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terça-feira, 13 de setembro de 2016

Tempo, poder, sociedade e cartum (II)

Gazeta de Alagoas. Maceió, 27 jul. 2009












Alagoas sempre teve bons cartunistas, especialmente a nova geração com o Ênio Lins que renovou e engajou definitivamente o cartoon como  escrita política em nosso Estado. Não tenho dúvida quanto à renovação que Ênio significou, nascida,- inclusive, durante sua militância política junto ao Partido Comunista do Brasil, nas lutas estudantis  e no combate à ditadura quando alimentou as páginas da Tribuna de Alagoas.
Gazeta de Alagoas. Maceió, 01 jul. 2016
Um outro que nos marcou foi Nunes, mais escritor, menos desenho, mas que sabia somar curvas aos perfis cotidianos, arredondando as figuras como se desse destaque ao fechado das estruturas. Antes do Ênio, lembro dos traços do Hércules, nome dentre os melhores de Alagoas e também representado neste blog.

Gazeta de Alagoas. Maceió, 02 jul. 2016



Gazeta de Alagoas. Maceió, 05 jul. 2016


Da minha geração, jamais se poderia negar  o papel do Hércules com sua inovação criativa. Ele cobriu e cobre anos de excelência e também merece um estudo sério.





Gazeta de Alagoas. Maceió, 06 jul. 2016


Gazeta de Alagoas. Maceió, 07 jul. 2016

Gazeta de Alagoas. Maceió, 08 jul. 2016
Gazeta de Alagoas. Maceió, 09 jul. 2016
Sempre fui  fan de Ênio Lins e do Nunes, e com o Ênio sempre tive relações pessoais estreitas. Nunes era arredio e está  a merecer que alguém trate de sua obra, tão importante quanto a do Ailton Villanova – pai do Leo – no que diz respeito à capacidade de fazer uma leitura  da cidade e fazer subir a camada escondida. 


Gazeta de Alagoas. Maceió, 12 jul. 2016

Gazeta de Alagoas. Maceió, 13  jul. 2016

Pois bem, terminei admirador incondicional de Leo Villanova; os seus trabalhos são uma escrita de cronista sobre nossa sociedade e expressam o que chamo de usos e (ab)usos das Alagoas. Sinceramente, produzir diariamente com a qualidade que faz, é matéria de se pensar. Ele vê o tempo e vai na profundidade da reflexão de uma forma que não é usual.  Ele tem 50 e começou a desenhar aos 3 anos. Publicou em jornais aos 9 anos; eram jornais de entidades sindicais.  

Gazeta de Alagoas. Maceió, 14 jul. 2016

Gazeta de Alagoas. Maceió, 15  jul. 2016

Ele escreve: "Depois passei um periodo como colaborador irregular de jornais como a Gazeta de Alagoas, aos 13 anos e a antiga Tribuna de Alagoas, aos 14. Aos 16 era chargista contratado do Jornal de Alagoas. Fiquei no JA de 1982 até o fechamento dele. Depois segui carreira na publicidade. No final da década de 90 e início dos anos 2000 fui chargista da revista Bundas e da nova fase do Pasquim, ambas publicacões editadas por Ziraldo. Nesse período fui chargista da Tribuna de Alagoas onde fiquei por 4 anos. Voltei à atividade de chargista em 2015, publicando diariamente na Gazeta de Alagoas".

Gazeta de Alagoas. Maceió, 16 jul. 2016


Gazeta de Alagoas. Maceió, 19
 jul. 2016

Em conversa, pedi a sua contribuição. Todo fim de mês, o blog publicaria seus trabalhos referentes ao período e, posteriormente, fim do ano, Campus publicaria 12 deles, um para cada mês, escolhidos por uma equipe secreta composta por mim, Cícero Péricles,  Eduardo Bastos e ai deles se não aceitarem. Depois para dar aparência de democrático, escolho mais dois nomes que não revelarei no momento.
Pois bem, aqui estão os cartuns  de agosto, todos publicados no jornal Gazeta de Alagoas. Pense e sorria com Leo Villanova. Tive vontade de contextualizar cada um dos cartuns, mas vi que era melhor o contato imediato de terceiro grau. Todos reconhecerão o clima nacional em seus trabalhos. Nosso blog agradece ao Leo esta oportunidade de mais uma vez documentar seu talento para este imenso painel que nós somos.

Gazeta de Alagoas. Maceió, 20  jul. 2016

Gazeta de Alagoas. Maceió, 21 jul. 2016

Gazeta de Alagoas. Maceió, 22 jul. 2016

 
Gazeta de Alagoas. Maceió, 23 jul. 2016


Gazeta de Alagoas. Maceió, 26 jul.2016







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