglês, mas decidimos inicialmente continuar trabalhando. Nossa primeira lição foi dada à família do Sr. Luís Pinto. Eles foram muito simpáticos, mas não desejaram continuar. Todos nós ficamos bem doentes durante este tempo, o que tornou difícil [o trabalho]. Contudo, logo superamos isso.”1      
    

Logo após sua chegada a esta capital nordestina, os missionários procuraram o jovem prefeito Divaldo Suruagy, que, apesar de haver afirmado nunca ter ouvido falar em tal crença, não deixou de comparecer posteriormente em alguns eventos da Igreja.
As primeiras semanas de proselitismo das duas duplas de missionários revelaram que o trabalho poderia ser difícil. Assim como em Aracaju, muitas pessoas ignoravam o que tinham a dizer. Havia pouco interesse no que concernia a temas religiosos. É importante perceber que a crença predominante nesse período era a católica, a qual dividia espaço com uma pequena porção de protestantes. Após dezenas de abordagens, algumas pessoas se mostraram receptivas à pregação, o que culminou na sua associação ao mormonismo pelo rito do batismo. A primeira reunião batismal em Alagoas ocorreu em 26 de maio de 1966, nas imediações da Praia da Pajuçara e do Gogó da Ema, às 5 horas da manhã.
Após o batismo de mais algumas famílias, foi estabelecido um grupo permanente, por eles conhecido por Ramo Maceió. Os missionários alugaram uma casa para servir como capela e local de atividades recreativas na Rua Oswaldo Sarmento, a poucos metros da Catedral Metropolitana.


Os esforços pela difusão pública das mensagens não cessaram. Os missionários instalaram banners, com os dizeres “Já leu o Livro de Mórmon?” sobre as duas ruas mais movimentadas da cidade. A mesma pergunta era feita por locutores de rádio. Vários artigos a respeito do estabelecimento e progresso da Igreja, além de visitas de líderes eminentes da religião ao Ramo Maceió aparecerem nos jornais alagoanos. Enquanto um jornal se preocupava em publicar notícias sobre as transferências dos missionários e novos chamados eclesiásticos no “Ramo Mórmon em Maceió”, o outro anunciava “Mórmons Não São Espiões Americanos. Afirmou Loyd R. Hicken Ao Jalagoas”. Com toda essa publicidade, houve certo incômodo de alguns sacerdotes católicos e líderes protestantes, comportamento definido entre os missionários como uma “curiosidade saudável”.
Contudo, a igreja católica se demonstrou preocupada com o pequeno grupo de três famílias que se haviam convertido à fé preconizada por Joseph Smith. O padre Hélio Lessa Sousa fazia sermões contra a Igreja SUD. Mais tarde, alguns membros perderam seus empregos por estarem “associados” com os missionários mórmons.
A Igreja Batista Betel também participou de certa perseguição aos santos dos últimos dias alagoanos. Os batistas distribuíram convites para uma palestra intitulada “Esclarecimentos sobre a Igreja Mórmon”. De acordo com os mórmons que estavam presentes na palestra, os líderes batistas fizeram um verdadeiro serviço de desinformação. 


De igual modo, os membros da Igreja SUD se depararam com oposições à nova crença entre seus familiares. A alteração do estilo de vida incomodou os parentes. Festas domingueiras não tinham mais espaço na nova vida dos conversos, uma vez que observavam o domingo como o “Dia do Senhor”. Essa introdução de novos hábitos, posturas e costumes é um reflexo dos fundamentos doutrinários da Igreja SUD, os quais são apoiados na crença da revelação e profetas, no relacionamento familiar eterno, na lei da castidade, em uma lei de saúde, além de algumas orientações oriundas do cristianismo primitivo. Os membros do sexo masculino recebem o sacerdócio, que acreditam ser a autoridade para agir em nome de Deus. A Igreja é dirigida e liderada por meio dessa autoridade.
Por mais dois anos o Ramo Maceió desfrutou de algum progresso. Ele conheceria, contudo, um período de reclusão, em que veria suas portas se fecharem temporariamente. No final dos anos 1960, menos de cinco anos desde o início da Igreja na cidade, o andamento do ramo começou a ser minado. A frequência de membros e visitantes não estava satisfatória. Em 1969, o ramo tinha 68 membros alistados. Um crescimento excelente se não tivesse sido afetado por uma evasão surpreendente nas reuniões, em que a frequência média era de oito pessoas, incluindo crianças.
No início dos anos 1970, o clima político instaurado no Brasil começou a afetar os vistos para a entrada dos missionários americanos no país. A política da restrição de vistos, somada à falta de batismos e ao número insuficiente de portadores do sacerdócio preparados, fez com que Ramo Maceió fosse fechado, voltando à sua atividade meia década depois. Neste intervalo de tempo, algumas famílias conseguiram permanecer na crença, fazendo reuniões em sua própria casa e frequentando atividades no Recife.
Depois do hiato de cinco anos, a Igreja SUD voltaria de forma definitiva para Alagoas. Dessa vez, ela se desenvolveria aqui de modo ininterrupto por longo tempo. Muito desse crescimento se deu pela “revelação” de 1978, anunciada pelo Presidente da Igreja, Spencer W. Kimball, a qual tornou acessível o sacerdócio para todos os homens “dignos”.
 Com essa nova orientação, o número de membros triplicou e outros ramos foram criados em cerca de dois anos, gerando uma nova configuração administrativa na Igreja. O que era conhecido inicialmente como Ramo Maceió, tornou-se Distrito Maceió2 e, posteriormente, em janeiro de 1982, Estaca Maceió3.
Agora a Igreja não cessou de se expandir. No início de 1990, ela já havia se expandido para o oeste de Alagoas, chegando ao agreste. Com o progresso da obra missionária na região, a cidade de Arapiraca viu ser construída sua capela mórmon quatro anos depois. No mesmo período Palmeira dos Índios foi alcançada pelos missionários, tendo obtido sucesso no proselitismo.
Desde o estabelecimento dos mórmons em Alagoas, a Igreja construiu 16 capelas na capital alagoana e 4 no interior. Atualmente, em todo o Estado estão contados um pouco mais de 16.600 santos dos últimos dias, sendo quase 14.000 na capital.
A religião organizada nos EUA do início do século XIX encontrou entre os maceioenses certa resistência inicialmente, mas foi ganhando carisma e espaço no panorama religioso limitado de uma Maceió dos anos 1960. O trabalho missionário fundamentado no Novo Testamento se mostrou eficaz na evangelização e permanência de conversos, mesmo durante o período de ausência dos missionários, em que os hábitos e costumes do mormonismo permaneceram entre os membros da Igreja SUD. Após esse período, a religião se estabeleceu de forma definitiva no cenário alagoano.
AJUDA HUMANTÁRIA

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias tem a contínua responsabilidade de abrandar o sofrimento humano e promover a autossuficiência em todo o mundo. Ela apoia e desenvolve vários programas sociais com o intuito de melhorar a vida de centenas de milhares de famílias em que os recursos econômicos, naturais e sociais são escassos, e constituem óbice para a autossuficiência.
Em agosto de 2000 foi organizado no Brasil o Mãos que Ajudam, um programa perpétuo de ajuda humanitária que movimenta milhares de mórmons e outros voluntários. O programa tem como parceiros empresas privadas, instituições religiosas, órgãos governamentais, veículos de comunicação e Organizações Não Governamentais (ONGs). Tais ações já favoreceram cerca de duzentas cidades e todas as capitais brasileiras. O programa realiza: amparo a asilos, creches, hospitais e orfanatos; reformas em escolas públicas; recuperação e limpeza de parques, praças e praias; doação de sangue; bem como ajuda material e mão de obra voluntária em casos de calamidade pública e emergência. Desde 2000 o programa Mãos que Ajudam atua efetivamente em Alagoas seguindo os mesmos tipos de ações já citadas.
O PROGRAMA MISSIONÁRIO



O programa missionário da Igreja SUD é provavelmente uma de suas peculiaridades mais conhecidas. Em duplas do mesmo sexo, esses jovens são observados nas ruas de centenas de cidades pelo mundo, somando um contingente de mais de 70.000 rapazes e moças, entre 18 e 25 anos, espalhados em 422 missões. Atualmente existem 86 missionários servindo em Alagoas. Aos homens é dado o título de “Élder”; às mulheres, o título de “Síster”. Como o trabalho missionário é voluntário, eles custeiam a própria missão, não recebendo nenhuma renumeração por seus serviços. 
LIBERDADE RELIGIOSA
A intolerância religiosa tem assolado várias partes do mundo, afligindo adeptos das mais variadas religiões. Viver princípios de crença tem sido pretexto para preconceitos, perseguições, ofensas e, em alguns casos, mortes.
Em todo o Brasil, a Igreja SUD tem promovido uma série de eventos em prol da liberdade religiosa. A iniciativa tem oferecido devocionais com a participação de membros de outras religiões, numa tentativa de fortalecer o direito à liberdade religiosa, previsto no Artigo 5º da nossa Constituição Federal.
Em Maceió, os líderes eclesiásticos SUD promovem esporadicamente atividades com o objetivo de fortalecer seus laços de amizade com outras religiões, sociedade civil e com o poder público.
GENEALOGIA

A pesquisa dos antepassados é um dos mais populares passatempos no mundo. Não importa a nacionalidade ou religião, muitos apreciam descobrir suas origens. Porém, para os santos dos últimos dias, pesquisar a história da família tem significado ainda maior: eles acreditam que as famílias podem continuar unidas depois desta vida. À vista disso, dedicam-se ao estudo genealógico no intuito de fortalecer seus laços familiares.
Desde 1894, os mórmons se esforçam para coletar e compartilhar registros genealógicos. Graças à cooperação de arquivos de governos, bibliotecas e igrejas, eles têm a maior coleção de registros de família do mundo, com dados referentes a nascimento, casamento e morte de mais de três bilhões de pessoas falecidas, disponíveis de forma gratuita para o público. O serviço é fornecido pelo FamilySearch5, organização sem fins lucrativos patrocinada pela Igreja. Em parceria com a Arquivo da Cúria Metropolitana de Maceió, o FamilySearch está digitalizando os livros dos batismos e casamentos realizados em Maceió desde o século XIX até a atualidade. O trabalho já tinha sido feito até meados da primeira metade do século XX. Agora, graças ao apoio do Arcebispo Dom Antônio Muniz, serão indexados e disponibilizados para todos de forma gratuita.
O interessado por mais informações pode se dirigir a um dos Centro de História da Família espalhados pelas capelas mórmons em Maceió, Arapiraca e Palmeira dos Índios.
NOTAS
[1] Carta para o autor. Maceió, 2016. Colchetes adicionados.
[2] Os membros da Igreja SUD são organizados em congregações. Pequenas congregações são chamadas de ramos. Quando um número suficiente de ramos tiver sido organizado, é formado um distrito.
[3] De acordo com Doutrina e Convênios, um dos livros canônicos da Igreja SUD, as estacas da Igreja são estabelecidas como “uma defesa e um refúgio” para os santos últimos dias. O conceito estaca procede das profecias de Isaías, que anteviu a Sião dos últimos dias como uma tenda fixada por estacas. De forma geral, as estacas são semelhantes às dioceses da igreja católica.
[4] 11ª Regra de Fé.
[5] Mais informações em familysearch.org
REFERÊNCIAS
A BÍBLIA Sagrada.
AMORIM, Nádia Fernanda Maia de. Os Mórmons em Alagoas: Religião e relações raciais. São Paulo: FFLCH/USP, 1986.
BERRETT, William Edwin. A Igreja Restaurada. São Paulo: CEB, 1964.
DOUTRINA E CONVÊNIOS. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Salt Lake City, 1981.
GIVENS, Terryl L. BARLOW, Philip L. (Ed.) The Oxford Handbook of Mormonism. New York: Oxford University Press, 2015.
GROVER, Mark LeRoy. Mormonism in Brazil: Religion and dependency in Latin America. Dissertação (Ph. D. em História) – Indiana University, Bloomington, 1985.
HINCKLEY, Gordon B. A Verdade Restaurada.  São Paulo: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1979.
O LIVRO DE MÓRMON. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Palmyra, 1830.
SILVA FILHO, Fernando Pinheiro da. A História do Evangelho Restaurado em Alagoas. Maceió, 2017.

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