É difícil fotografar o mercado; em certas áreas, segundo me disseram, seria bom andar com alguma pessoa; trata-se de um lugar cheio de diversos lugares, alguns deles sem muito boa fome, como o de drogas e prostituição inclusive de menores. Conheci o mercado daqui de Maceió, quando eu tinha uns seis anos de idade mais ou menos.
Minha irmã esteve muito doente em Penedo, e veio tratar-se em Maceió. Ficamos na casa do Tio Lauro e da Tia Ione, ali no começo da ladeira dos Martírios e, vez em quando, ele me levava para comprar verdura e coisas assim, no mercado; vez em quando pegávamos bonde na volta. Depois, o mercado foi lugar de boemia, curar ressaca, aproveitar o Gracy, Eureka e até mesmo o Força Total do Sandoval Caju.
Sabia que era barra, que sempre área de mercado era perigosa, como, por exemplo, os lados da Feira do Passarinho, mas jamais tinha a conotação que tem hoje.
Pois bem, estão aqui umas fotos antigas: mais de dez anos, sem dúvida.
Não é o miolo do mercado, mas seu entorno.
Não posso negar que sinto um cheiro de uma etnografia visual, uma fala sobre o nosso urbano.
Seria muito importante ouvir vc, explicando este mercado para nós. Please, comente.
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