Sou um grande fanzão do cidadão que canta esta música e, especialmente, o que me vidra nela é a poética, é a sutileza como a dizer que o belo deve fluir na mais absoluta simplicidade. Por conta desta música, tenho uma escultura de uma casaca de couro pendurada em meu escritório; quando quero ir embora, ela me segura no sertão e no mundo que me fez os sonhos de criança. Então, esta postagem é em homenagem a minha casaca de couro.
Jackson do Pandeiro é um sujeito genial; a forma quase apressada com que conduz a música leva a que se ande, realmente, pelas veredas do Pajeú do sertão.
Talvez, somente que tenha vivido estes caminhos e tenha a intimidade com a casaca de couro entenda a razão desta minha fixação. Tá ela ali pendurada e eu grudado às Alagoas e nunca, apesar dos convites, desejei sair.
Mas devo confessar uma coisa: gosto mais da música cantada por Zé Gonzaga, irmão de Luiz Gonzaga, sanfoneiro bem melhor do que o irmão famoso.
Para os não iniciados, a música diz:
Cantando as duas na teia!
Clique e chegue no Pajeú do sertão
Veja a casaca
https://www.youtube.com/watch?v=6irga7zCEvE
Procure ouvir a música.
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