Na verdade, é uma área da cidade que pouco conversa comigo, o que é diferente, por exemplo, com o Carlito Lima.
A cidade, por consequência, é selecionada pela memória, com cada qual tendo o seu cada qual no grande universo das relações que se fazem; na cidade, guarda-se proximidades e de distâncias.
A grande cidade é a de todos e por mais contraditório que pareça, ela é do anonimato; a pequena cidade é de cada um de nós, de um universo pequeno de nossa inteira vida e imenso, por outro lado, como preenchimento de nós mesmos.
Passo pela Avenida todos os dias e não estou nela: vou por ela. Carlito Lima está nela: recorda e estimula para que se recordem.
Seus marcos para mim, são apenas dois: a ponte e o Hotel Atlântico.
E para você meu amigo?
O que aconteceu com você, nesta Avenida que teve grande esplendor nos tempos em que ainda não havia sido inaugurada a Maceió de fora?
O engraçado é que este coreto pouco fala comigo, sinal de que nem todas as evidências da cidade são evidências para os diversos consigos que a inauguram como mosaicos da vida.
Obrigado ao Savinho por ter tirado as fotos, acompanhando o deslocamento deste carro branco que está em primeiro plano à esquerda.
Eis o coreto da praia, que é meu por ser da cidade e nao por ser de minha vida nela.
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