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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

A lagoa vista lá de cima, no Pilar.

  Estas fotos foram tiradas no dia 27 de novembro de 2017, de pontos que se encontram na descida para a cidade, em um dia de domingo, por volta das duas horas da tarde.

Sempre tive fascinação pelo Pilar, talvez pela musiquinha que diz: se não chover, amanhã vou passear; comprar farinha lá  feira do Pilar!
Eu ia mais ao Pilar quando a Olindina era viva; era uma antiga costureira, na verdade modista, que sabia de muita coisa sobre a vida alheia.
Eu ia pra asa dela e tome prosa a tarde inteira. Morreu e sempre me lembro dela.
Quando eu ia chegando no Pilar, sempre parava neste ponto e ficava olhando. Neste dia, eu me impressioneis mais com as árvores e comecei a pensar no que varia um viajante do século XIX ao ver a paisagem e as árvores.

Foi assim que nasceu esta foto que lidou com o que, para mim, era ainda paisagem do século XIX. As árvores especialmente no lado direito parece com coisas de Debret, Eu poderia imitar? Foi a pergunta que me invadiu.


Nesta outra, está o descampado para a Lagoa e jamais seria possível no século XIX; é como se a natureza estivesse com o cabelo cortado suru.






É catolé ou ouricuri? Olê leiô Pilar! Olê leió Adeus Pilar!  Cantavam isto quando eu era menino. 
Nunca foi escrita uma história das lagoas; elas existem, são faladas mas nada se sabe efetivamente sobre os tempos que viveram! 

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