Minha irmã, covardemente assassinada |
Se
eu recordo, qualquer caminho para o Juazeiro era longe. Os romeiros costumam
cantar dolentemente, o quanto de estrada
falta para chegar, muitas vezes o sol nasce e torna a nascer, e o Juazeiro
parece perdido na fumaça da terra. Fui de carro; imagine nos tempos de Tio
Lourencinho e dos irmãos Dondon e Dionísio.
Minha caderneta de lembranças e pendências com a vida (II)
Luiz Sávio de Almeida
Sumário
Onde se fala sobre o que se
pretende
Onde se fala sobre como Fausto
voltou para Capela
Onde se fala um pouco sobre
Fausto
Onde se fala
sobre as andanças do Tio Cícero
Onde se fala sobre o que se
pretende
Talvez este
trecho deveria ter sido escrito no primeiro grupo de lembranças que publiquei.
Não fiz e há tempo agora. São anos juntando informações e lembranças.
Decidi começar a publicá-las, como se eu
fosse buscar o passado e conta-lo, seguindo uma linha que foi aberta pelo primo
e brilhante historiador que foi o Wenceslau de Almeida. Ele publicou alguns
artigos, inclusive, que passam pela história da família, na revista do
Instituto Histórico. Wenceslau era um erudito sobre a história do vale do
Paraíba e, em particular, da área da antiga Atalaia, da qual, até finais do
século XIX, Capela era um povoado.
Foi da década
de vinte do XX, que Wenceslau começou um levantamento da genealogia da família,
coletando dados de cartório, ouvindo fontes em conversa e disto gerou o que
conheci como Caderneta do Wenceslau, uma pequena caderneta de anotar compras em
bodega, tipo conta corrente. O meio onde escrevia deu nome à escrita. Ainda vi
este material, certo dia em que fui com Eustáquio Moreira à casa do Coronel
José Otávio para uma conversa. Não sei com quem anda o rico acervo fotográfico
que existia na João de Deus, a usina que comandava a economia da Capela,
Cajueiro e parte de Atalaia.
O Eustáquio
Moreira copiou a parte referente à família dele e tembém vi e copiei o que ele
montou. Era a caderneta do Eustáquio, primo, irmão da Áurea, casada com o Pedro Macário do Metro de Ouro,
loja de tecidos na Moreira e Silva em Maceió. Da tia Terezinha conheci o Aberal
e o Zé Augusto. Ele era – salvo engano – pracista e nos visitava em Penedo.
Parece que ambos foram para o Rio de Janeiro. Acho que a Antônia, prima, copiou parte do trabalho do Eustáquio e acrescentou
informações. Quem tem os cadernos dela é o filho: o Hélio da Gameleira. Falavam
que o Efigênio escreveu também uma caderneta, mas o filho me confirmou que não.
O Cícero da
Capela deve ter anotado muita coisa; faleceu. O Soriano também: ambos faleceram. Talvez o registro que tenha ficado e de alta
importância é o chamado livro do véio Pedro, irmão do Wenceslau que o ofereceu
ao coronel Zé Otávio. Quando o coronel morreu, o livro escafedeu-se, mas estava
guardado com o Tonho Moreira. O Duda
Moreira recuperou, mandou datilografar e repassou para nós; recebi uma cópia
dada ao Sérgio Moreira.
Tudo isto faz
parte de um grande conjunto de informações, mas privilegia Almeidas, pouco
existindo sobre os Albuquerque Pontes. Sei que há um trabalho recente e que foi
feito pelo pessoal do Clóvis, segundo me disse a Solange, filha dele e minha
prima em segundo grau. No entanto, conheço livros de Ieda, prima, filha da Tia
Lurdes, trabalhos do Rosival e do Roberval, filhos de Tio Lourenço. Há também
um outro importante trabalho da prima
Sonia Xavier de Araujo-Ulrich.
Papai escreveu
um livro sobre sua vida e assim fez o Aloísio Costa Melo, primo dele e filho de
Tio Pedrinho. Tio Pedrinho também escreveu suas memórias. Faz tempo, meu pai
adoentado, eu sempre estive com ele em torno de duas horas por dia e muitas
vezes eram todo o sábado e todo o domingo. Haja histórias e mais histórias da
Capela e de outros cantos. Um dia ele me
pediu para escrever a história da Capela. Disse que faria e comecei a tomar
notas e, além do mais, tenho mania de pegar dados sobre curiosidades que me
aparecem.
Assim foi
brotando a ideia de escrever esta caderneta de lembranças, deixando os assunto
chegarem sem consultar a esquemas e sem
ter preocupações acadêmicas; deveriam ser notas que fossem escritas a pedido do
momento e que muitas das observações e anotações guardadas sobre o contexto do
tema fossem aproveitadas. Cheira um pouco ao modo narrativo que Tio Pedrinho
ensinou para fazer folheto de feira. Tio Pedrinho ensinou a meu pai que me ensinou a arte do folheto de feira.
Minha primeira publicação foi um deles e intitulado voto não se vende e
consciência não se compra, publicado pelo Serviço de Assistência Rural da
Arquidiocese de Natal. O segundo foi um
folheto intitulado As dores do gigante ou a fachada do Brasil, escrito em
parceria com meu Compadre Chico Traira,
já falecido. Vendíamos nas feiras do Rio Grande do Norte.
Dele, não
ficou qualquer registro; do primeiro, tem-se, mas o segundo ficou enterrado nas
feiras do Rio Grande do Norte. Dos folhetos, ficou a mania de querer brincar
com a narrativa; ter um objetivo, mas
andar por desvios e desvios e sempre voltando ao tema. Acho que isto, esta
forma de escrever define este relato de lembranças e, nele, por opção, jamais
ter como base uma escrita acadêmica. No fundo, estarão as lembranças a mim
repassadas e as minhas próprias recordações de vida, vez em quando entrando na
história a que vou chamar do prosaico,
com informações que foram anotadas sobre objetos e situações de nosso dia
a dia.
Onde se fala sobre como Fausto
voltou para Capela
Fausto de Almeida |
Imprensado
em Maceió, na pobreza da Rua do Cisco, cinco filhos nas costas – Dondon tinha menino encarrilhado – Fausto vai
ter de voltar para Capela, baixar a cabeça, contar com a ajuda que será dada
pela Vidinha e pelo Major, irmão da Dondon. Montam outra bodega e a casa ainda
hoje existe, perto do Major que era onde está o Clube. Haviam descoberto, mais uma vez, a repetição
do caminho para Fausto Vieira de Almeida: ele teria de ser bodegueiro e agora,
esperar pelos bons dias de feira, longe do mercado, quase em frente ao Torquato
Cabral, o belíssimo grupo da admirável Capela.
Era
pelos lados do grupo, que vivia a Dindinha Belmina, linda, cabelão descendo
pela cintura, oitão do grupo e passagem para a beira do rio. Andava cega,
quando a vi. Casinha, acho de porta e
janela, caso me recorde direito. Se não
fosse cega, era abrir a janela e ver o rio ou a pracinha em frente ao grupo.
Pois bem, Fausto volta para a Capela e o que fazer da vida? Ser domesticado
mesmo como bodegueiro; do que ele poderia viver numa cidade como Capela naquele
tempo? Se hoje é difícil, imagine como era.
Sei
que vai vender jogo de bicho, ser cambista.
Minha mãe ajuda o pai e andava preenchendo pule. Sei que vai ser fiscal
municipal da feira, espécie de sinecura de baixo ganho e sei, também, que vai
ser porteiro do Cine Ceci da Capela, onde Carlito e o Boca Larga faziam dezenas
de risos, com a música saltitante do Maestro Chico Caetano. Passar fome, não
passaria que Vidinha estava ali, na primeira fila.
Onde se fala um pouco sobre
Fausto
E
pouco se vai falar da vida do velho Fausto Vieira de Almeida, salvo que não
ligava para nada, apesar de ser um homem muito bom. Então, dos defeitos,
somente o roubar e o beber não existiam. Rabo de saia era seu maior encanto:
passava uma e dando a ordem, o velho Fausto correspondia e tudo isto, enquanto
tinha uma mulher honesta, pudica e guardada em casa à sua espera. Dondon sofria
com Fausto; e lá vinha a obrigação de dar de comer aos filhos e tudo escorado
em uma máquina de costura, que muitas vezes era apenas uma imagem para dizer
que o irmão ajudava.
A
velha Dondon pegava fogo igual a busca-pé, com extrema facilidade e acho até que
Fausto matava com delicadeza, ou na unha como se costuma dizer. Tinha dia que
ela começava a gritar e ele dizia baixinho: “Peste!”. Aí é que a Dondon
desembestava: ”Fale alto! Tenha coragem! O povo vai pensar que sou doida!”.
Aperreios, talvez, de um amor aos
gritos. Separar? Loucura naqueles tempos; era virar uma mulher a um passo da
difamação e aí os dois seguiam as ruas da Capela com suas tristes ou alegres
afirmações de vida.
Fausto
era calado e Dondon era de arranco. Pavio curto ou vida sofrida? Quem sabe? Não
exitava em colocar cinturão com cartucheira nos quartos e sair procurando uma conversa sincera com lobisomem. Tinha um bicho sem vergonha
que estava correndo e era até de dia, luz do sol acesa. É que um danado
inventou de vir andar na Capela e ficar espiando as meninas, as moças tomarem
banho no Poço do Pai Pedro. É muita safadeza... E parece que tudo foi no tempo
do Juca Malta como delegado, homem duro, sem moleza, não aguentava prosa viesse
de onde. Papai trabalhou com ele e contava histórias interessantes. Pois o lobisomem sumiu para ninguém mais dar
notícia, desapareceu assim, misterioso como chegou.
Contam
que vovô teve uma amizade até de botar casa; Dondon soube, levantou e foi lá e tocou fogo
na casa da mulher que nunca mais viu sombra do Fausto, pois rumou para o
oriente médio, numa saída de rabo de foguete. Destemida, sem dúvida, aguentava
tranco e talvez fosse bem mais aguerrida de que Fausto. Uma vez, salvou a vida
da filha de morte certa na mão de um ladrão. Não fosse Dondon, a querida tia estaria morta.
O ladrão amarrou um arame na porta e por dentro: fechou. Dondon escuta os gritos e arromba a porta com
arame e tudo. O ladrão corre e imagine o que passou no coração da Dondon ao ver
a filha ensanguentada por conta das facadas que levou. Ladrão deu ás de Villa
Diego e fugiu para a rua. Tio Lourenço ouviu os gritos e veio correndo e pegou o ladrão, dando-se uma história que
é melhor parar por aqui.
Tio Lourenço era magrinho, mas brabo que nem
um siri na lata e somente tinha um canivete no bolso; assim mesmo, era de apontar
lápis. Havia um tipo de canivete, onde se usava as lâminas de barbear que já
haviam passado no rosto: cega. Quebrava a metade, encaixava em um suporte e
isto deu para vadear no ladrão. A Gillete azul deve ter ficado vermelha. Veja
que da barba, a Gillete passou para outro uso, ela que foi criada por volta de
1900, vivia junto com um pequeno pote e um pincel de fazer barba, substituindo
a navalha que se amolava numa correia, e tirando dinheiro dos barbeiros, numa
popularização que deve ter começado a se fazer depois da I Guerra Mundial.
É claro que se
usava a navalha em casa. Mas a Gillete era bem mais prática; meu pai tinha um
estojo bonito e logo pela manhã, após banhar-se, colocava o creme do rosto e
passava a lâmina; não era tarefa difícil, mas havia a necessidade de tomar
cuidado para não arrancar os tamboques; tarefa mais delicada era escanhoar, a mão
esticando a pele e a outra passando a lâmina, examinando-se sempre por onde
ficava pelo e ele era cortado na contra mão. Chato era quando a barba tinha redemoinho.
Tinha tempo de menino tirar a barba; era quando os fiapos já ficavam
incomodando e estava pelos fins da mudança de voz.
Pouco
vou saber a mais sobre meu avô. Mamãe, que era louca por ele, dizia que era o
homem mais bonito do mundo e falava de peito cheio sobre ele; sentia uma
verdadeira adoração, mas sempre tinha a ressalva no comportamento, o não ligar
para a casa. Seria verdade? Sei que até a notícia de sua morte passa pelo
inverossímil: meio dia, tomou um caldo cana picado, mergulhou no Pai Pedro e já
saiu roxo, tal o ramo do estupor. Na verdade. Pelo que sei, foi um baita
câncer, aquela doença que mata aleijando. Sumiu Fausto Vieira do mundo dos
vivos. Nem mesmo a catacumba achei no cemitério da Capela. Disseram-me que se
enterrou na cova de um parente. Mostraram. Será? Pois este era Fausto, um
grande mistério na vida e na morte.
Onde se fala sobre o casamento de
Maria José
Maria José de Almeida |
Dondon, se
teve outros amores, eu não sei. Apenas, na rua, andava de luto fechado, toda
vestida de um preto forte; em casa, roupa mais à vontade, meio cinza, meio
viúva já descansada. E assim foi por anos, até morrer, indo à Igreja, missal na
mão, curvada para o tempo. Minha mãe
casou de surpresa e quando disse à vovó que iria sentar praça ao lado do Manué, a velha rebateu: “Mas minha filha,
você tem coragem de casar com um homem mais pobre do que você?”. Casar de
surpresa era bom. Não se gastava
dinheiro, opção de pobre, casava e depois comunicava aos amigos; era diferente
do casar fugida. Pois foi assim que se deu o casamento da Maria José do Fausto
mais Dondon com Manué. Mamãe arrastou o padrinho Zé com ela, foram à Igreja e
casaram: ela e Manué.
Manué tinha comido uma tremenda poeira de vida;
agora, a Igreja o abraçava, mas já não era tão pobre assim, já havia colocado
as asas de fora e poderia sustentar a mulher.
Tomaria o rumo do Quebrangulo e já deveria ser Secretário da Prefeitura
da Capela. Era um exagero chamá-lo pobretão. Nem sei para onde foram depois que
casaram. Pai morava na Rua de Cima, conhecido lugar de pobreza; acho que morava
com a Donana, sua irmã por parte de pai, que depois rumaria para o Rio de
Janeiro por onde criaria os filhos. Pouco sei da Donana, minha tia, mas sei que
era uma pessoa notável, abandonando tudo na Capela e correndo para o Rio a fazer,
bem dizer, uma nova família nas bandas de Niterói. Era a mãe do Heitor, primo e
grande amigo de meu pai. Nesta época, seu irmão José de Almeida era dos ricos
das Alagoas e ela nem psiu deu: foi embora.
Os filhos de
Dondon iam encontrando seus próprios caminhos; o primeiro morreu e se chamava
Bartolomeu; o segundo, Cícero Romão Batista, viveu bangolando na Capela e tomou
o destino do Rio de Janeiro, com o primo Dário que o levou com a autorização da
Dondon e o ingressou no Partido Comunista sem a autorização dela, para imenso
desgosto da velha minha avó. Tia Nini já havia casado com o Tio Isaís; Maria José tomou seu rumo com o Manué, Lurdes
vai ser Mestra Rural e vai viver em Limoeiro de Anadia, com Dondon e Lourenço
que, acho, era o caçula, o ponta de rama. Maria José de Almeida também era
Mestra Rural, curso tirado no Torquato Cabral.
Conheci o Tio
Cícero ainda no Rio de Janeiro. Diz a Jurema minha prima e filha dele que estou
errado, mas acho que foi numa loja de vender meias e chamada Olga. Meu pai foi
resolver uns negócios e me levou com ele. Tudo terminado, fomos conversar com
Tio Cícero, que nesta altura já era casado com a Tia Antônia, pessoa de raiz
familiar na Serra Talhada do sertão de Pernambuco. Os dois estão enterrados
aqui em Maceió.
Chegamos lá,
perguntamos por ele, e ninguém respondia e passa tempo, até que papai diz ser
cunhado dele e dá mais uns toques;
então, como seria no cinema, Tio Cícero abre a cortina, sai e dá um
espanto: “Manoel!”. Depois me abraçou e tudo ficou assim na minha cansada
cabeça. A Dondon e sua filha Lurdes conseguem trazê-lo de volta para o
aconchego do lar alagoano e vem com a metade dos filhos e o resto faz aqui
mesmo, dentre eles a minha primíssima Jurema.
Eu gostava
dele e muito. Fui ao enterro. Ele me chamava de Comandante e, quando bem
velhinho, quase se arrastava pelo meio do mundo. Era baixinho, meio peralta,
bigode, a cara da Dondon, se minha avó
usasse bigode. Sempre foi muito bom comigo e vezes filei a boia de sua
casa. Ele tinha uma estante, onde guardava seus livros da Editorial Progresso,
publicados com o ouro de Moscou. Herdei a sua coleção das obras de Lenine. Acho
que ele tinha, também, as de Stalin. Tio Cícero foi em cana; não sei se levou
umas pitombadas. Dondon morria de agonia e rezava para o menino ter juízo; acho
que esteve preso no tempo em que o Zé Maria, primo, estava também, para as amarguras
da mãe que chorava suas desventuras.
Nem preciso
dizer que estamos diante do Santo Padre do Juazeiro e que o nome do tio era
resultado da fé que Dondon vivia, espécie de catolicismo que não acreditava nas
loucuras que se diziam com meu padrinho. Dondon foi ao Juazeiro; saiu da
Capela, montada em um cavalo e rumou para o Cariri; acho que foi com Salvador,
pessoa de confiança e fogueteiro na Capela. Na mesma oportunidade e não sei se
foram juntos, viajou o Major Dionísio com destino à Meca. Dizem que o Padrinho
pegou na beca do Major, deu-lhe uns sopapos e ninguém soube como o Santo
adivinhou a traição que doía na Tia Vidinha. O Padrinho quando pegava bela
beca, era como se excomungasse e ele tinha a força no sangue vertido na boca da
beata Maria Araújo.
Fazia tempo,
que morava no Juazeiro um santo homem de nossa família: Tio Lourencinho. Eu o
conheci quando ele voltou para Alagoas; vestia caqui, um lenço vermelho no
pescoço e passava o dia lendo livros sagrados. Vendeu tudo o que tinha e foi
para o Juazeiro onde montou uma casa de santos e se fez da intimidade do
Padrinho. Casou com a Tia Mocinha e tiveram um filho: Paulo. Paulo morreu quando andava com os burros pelo
sertão, a chuva caiu num de repente, a água do rio engrossou e ele não teve
tempo de sair do caminho que antes estava seco e esturricado. Tio Lourenço
morreu, parece, em Viçosa, refém da marrada de uma vaca braba que pegou nos
quartos lá dele.
Quem o trouxe
de volta foi a bondade do Clóvis, filho do Antônio Toledo de Albuquerque.
Clóvis era primo de minha mãe e ele sabendo das dificuldades de vida do tio,
mandou chama-lo e foi assim que ele terminou se findando por aqui. Parece que a
Tia Mocinha enterrou-se para onde parte da família mudou.
Excelente escrito. Sávio, você faz menção à linhagem Albuquerque Pontes, teria maiores informações? Grato.
ResponderExcluirTodo o passado memorial de Luiz Sávio é o futuro emocional em minha visão de criança, nada conheci do visionário historiador e como me torna presente em todos seus passos. Obrigado professor por me apresentar ao instante em que me tornei um Almeida de verdade. Abraços fraternos.
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