João
Neto Felix Mendes
Santanense.
Bancário aposentado, pesquisador fotográfico da cidade, músico e cronista. Graduado
em Administração pela Universidade Federal de Alagoas. Membro da Academia
Santanense de Letras, Ciências e Artes – Santana do Ipanema AL. É autor do
conto Quatro Mortes e Nenhum Funeral e Histórias Engraçadas: O Acordo, O
Imprevisto e Pessoa Sem Confiança, À Sombra do Umbuzeiro, Casos e Loas, São
Paulo, Gráfica Epitaciana, 2006. Na Tarde das Rosas Vermelhas, Histórias
Engraçadas; Tito Aboiador, Seu Liô e a Festa do Jorge, À Sombra do Juazeiro,
Casos e Loas, São Paulo, Gráfica Epitaciana, 2008. Homens e Meninos, À Procura
da Felicidade, O Visitante Ilustre, À Sombra da Quixabeira, Casos e Loas, São
Paulo, Gráfica Epitaciana, 2010. Várias obras publicadas no Portal Maltanet,
Santana do Ipanema: www.maltanet.com.br
PROCISSÃO
DOS CARREIROS INICIA FESTEJOS À PADROEIRA DOS SANTANENSES
João Neto
Félix Mendes
Todos os anos a procissão de carros de bois dos
agricultores sertanejos de Santana do Ipanema, faz a abertura oficial dos festejos
da padroeira Senhora Santana. A religiosidade é representada pelos instrumentos
de trabalho, família e fé. “Procissão” provém do latim “procedere”, que
significa seguir em frente, marchar. É grupo organizado de pessoas caminhando
de maneira formal. Marcha solene pelas ruas da cidade, carregando imagens,
entoando cânticos e orações. Esse ritual, segundo a crença, torna as pessoas e
os lugares abençoados. Como rebanho que segue seu pastor e nele confia seu
destino, assim o povo de Deus caminha lado a lado, dividindo as dificuldades do
existir, mas certos de que a Graça Divina basta e mais nada. Esse gesto
simbólico secular presente no inconsciente coletivo revela que somente a
convivência solidária e participativa entre os irmãos, seguindo o itinerário de
fé, conduz ao encontro de si mesmo, dos irmãos e de Deus, por intercessão de
Senhora Santana, Excelsa Padroeira dos Santanenses.
Segundo estudos consagrados por diversos pesquisadores
santanenses, o povoamento da cidade está essencialmente relacionado à atividade
missionária católica desde o final do século XVIII. O povoado nasceu em torno
de uma Capela à Senhora Santana que o Padre Francisco Correia construiu na
fazenda do sertanista Martinho Rodrigues Gaia. A Festa religiosa acontece no
mês de julho, no período de 16 a 26.07, sendo feriado municipal no dia 26.07,
dia da padroeira e dia do avô. Afinal, São Joaquim e Santa Ana são os pais de
Maria, portanto, avós de Jesus. O nome primitivo da cidade foi Santa Ana da
Ribeira de Ipanema, depois se adotando a forma simplificada Sant’Ana do
Ipanema.
O uso ancestral de carro de bois pelos sertanejos é uma
tradição da época do Brasil Colônia. O rudimentar veículo ainda hoje é
utilizado para transporte da produção, para o deslocamento na zona rural e
também para ir à feira na cidade vender ou comprar alguma coisa. Na época de
plantio de milho e feijão, os bois são utilizados para puxar o arado de tração
animal e arar a terra. Segundo o historiador Santanense Profº Clerisvaldo
Chagas, autor de diversos trabalhos sobre o tema, “o arcaico meio de transporte, a despeito do modernismo dos tempos
atuais, continua em voga, prestando relevantes serviços ao homem do campo. Em
Santana do Ipanema, o veículo foi e continua amplamente utilizado, destacando o
Município como “Terra dos Carros de Bois” em tempos passados.
Constam registros
fotográficos os carros de bois estacionados nas feiras nas proximidades na
Usina de Beneficiamento de Algodão, à Rua Ministro José Américo, portanto no
centro da cidade, em meio aos transeuntes. Certamente deve ter transportado produtos do
campo para venda na feira, numa rua de intenso burburinho e muita interação
entre pessoas, contudo também próximo de passagem para saída, se preciso. Em outra foto, vários carros
enfileirados atravessam o leito seco do Rio Ipanema em direção ao centro da
cidade transportando suas cargas para venda, numa época em que ainda não havia
pontes sobre o Rio Ipanema. “Esses
veículos foram muito importantes no passado, sempre úteis na opção de carregar
mercadorias pesadas de todos os tipos e transporte de pessoas para os mais
diversos eventos: novenas, feiras, festas ou viagens curtas ou longas. Do
interior levavam para os portos fluviais ou marítimos diversos produtos:
Cereais, queijos, carnes, couros e peles, fazendo o caminho de volta para os
sertões trazendo ferramentas, tecidos e produtos industrializados”.
Diz ainda o Professor, “que desde o tempo de Vila que Santana do Ipanema possuía calçamento de
granito bruto no comércio e em algumas ruas. Ao substituir o calçamento pelo
esquadrejado paralelepípedo, o Prefeito Ulisses Silva (1961/1965), proibiu a
circulação de carros de bois pelas ruas do comércio. Foi assim que o novo
carreiro criou o carro de boi com rodas de pneu, pois o aro de ferro
prejudicaria o novo tipo de calçamento. Mesmo com o impedimento de circulação
no centro da cidade, o uso do veículo pelos produtores rurais continuou
intensamente, por se tratar de veículo de carga compatível com o poder
econômico dos ruralistas”. Em muitos momentos, comprova-se a concentração de
carros de bois estacionados nas areias do Rio Ipanema nos dias de feira,
antigamente. Há registros fotográficos dessa movimentação social e constam de
livros históricos, como por exemplo; “Santana do Ipanema Conta sua História”,
pg.80, de Floro e Darci de Araújo Melo.
Ainda
existem fabriquetas de carros como antigamente e muitos artesãos continuam
demonstrando habilidade e perícia na fabricação dos veículos, motivados pelos
diversos movimentos que estimulam a continuidade da produção, tais como:
Procissão de carros, concursos, encontros e outras manifestações de apreço que
procuram manter viva a tradição no médio e alto sertão de Alagoas. Fabricar
esses carros é coisa de mestre com muitos anos de dedicação ao ofício. Inclusive, exemplos de como essa cultura
permanece viva no imaginário das pessoas é a reprodução da figura do carro de
boi nas artes. Artesãos santanenses produzem miniaturas; sejam de madeira,
barro ou de ferro e vendem como souvenir. Artista plástico, escritores e
cordelistas também produzem trabalhos ilustrando e decantando a vida
interiorana e o uso cotidiano do carro de boi.
“O carro é composto por duas
rodas, mesa de madeira e um eixo. As rodas são
feitas de madeira de boa qualidade, com um anel de ferro de forma circular nas
extremidades, para garantir maior resistência. Primitivamente, o carro não era
ferrado e as pessoas diziam que “o carro andava na madeira”. A grade possui
cerca de três metros de comprimento por um e meio de largura, com duas peças
mais resistentes de cada lado e uma terceira no meio, mais comprida, destinada a atrelar o carro à canga, uma peça,
também de madeira, com mais ou menos um metro de comprimento, contendo um corte
anatômico para assentar bem no pescoço do boi, sendo segura por uma correia de couro
chamada de brocha. A grade é apoiada sobre um eixo. O ponto de apoio
da grade sobre o eixo são duas peças de madeira chamadas cocões. O chiado ou
cantiga característica do carro de boi é produzido pelo atrito do cocão sobre o
eixo”.
Segundo, ainda, o historiador Profº
Clerisvaldo, “eis as partes da anatomia de um carro de boi: (*registrado o nome
popular da árvore que fornecerá madeira para a fabricação da parte descrita). Existem diferenças na apresentação do carro
de boi da Zona da Mata e do Sertão, dentro do mesmo estado e outras diferenças
entre carros de bois de estados diferentes. A essência, entretanto, é a mesma.
Peças do Carro de Boi em ordem
alfabética:
1-Cabeçalho
(*de Aroeira), parte de madeira quadrada e longa do carro que fica entre os bois
traseiros para ser puxados por eles;
2-Cantadeiras
(*de Craibeira), duas partes de eixo, mais escavadas, que ficam abaixo das
chedas. Uma em cada extremidade do eixo. O atrito das cantadeiras com os cocões
produz o chiado singular, o cantar do carro de boi;
3-Chedas
(*de Baraúna), são partes laterais da mesa do carro, no leito, onde se tem
encaixes dos fueiros;
4-Cocões
(*de Bom nome), cada um das peças de madeira na qual faz girar o eixo do carro
de boi. É uma espécie de presilha. Ficam por baixo das chedas, duas de cada
lado do eixo;
5-Costelas, encaixes das partes da roda, três pranchas
que formam a roda;
6-Cunha,
para as cabeças do eixo;
7-Eixo
(* de Baraúna de charco, ou Angico ou Aroeira bem madura), peça que faz a roda
girar;
8-Ferro
(ferrar o carro); da mesa: vergalhão para amarrar as tábuas da mesa;
9-Forras
ou rilheira, suportes que atravessam transversalmente o cabeçalho, sobre os
quais se apoiam as tábuas da mesa;
10-Fueiros
(*de Pereiro), várias peças, cacetes, roliços e brutos que predem a carga ao
carro;
11-Mesa
(*de Craibeira), superfície onde se coloca a carga;
12-Palmatória,
são as duas partes da frente da mesa, uma a cada lado do cabeçalho. O carreiro
costuma guiar os bois, sentado na palmatória, às vezes;
13-Repuxo, espécie de reforço raiado para reforçar a
roda;
14-Requevém,
são dois. Saliência na traseira da mesa;
15-Rodas
(*de Craibeira ou Jacarandá), colocadas internamente nas pranchas por furos
retangulares, estas fixadas por grampos e chapas de ferro. A circunferência é
coberta com chapa de aço fixada à madeira com grampos de aço cuja forma
arredondada deixa um rastro característico. Outras medidas de carro de boi: 12
palmos de comprimento, 06 palmos de largura e 06 palmos de roda”.
Acessórios do Carro de Boi: 1.
Azeite (de mamona), para azeitar o eixo, as cantadeiras. 2. Isope (hissope), chumaço
num cambito para azeitar o eixo. 3.Ponta, que pendurada ao fueiro traseiro por
uma correia serve de depósito para conduzir o azeite e o hissope.
Arreios
dos bois
1.
Broxa, correia de couro cru, curtido e torcido que une um canzil a outro,
passando por baixo do pescoço do boi.
2.
Cambão, peça de madeira que liga as parelhas de trás as da frente.
3.
Canga (*de Craibeira e Braúna), peça que se prende ao cabeçalho ou ao cambão e
colocada sobre o pescoço do boi.
4.
Canzil (*de Bom nome e Pereiro), cada um dos 04 paus da canga, colocados de
cima para baixo, entre os quais o boi mete o pescoço, entre dois deles. Plural:
canzis.
5.
Chave (*de Bom nome), peça que prende a canga ao cabeçalho + correia de couro
cru.
6.
Correia de ponta, peça para unir as pontas furadas de cada parelha.
7.
Corrente, parte que complementa o cambão, às vezes é de corda.
8.
Látego, parte do arreio que sustenta o sininho, muito usado nas parelhas da
frente.
9.
Sininhos, pendurados nos látegos e que servem de advertência de aproximação do
carro de boi ou simples enfeites.
10.
Tamboeiro (ou Tamboeira), correia de couro cru, curtido e torcido que prende a
chave do cabeçalho ou cambão à canga.
11. Trela, peça de sola que, na cara do boi, leva
os enfeites.
Acessórios do Carreiro
1.
Corrião (de couro cru e cabo de madeira) – Serve para açoitar os bois e é
conduzido no ombro, espécie de chicote.
2.
Facão (de arrasto ou rabo de galo) – Objeto cortante robusto para trabalhar em
diferentes tarefas e ocasiões durante as viagens.
3.
Vara de ferrão (de Quixabeira, assada ao fogo, na caieira) – Serve para
conduzir, guiar e castigar os bois.
Tolda
1.
Tolda (de esteira de piripiri), armação para amparar do sol e da chuva,
principalmente, ao transportar pessoas.
2. Amarração (de palha de Ouricuri), amarra-se a
tolda aos fueiros.
3.
Arcos da tolda (varas flexíveis de cipós ou marmeleiro), serve para arquear a
tolda, por baixo, amarradas aos fueiros com a palha do coqueiro Ouricuri.
A procissão anual dos carreiros na Festa de
Senhora Santana é um evento coordenado pela Associação dos Carreiros. Segundo o
agropecuarista Luiz Alves Ribeiro, um dos idealizadores do evento, afirmou que
a ideia surgiu durante as festividades do I Encontro de Carros de Bois,
realizado lá nos anos 2000, no Parque de Exposições Isaías Rego, em Santana.
Referido encontro teve por objetivo promover a troca de experiências,
intercâmbio e congraçamento entre os carreiros. No evento também acontecem
competições de demonstração de força de tração entre os animais e premiação
para o carro mais enfeitado, por exemplo. Na Missa de encerramento do encontro
o Padre Delorizano M. da Rocha, sugeriu que fosse a Procissão de Carros de
Bois, evento de abertura da Festa da Padroeira Senhora Santana. Aprovada a
sugestão, no ano seguinte, o cortejo chegou a 700 participantes. Na edição de
2015, chegou-se ao incrível número de 1400 participantes.
A
concentração ocorre no parque de exposições Isaías Vieira Rego, zona rural, às
margens da rodovia AL 130. Percorrendo um trecho aproximado de 2km. A romaria é liderada pelo carro de boi que
transporta o pároco e a charola ornamentada com a réplica da imagem de Senhora
Santana que esteve percorrendo a zona rural em novenas nas residências da região,
como parte dos preparativos para a festa da padroeira. É muito comum, antes de
cada período festivo, na liturgia católica, a realização de novenas nas casas
das famílias que se oferecem para o rito diário com leituras, rezas e cantos.
Os exemplos mais clássicos são a via sacra, no período da quaresma e as novenas
natalinas, no período do advento.
Diz o psicanalista, escritor e educador Rubem Alves “o carro de boi é guiado pelo carreiro que
caminha ao lado dos bois ou sentado no próprio carro. Na mão ele tem uma vara
comprida com um prego na ponta: é o ferrão. Com o ferrão ele espeta o boi que
está fazendo corpo mole, ou o boi que está indo na direção errada. E os bois
obedecem. É impossível não obedecer às ordens da dor. Porém, o orgulho do
carreiro está na música que o carro faz. Carro de boi é instrumento musical. A
madeira do eixo, girando apertada na madeira de encaixe, produz um som contínuo
e melancólico, pranto de carpideira, lamento sem fim”.
Como um maestro, a vara do carreiro se
transforma em batuta e as músicas dos carros ecoam e elevam aos céus a sinfonia
pranteada dos seus carros, que tem cheiro e gosto da lida diária e do suor
sagrado do trabalho simbolizando celebração e agradecimento. No olhar disperso
de tantos homens anônimos, rostos enrugados pelas marcas do tempo revelam o
esforço repetitivo e incansável de desvendar os segredos da terra e dos
mistérios contidos no singular exercício de cultivar e cuidar dos seus animais.
Nas linhas quase escondidas das mãos calejadas desses bravos guerreiros estão
escritas histórias de gente simples que nunca se cansa de esperar por tempos
mais favoráveis.
A
beleza visual antagônica da marcha religiosa dos rudimentares carros
disciplinarmente enfileirados na negritude asfáltica da rodovia AL 130, esbanjam
rusticidade, mistura de passado e presente, ritual repleto de significados.
Cada carreiro leva, no seu veículo, sua família, parentes e amigos nesse
simbólico gesto de preservação de costumes de outrora. Quando chegam as
imediações da cidade, nas proximidades do Serrote Micro-ondas, descortina-se
paisagem extasiante da cidade abraçada pelos montes que a circundam. É como se
a natureza, providencialmente, estivesse abraçando e protegendo o povo do
lugar. Ao chegarem à cidade, dirigem-se ao Largo Cônego José Bulhões onde a
multidão aguarda a chegada e estacionamento dos carros para início da Santa
Missa à Padroeira Senhora Santana. Sobre a carroceira de um caminhão se instala
um altar provisório aonde o pároco conduz o ato religioso.
Ao
final da Missa saudações calorosas e eufóricas são feitas aos carreiros e à
Padroeira. Depois de abençoados, encerra-se o encontro e se inicia a dispersão
com o cortejo de volta ao local inicial. Aos poucos, todos retornam aos seus
lugares, à labuta diária da bucólica vida rural. Ali, longe dos olhares
citadinos, famílias não param, continuam com afinco seus afazeres. A simbiose
dos homens rurais com os carros de bois é digna de admiração e continuará
fortalecida nas relações socioeconômicas, além de permanecer no imaginário
afetivo das cidades interioranas, fato que não se pode prescindir de jeito
nenhum, pois a despeito do progresso em que vivemos, a sociedade ainda carrega
a marca indelével das coisas simples da existência, do modo de viver e dos
símbolos que fortalecem o elo que parece que se perdeu no caminho da evolução.
Somente parece.
A Festa
da Padroeira é momento especial de reflexão e oração na comunidade paroquial
onde acontece e cada vez mais, procura inserir em seus rituais elementos do
cotidiano do povo, destacando sua importância na espiritualidade. Durante nove
noites vários temas são apresentados para meditação e cada dia há um padre
convidado para presidir a novena. A primeira parte da missa reza-se cantando a
Ladainha de Nossa Senhora com muito fervor, exclusivamente no período da
novena. Depois, prossegue-se a missa como de costume. Poucos lugares ainda
mantém esse ritual litúrgico. Encerrando o culto, os santanenses cantam
emocionados e em uníssono o hino em louvor à Padroeira, invocando bênçãos e
graças mil sobre os sertões. No ano de 2016 comemorou-se 180 anos da criação
canônica da Paróquia. No dia da padroeira, pela manhã, reza-se a missa solene,
concelebrada pelo Bispo Diocesano, Padre anfitrião e outros Párocos convidados.
À tarde, milhares de fiéis participam da procissão percorrendo várias ruas da
cidade. Ao final do cortejo, encerram-se as comemorações na Praça da Matriz.
A
discussão do tema Procissão de Carros de Bois na Procissão de Senhora Santana
tem suscitado pesquisas tanto no meio popular e artístico, quanto no meio
acadêmico. Tanto é que discentes do curso de Economia da UFAL da unidade de
Santana do Ipanema tiverem trabalhos aprovados na 18ª Conferência Brasileira da
Folkcomunicação realizada em maio/2017 em Recife, reunindo pesquisadores de
vários Países. Este ano, o tema foi Folkcomunicação, cidadania
e inclusão social no contexto das rurbanidades. As pesquisas sobre o potencial
político emancipatório das manifestações populares foram apresentadas por
discentes e abordadas em palestras de professores convidados. Os
trabalhos apresentados pelos graduandos da UFAL abordaram temas ligados às
manifestações folk na procissão de carros de boi, na festa de Senhora Sant'Ana,
em Santana do Ipanema, dentre outros, conforme noticiado pela Universidade.
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