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quinta-feira, 15 de março de 2018

Maceió. A rua Dias Cabral e seu enfileirado de pequenas casas


Estas são fotos da velha Dias Cabral; foram tiradas em torno de uns 14 anos e, sem dúvida, mostram um estágio da imagem que já deve ter sido mexido, pois faz parte de  área com possibilidade para grandes investimentos e uma miríade de pequenos.

Tudo mostra que não foi e jamais poderia ser uma área de ricos, sendo, possivelmente, uma  de pobres que foi se transformando em lugar de pequenos remediados. Isto, o resto dos vestígios demonstram.

A forma como o poder público lidou com a questão do patrimônio foi a de nos legar apenas vestígios; de fato, para a gente ver as belezas de Maceió tem de andar com a cabeça para cima, buscando vestígios do que não foi ainda destruído completamente. Maceió é a múmia de um faraó de cabeça para baixo.

Concordando comigo, uma aluna foi andar olhando para cima  na Rua do Comércio e caiu em um buraco. Nunca mais sugeri a façanha em sala de aula. 

Pois aí está a Dias Cabral e adjacências, como diria Maria Lopes, metida a engraçada.
Foram fotos tiradas para subsidiar pesquisas futuras. 

A primeira foto foi para mostrar quanto havia de pequenas casas mal tratadas, em um período em que as famílias praticamente haviam sumido. As duas a seguir tiveram a mesma intenção com a primeira deixando demarcada a esquerda do Teatro Deodoro, olhando, portanto, para a Lagoa, enquanto a segunda olha para o mar.




  As duas a seguir mostram como os remediados bordavam suas casas de cimento, inclusive em busca das eiras e beiras.




Vejam estes conjuntos de casas.



Aqui estão áreas adjacentes, como a Maria Lopes classificou!




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