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sábado, 6 de agosto de 2016

Aldjane Oliveira. Identidade religiosa afrobrasileira



 


Esta identidade afro-religiosa, quanto mais conquistar seu espaço e seu devido respeito, terá também mais visibilidade, podendo então participar com mais força e reconhecimento dos espaços sociais, assim como se fazer presente no jogos dos poderes e da representatividade.

 As identidades periféricas, como a afro-religiosa, se apresentam como uma ameaça à identidade hegemônica, ou seja, a identidade dos brancos e cristãos, pois esta é normatizada, tida como natural e única, e as demais são tidas como indesejáveis.
       
 Aldjane de Oliveira, natural de Joaquim Gomes–AL.  Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Alagoas- UFAL, pós-graduada em Gestão Educacional pelo CEAP, Especialista em Antropologia pela UFAL e Mestranda em Antropologia pela UFS. É professora de Sociologia no nível médio. 

              Este é o último número do texto de Aldjane sobre as religiões afro-brasileiras, com base em seu Trabalho de Conclusão de Curso e que foi orientado pela Professora Raquel Rocha.

        Agradecemos a possibilidade de realizar esta divulgação e


esperamos que Campus tenha contribuído para a divulgação de mais um estudo sobre as religiões afrobrasileiras em Alagoas,  sendo de notar que a temática negra está tendo uma evidência, que jamais teve anteriormente na produção intelectual de nosso mundo alagoano.


Construção da identidade dos afro-religiosos:

dificuldades para o processo de auto-afirmação


             



Este é o terceiro artigo direcionado à temática afro-religiosa apresentada aqui no Campus, mais uma vez explico que este texto que se segue foi retirado do Trabalho de Conclusão de Curso, em decorrência da Graduação em Ciências Sociais-Licenciatura, foi adaptado para a presente publicação. O trabalho original teve como título: Construção da identidade dos afro-religiosos na cidade de joaquim gomes-al: dificuldades para o processo de auto-afirmação, foi apresentado em 2011 no ICS/UFAL. Frequentemente me refiro aos negros como herdeiros culturais das religiões de matriz africanas, não é minha pretensão, contudo, excluir os brancos que são adeptos destas religiões, apenas faço recorte e coloco o negro como principal sujeito.

  O ser humano quer sim, ser o melhor, ser o agradável, ser elogiado, ser bem visto e destas ultimas características citadas não se tem registros na história  dos afro-brasileiros até o século XX, onde a partir de então abre-se algumas exceções de pouquíssimos autores da segunda metade do século XX e da primeira década deste século, onde então, já se tem registros de obras e projetos que valorizam a cultura e a religiosidade do povo negro.

Sendo assim, é difícil se afirmar afro-religioso numa sociedade extremamente discriminatória e que afasta dela mesma, de seus círculos sociais, aqueles que “não condizem com sua linha de normalidade”, aquele que é diferente do padrão cristão, em termos de religião.

A identidade afro-religiosa também divide espaço com as outras esferas da vida social dos praticantes desta religião, recebendo influências do cotidiano, da convivência em comunidade, inclusive com pessoas de outras religiões, o que implica em choque de crenças e, assim, numa certa disputa da “veracidade” de cada religião.

Em uma obra organizada por Tomaz Tadeu da Silva (2000), KATHRYN WOODWARD diz sobre a identidade:



A identidade está vinculada também a condições sociais e materiais. Se um grupo é simbolicamente marcado como inimigo ou como tabu, isso terá efeitos reais porque o grupo será socialmente excluído e terá desvantagens materiais [...] O social e o simbólico referem-se a dois processos diferentes, mas cada um deles é necessário para a construção e a manutenção das identidades. A marcação simbólica é o meio pelo qual damos sentidos a praticas e relações sociais, definindo, por exemplo, quem é excluído e quem é incluído. É por meio da diferenciação social que essas classificações da diferença são “vividas” nas relações sociais (2000, p. 14).



Tais condições sociais e materiais acima referidas, gostaríamos aqui de remetê-las à questão do grau de escolaridade. No caso dos praticantes de religião afro-brasileira percebemos que as condições materiais precárias estão intrinsecamente a eles associadas, e que ali perduram como uma  espécie de herança cultural, uma vez que a indisponibilidade  de tempo para os estudos é uma realidade para muitos, por necessitarem primeiramente do trabalho. São, assim, estigmatizados duas vezes, pela marcação simbólica do meio social e pela diferenciação ou estratificação social.

Uma vez que os herdeiros culturais das religiões afro-brasileiras são descendentes de seres  humanos que foram escravizados, de negros descriminados e de excluídos que, por sua vez, sempre na história deste país não tiveram muita oportunidade de mobilidade social, os negros e seus descendentes sempre tiveram que driblar as péssimas condições materiais, onde na maioria das vezes não puderam optar pelos estudos, abrindo mão destes pela sobrevivência, permanecendo, assim, quase sempre à margem da sociedade.

O afro-religioso é socialmente marcado de forma negativa e este, se não tem um certo grau de instrução (já que a maioria não teve a oportunidade de se instruir), parece-me ser mais difícil rebater ou defender-se de preconceito no cotidiano, das agressões verbais e não verbais sofridas no dia-a-dia, pois falta-lhe, muitas vezes, argumentos de defesa e até status para tanto, faltando-lhe, também, muitas vezes, clareza para explicar sobre seu próprio eu, e mesmo auto-estima para declarar com orgulho suas origens e sua identidade.

E sabemos que esta auto-estima está diretamente ligada à imagem que é produzida socialmente e ao reconhecimento da mesma. No entanto, o que houve até pouco tempo atrás na história do Brasil foi simplesmente uma rejeição e uma negação da temática em questão.

 Em outros casos há situações que desembocam em agressões verbais descabidas de ambas as partes, mas sem uma real argumentação, ou ainda há, o que é visto com mais freqüência e colocado em prática,  o silêncio: “ eu faço o meu e cada um faça o seu”.

 O que temos entre os afro-religiosos é uma memória coletiva que se tenta preservar e um refazer cotidiano de sua religiosidade. A memória coletiva dos afro-religiosos resistiu e resiste até hoje entre os mesmos, portanto, por sua vez, faz parte da memória nacional, inegavelmente, e por mais que alguns reneguem, rejeitem, continuarão - a cultura e a religiosidade negra - presentes na memória nacional, pois quer queira quer não, não se apaga o passado e nem a história, por mais que se tente. A memória permanecerá, pois é fato que o negro de um modo geral contribuiu, construiu a nação em suas diversas formas e sentidos. Sobre memória coletiva e memória nacional, ORTIZ coloca:



A memória coletiva é da ordem da vivência, a memória nacional se refere a uma história que transcende os sujeitos e não se concretiza imediatamente no seu cotidiano. O exemplo do candomblé e do folclore mostrou a necessidade de a tradição de manifestar enquanto vivencia de um grupo social restrito; a memória nacional se situa em outro nível, ela é vinculada à história e pertence ao domínio da ideologia [...] A memória coletiva se aproxima do mito, e se manifesta, portanto, ritualmente. A memória nacional é da ordem da ideologia, ela é o  produto de uma história social, não da ritualização da tradição. Enquanto a história ela se projeta para o futuro e não se limita a uma reprodução do passado  considerado como sagrado (1985, p. 135).



Portanto, por mais que alguém não seja adepto ou que não aceite a cultura e a religiosidade negra no Brasil, mesmo assim estas referências são história e patrimônio social e cultural do país; o negro, sua religião seus costumes etc., são a imagem do país representado lá fora.

Sobre a identidade dos umbandistas, Birman (1983),  diz que há um preço social a se pagar, a partir do enfretamento cotidiano, pois são frequentemente vistos como pessoas suspeitas, sofrendo por vezes acusações. Em contrapartida, o afro-religioso  busca cotidianamente uma outra face, ele luta para ser visto como uma pessoa de respeito, incapaz de fazer o mal.



Apesar de cultivar uma imagem social positiva e próxima aos valores dominantes, nem por isso abre mão daquilo que na sua identidade social lhe traz tantos problemas – a sua relação com as forças sobrenaturais identificadas negativamente pela sociedade. Há, portanto, um problema que é de difícil solução; entre ficar com a imagem de sua pessoa ligada aos seres e poderes da periferia e permanecer com uma identidade social não estigmatizada, o umbandista pretende ficar com as duas alternativas [...]  o umbandista escolhe conviver com os mais variados perfis e poderes de seus santos, independentemente do nível moral atribuídos a eles (1983, p. 61-62).



Esta passagem de Birman é de fundamental importância para nosso estudo, pois mostra claramente dois pontos que não podem ser esquecidos; a autora menciona um preço social a se pagar quando se é afro-religioso e que é a marca, o estigma de ser o que é, em contra partida este mesmo se esforça, partilhando assim dos valores dominantes, para ser visto como pessoa honesta e que cumpre com seus deveres.

E Birman observa isso como quase um conflito interno do umbandista, se não fosse a possibilidade de optar pelas duas coisas: ser uma pessoas bem vista e ser também simultaneamente ligado a “seres e poderes periféricos”. Fazendo assim o que sempre fez desde que chegaram de seus antepassados ao Brasil, que é resistir culturalmente e conviver pacificamente, desde que não lhes incitem.


Fica claro, então, a forma de ser de um modo geral dos afro-religiosos, há um certo grau de  coexistência de identidades, onde uma não anula a outra, pelo contrário, convivem. Pois o que existe é uma pessoa que tem uma herança cultural e religiosa e que a exerce e esta mesma pessoas também faz parte e está inserida em uma sociedade que tem seus valores e seu modo de ser. E que por sua vez, quase como artistas, aprendem a lidar e a vivenciar essas circunstâncias de forma admirável, mesmo que em sua maioria não tenha clareza e nem consciência deste fato. 

Portanto, o povo adepto das religiões de matriz africana tem uma herança cultural e religiosa e conserva ou renova suas práticas, moldando-se e interagindo com o meio externo, acompanhando de certa forma, as transformações sociais, porém também zelando pela sua religiosidade.

Uma vez que a sociedade adquire novas experiências e características, esta mesma sociedade certamente em maior ou menor grau se modifica, porém prevalecendo a cultura local. Sobre isto, queremos aqui utilizar o conceito de resiliência cultural, que pode ser entendido como um tipo de resistência de cultura local, apesar das influências externas:



O conceito de resiliência cultural pode ser definido como a capacidade de um sistema (ecológico, econômico, social) para absorver as tensões criadas por perturbações externas, sem que se altere (MUNN, 1979). Adaptando o conceito de resiliência ecológica ao campo cultural, se propõe [...] que “resiliência cultural” é a capacidade que uma determinada comunidade tem de resistir a mudanças quando colocada em contato com culturas diferentes, preservando seu patrimônio cultural. Não é o caso da cultura de uma determinada comunidade permanecer intacta (uma vez que isso é impossível), mas está relacionada à permanência de certos códigos simbólicos partilhados por esse grupo que se mantêm mesmo após a forte influência de uma cultura de fora, o que frequentemente ocorre quando uma comunidade se torna uma destinação turística (PAIVA, 2010, p. 17).



Na citação acima o termo comunidade é usado para designar aqueles que resistem às influências externas, aqui compreendemos comunidade como grupo religioso. Neste caso, os afro-religiosos, que sofre impactos de todos os lados, que é até coagido, mas que resiste às imposições sociais e preserva seus símbolos e significados religiosos. No caso aqui estudado, queremos observar que apesar de todas investidas das ditas influências, a Yalorixá D. Lia oscilou por alguns momentos para o protestantismo, mas ao fim retornou à sua religiosidade, resistindo a tudo isso e contribuindo, assim, para a preservação dos códigos afro-religiosos e reafirmando-se enquanto tal.

Tadeu da Silva, ao trabalhar a questão da identidade e da diferença, diz que estas são impostas, que não convivem harmoniosamente; afirma também que na disputa pela identidade estão envolvidas ainda disputas por recursos simbólicos e materiais, elas estão em conexão com as relaçoes de poder: a afirmação da identidade e a enunciação da diferença traduzem o desejo dos diferentes grupos sociais assimetricamente situados, de garantir o acesso privilegiado aos bens sociais. ( SILVA, 2000, p.81).

 Isto é de suma importância para a discussão que aqui está sendo colocada, pois remete a linhas acima colocadas, sobre relacionar a questão da identidade a questões materiais, de status, de poder e reconhecimento social. Percebe-se uma luta maior pelo reconhecimento da identidade afro-religiosa em grandes centros urbanos, onde por sua vez há, inegavelmente, uma maior discussão e articulação e, principalmente, um certo grau de clareza sobre a seriedade do reconhecimento dessa identidade.

Esta identidade afro-religiosa, quanto mais conquistar seu espaço e seu devido respeito, terá também mais visibilidade, podendo então participar com mais força e reconhecimento dos espaços sociais, assim como se fazer presente no jogos dos poderes e da representatividade.

 As identidades periféricas, como a afro-religiosa, se apresentam como uma ameaça à identidade hegemônica, ou seja, a identidade dos brancos e cristãos, pois esta é normatizada, tida como natural e única, e as demais são tidas como indesejáveis.

            Vemos então o espaço desigual de luta por reconhecimento e respeito à identidade afro-religiosa, pois esta, como minoria, é apontada como negativa, sem representação nos meios sociais que detêm o poder, seja este econômico, social ou político. A identidade hegemônica não precisa de defesa, não precisa lutar por ela mesma, apenas está imposta e aceita pela maioria, consequentemente esta maioria reprime e rejeita as outras possíveis identidades para permanecer em seu posto bastante confortável, enquanto “a identidade oficial”.

 Contudo, sabemos perfeitamente que a identidade não é algo pronto e acabado, ela é constituída por heranças culturais e sociais, influências do meio em que se vive, por aceitação e por escolhas ao longo do processo de formação do sujeito e para tal as sanções sociais, negativas ou positivas, têm grande influencia na percepção, aceitação e consolidação da identidade do sujeito, neste caso na identidade religiosa do sujeito.

 No decorrer desta pesquisa, não foi surpresa constatar que historicamente houve e ainda há uma desvalorização do negro na sociedade brasileira, que há comprovadamente preconceitos e discriminações arrasadores que tentam diminuir a importância cultural e a religiosidade dos negros; também colocamos no decorrer deste trabalho que tudo aquilo que é relacionado ao negro é negativizado pela sociedade, portanto, nada é bom se vem deles, isso é o que frequentemente é alardeado aos quatros ventos, disseminando o preconceito e a intolerância aos afro-religiosos.

 E para fortalecer as praticas discriminatórias aos afro-religiosos, conhecimentos de teorias raciais do século XX e das áreas da psicologia e da psiquiatria vêm reforçar ideologias que estigmatizam as práticas da religiosidade de matriz africana, como a questão da possessão, vista como doença mental pelos últimos.

Assim sendo, queremos enfatizar a questão de que com o processo histórico construído no Brasil a respeito das religiões de matriz africana e seus adeptos, por gerações, tais segmentos passaram e ainda passam por descréditos, desvalorização e associação com algo demoníaco, o que estigmatiza estas práticas de forma injusta, sem escrúpulos e com falsas argumentações, garantindo aos brancos manterem suas costumadas posições sociais, de poder e de controle.

Portanto, queremos aqui deixar claro que estudar a construção da identidade afro-religiosa é algo que requer um cuidado, uma atenção para com o passado, pois não é uma problemática que começou hoje, pelo contrário, é algo que vem se emaranhando há tempos; e toda a carga de preconceito sofrido por gerações anteriores também atinge às novas gerações, pois o preconceito é transmitido na educação das crianças, já; os país têm medo  que os filhos sofram as mesmas retaliações que eles. Há certo receio em se afirmar adeptos de uma orientação afro-religiosa em ambientes onde se sabe que será alvo de mais preconceito. Contudo é necessário uma valorização do indivíduo praticante da religiosidade afro-brasileira, justamente para que tais práticas de discriminações tenham um fim na nossa sociedade brasileira.

Há pessoas que praticam a discriminação e nem sabem o porquê; também o preconceito se transforma em herança cultural; muitos que praticam isto, não sabem argumentar sobre tais atitudes, com exceção dos neopetencostais, que afirmam não aceitar a religião afro-brasileira, por acreditarem ser algo do demônio e, portanto, algo reprovável e a ser eliminado, destruído.

O negro -e tudo que é seu- estiveram na sociedade brasileira marginalizados desde o início da nossa história, com poucas ou nenhuma chance de estudar e de exercer a mobilização e a mobilidade social. É fato que há um grande índice de analfabetismo em Alagoas, e que as taxas mais preocupantes se localizam justamente nas camadas pobres da população que são compostas, majoritariamente, por negros e pardos. Então, a baixa escolaridade ou a ausência completa dela somada à variação de idade, faz crescer ainda mais os níveis de exclusão, influenciando diferentes formas de preconceito.

Por exemplo, os filhos-de-santo mais velhos, como já dissemos, não caracterizam como preconceito as discriminações sofridas, mas sim como “fofocas e falatórios” das pessoas que não gostam deles e de suas práticas; já os mais jovens, que de certa forma tiveram mais contato com a educação formal, caracterizam sim como preconceito os falatórios e piadinhas dirigidos contra eles; o grau de escolaridade interfere diretamente nas formas dessa percepção.

A ocupação do espaço social do negro, e no caso do campo afro-religioso, o priva do convívio social mais amplo, afastando-o do todo da sociedade, prejudicando-o, assim, em sua formação e na sua participação social; e quando há um contato maior, com outros segmentos da sociedade, muitas vezes o indivíduo adepto de uma religião afro-brasileira não se sente confortável para declarar sua religiosidade. Pois é difícil se afirmar enquanto tal numa sociedade extremamente discriminatória.

Falta muitas vezes aos afro-religiosos uma certa clareza sobre sua identidade religiosa, talvez uma maior reflexão sobre o assunto; afinal de contas, ao afirmar-se como tal há um preço social a pagar, enfrentar os olhares tortos, os preconceitos, as discriminações, muitas vezes as exclusões, o estigma negativo de ser filho-de-santo nesta sociedade de preconceitos e desigualdades extremadas.

As exemplo da Yalorixá D. Lia, que aqui foi citada como ponto de referência para tratar da identidade afro-religiosa, que por quatro vezes  se inclinou para o protestantismo, por motivo aqui interpretado como sendo pelo preconceito, discriminação e piadas a ela dirigidas.

A identidade não é algo pronto e acabado, ela está em constante construção, em constantes ajustes, pois alguém pode ser de religiões de matriz africanas, freqüentar terreiro e não se afirmar enquanto tal; talvez posteriormente esta pessoa possa se afirmar, há uma linha de diferença entre o ser e o afirmar-se. A identidade é constituída pelo meio, por herança cultural, influenciada pelas retaliações, práticascotidianas  e, finalmente, por escolhas.



BIBLIOGRAFIA



BIRMAN, Patrícia. O que é Umbanda? São Paulo: Brasiliense, 1983.



DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 2003.



HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade; Tradução: Tomaz Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro- 11ª ed. – Rio de Janeiro: DP & A, 2006.



ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.



PAIVA, Marina Mujica. Resposta Local ao Turismo: Resiliência Cultural e Desenvolvimento local no Povoado do Pontal de Coruripe. Maceió: PPGDMA/UFAL, 2010.



WOODWARD, Kathryn. “Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual”. In. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais/ Silva, Tomas Tadeu da Silva (org.). Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.






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