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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Maravilhas do trem - Maceió - 2 - Virna da Hora Dantas



                Saímos sem maior compromisso do que entrar no trem e chegar onde possível. Terminada a viagem, eu pedi para escreverem assim que chegassem casa, as impressões que teriam ficado; eram apreensões em bruto que posteriormente seriam trabalhadas. Pedi para que a redação fosse o mais bruto possível.

                Resolvi trazer a público o que escreveram de forma bruta; grande parte de Maceió teria espanto semelhante, ao ver-se no sacolejo de um trem.

                Quero agradecer à CBTU pela forma que nos tratou; um modo simples, digno e seguro.

Vamos ver as impressões que ficaram; alguns dizem que a primeira impressão é tudo.

Pegue o VLT ou o trem e veja qual sua impressão. Abraçamos a  todos os trabalhadores que se empenham, em fazer funcionar o sistema em Maceió.

Um abraço.

Sávio de Almeida

Visita a Estação de Trem

            Virna da Hora Dantas



              Na sexta feira, dia 10 de junho de 2016, nós alunos da matéria Formação do Espaço Alagoano, do mestrado de Arquitetura e Urbanismo da Ufal fizemos o percurso do VLT da cidade de Maceió como forma de conhecer um pouco daquilo que estamos estudando: a dinâmica e o espaço alagoano. A experiência não podia ter sido melhor, conhecemos um outro lado da cidade, um lado que foge do nosso cotidiano.
           
Iniciamos nosso passeio na Estação de Trem (CBTU) e fomos recepcionados com toda a atenção por um dos funcionários da CBTU, Alexi, que nos contou um pouco da dinâmica da Estação, da história do VLT e do trem antigo. A Estação e seu percurso são os mesmos desde o tempo dos primeiros trens, e foi muito interessante imaginar tantas pessoas e tantas histórias que passaram por esse mesmo caminho, quase como uma viagem no tempo, na qual sentimos na pele um pouco do que era a antiga Maceió, quando o trem era o meio de transporte mais importante. Foi um percurso relativamente curto, cerca de uma hora e meia para ir e vir, do centro até Satuba, pois as últimas paradas estavam interrompidas, mas deu para sentir na pele uma Maceió diferente, passando por caminhos cheios de vegetação com vista para a lagoa, casas, o mercado e aquela sensação de que estávamos ao mesmo tempo em um lugar completamente diferente, e que por muitas vezes nos limitamos tanto aos mesmos caminhos que esquecemos do quanto existe na cidade e de quantas pessoas diferentes fazem parte dela.
            Pessoas essas que se mostraram super curiosas com nossa presença, mas de uma maneira positiva pois estavam o tempo todo dando sorrisos, cumprimentando e dispostas a falar do quanto o trem significava para elas. Foi muito importante para mim perceber que as pessoas tinham orgulho em falar do trem e mostrar que nós também nos importamos com ele e dar voz àquelas pessoas que muitas vezes se sentem esquecidas devido a nossa política e consequente urbanismo que em sua maioria tenta excluir e esconder essa dinâmica da cidade. Deu para perceber que as vezes as pessoas só precisam ser notadas, saber que alguém as escuta, pois uma atitude como essa, a principio pequena, faz a diferença no dia de alguém. Mostra que alguém ali se importa com a história delas. Foi muito importante sentir isso por que faz com que possamos olhar a cidade sob uma nova perspectiva e valorizar mais aquilo que foge do nosso cotidiano, e quem sabe fazer a diferença.
            Outra coisa que me marcou no passeio foi saber que antigamente tínhamos Trem até Arapiraca e Recife e imaginar o quanto seria maravilhoso que ainda os tivéssemos, o quanto facilitaríamos a vida de todos e quantas paisagens poderíamos desfrutar nesses caminhos. Mas infelizmente nosso Estado as vezes parece regredir, pois o VLT é um meio de transporte maravilhoso que deveria ter seu percurso em toda a cidade e ser incentivado pelos órgãos governamentais.
            Além da diversão do momento, das conversas com o maquinista e passageiros, das curiosidades acerca do trem e sua história, foi uma experiência muito gratificante pois nos permitiu conhecer mais nossa cidade e ter a oportunidade de daqui pra frente divulgar a importância desse personagem, responsável por tantos momentos da história de Maceió.

            Na sexta feira, dia 10 de junho de 2016, nós alunos da matéria Formação do Espaço Alagoano, do mestrado de Arquitetura e Urbanismo da Ufal fizemos o percurso do VLT da cidade de Maceió como forma de conhecer um pouco daquilo que estamos estudando: a dinâmica e o espaço alagoano. A experiência não podia ter sido melhor, conhecemos um outro lado da cidade, um lado que foge do nosso cotidiano.
            Iniciamos nosso passeio na Estação de Trem (CBTU) e fomos recepcionados com toda a atenção por um dos funcionários da CBTU, Alexi, que nos contou um pouco da dinâmica da Estação, da história do VLT e do trem antigo. A Estação e seu percurso são os mesmos desde o tempo dos primeiros trens, e foi muito interessante imaginar tantas pessoas e tantas histórias que passaram por esse mesmo caminho, quase como uma viagem no tempo, na qual sentimos na pele um pouco do que era a antiga Maceió, quando o trem era o meio de transporte mais importante. Foi um percurso relativamente curto, cerca de uma hora e meia para ir e vir, do centro até Satuba, pois as últimas paradas estavam interrompidas, mas deu para sentir na pele uma Maceió diferente, passando por caminhos cheios de vegetação com vista para a lagoa, casas, o mercado e aquela sensação de que estávamos ao mesmo tempo em um lugar completamente diferente, e que por muitas vezes nos limitamos tanto aos mesmos caminhos que esquecemos do quanto existe na cidade e de quantas pessoas diferentes fazem parte dela.
         
   Pessoas essas que se mostraram super curiosas com nossa presença, mas de uma maneira positiva pois estavam o tempo todo dando sorrisos, cumprimentando e dispostas a falar do quanto o trem significava para elas. Foi muito importante para mim perceber que as pessoas tinham orgulho em falar do trem e mostrar que nós também nos importamos com ele e dar voz àquelas pessoas que muitas vezes se sentem esquecidas devido a nossa política e consequente urbanismo que em sua maioria tenta excluir e esconder essa dinâmica da cidade. Deu para perceber que as vezes as pessoas só precisam ser notadas, saber que alguém as escuta, pois uma atitude como essa, a principio pequena, faz a diferença no dia de alguém. Mostra que alguém ali se importa com a história delas. Foi muito importante sentir isso por que faz com que possamos olhar a cidade sob uma nova perspectiva e valorizar mais aquilo que foge do nosso cotidiano, e quem sabe fazer a diferença.
            Outra coisa que me marcou no passeio foi saber que antigamente tínhamos Trem até Arapiraca e Recife e imaginar o quanto seria maravilhoso que ainda os tivéssemos, o quanto facilitaríamos a vida de todos e quantas paisagens poderíamos desfrutar nesses caminhos. Mas infelizmente nosso Estado as vezes parece regredir, pois o VLT é um meio de transporte maravilhoso que deveria ter seu percurso em toda a cidade e ser incentivado pelos órgãos governamentais.
            Além da diversão do momento, das conversas com o maquinista e passageiros, das curiosidades acerca do trem e sua história, foi uma experiência muito gratificante pois nos permitiu conhecer mais nossa cidade e ter a oportunidade de daqui pra frente divulgar a importância desse personagem, responsável por tantos momentos da história de Maceió.






 

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