Este material foi publicado em Campus/O Dia
discrimination and marginalization: brazilian afro religion
Afro-religión: la discriminación y la marginación en la sociedad cristiana
Afro-religion: la discrimination et marginalisation dans la société chrétienne
Afro-religione: la discriminazione e l'emarginazione nella società cristiana
Aldjane de Oliveira, natural de Joaquim Gomes–AL. Filha de Maria Antônia de Oliveira e José Ailton Carneiro é graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Alagoas- UFAL, pós-graduada em Gestão Educacional pelo CEAP, Especialista em Antropologia pela UFAL e Mestranda em Antropologia pela UFS. É professora de Sociologia no nível médio.
Aldjane Oliveira
Afro-religiosos:
discriminação e marginalização na sociedade cristã
Esta pesquisa
teve como principal foco a reflexão a respeito da construção identitária dos
filhos de santo e sua afirmação enquanto tal em determinados ambientes sociais
ou ainda o sileciamento da mesma em detrimentos de percepção da possibilidade
de sofrer discriminação. Assim como traz reflexões a partir de falas e opiniões
de cristãos (evangélicos, católicos) a respeito do povo de santo.
A antropologia tenta interpretar os sistemas e segmentos culturais (a
exemplo de grupos/casas de culto de matriz africana), de forma a considerar
suas particularidades, suas singularidades, mas também sem desligar suas
características do todo, podendo também estabelecer comparações entre sistemas
e grupos estudados, porém sem ditar verdades absolutas, pois apenas tenta interpretar
um pequeno fragmento da realidade analisada. “... A tradição antropológica passa a interpretar os sistemas culturais
como regulados por uma lógica inconsciente, transcendendo assim a possibilidade
de controle absoluto dos processos culturais pelos indivíduos” (BIRMAN, op.
Cit. p. 22).
Contudo, os “conhecimentos”, como os da psicologia e da psiquiatria, se
tornam conhecidos pela sociedade, são disseminados e somados a outros falsos
argumentos contribuindo para a rejeição e a discriminação das religiões de
matriz africana e da cultura negra em geral.
Discriminação na organização espacial do negro
Há um elevado nível de discriminação e preconceito que a sociedade em
geral dirige ao negro, preconceito esse que, muitas vezes, nem sabem
justificar, e que é movido por critérios como a cor da pele, a camada social a
que pertence o indivíduo alvo de preconceito, a religiosidade praticada, enfim,
são muitas as falsas desculpas ou justificativas para se apontar como negativa
a cultura negra, sua religiosidade, sua criatividade musical, seus gingados,
seus costumes, seu modo de viver.
Comecemos por observar os aspectos de “organização” dos espaços urbanos,
onde desde há muito tempo, em consequência da discriminação étnico-racial, do
conservadorismo, do monopólio do poder econômico pelas classes mais abastadas,
os negros, desde o princípio da sociedade brasileira, ocuparam lugar marginal e
foram marginalizados na organização urbanística de nosso país.
Em época de escravidão, os negros ocuparam as senzalas e os quilombos,
afastados do convívio dos brancos; após a abolição, que não lhes deu
possibilidade de vida digna, ocuparam as margens das cidades grandes, lá
estando e sendo excluídos das mesmas, sendo proibidos de entrar em lugares que
eles mesmos construíram, como teatros, clubes, lojas e até escolas. E num
processo histórico continuo de exclusão foram impelidos dos grandes centros, formando,
posteriormente, as periferias, os subúrbios e as favelas, que não por acaso são
os espaços esquecidos e sem assistência dos serviços básicos.
E hoje? Onde estão os negros, em sua maioria? Hoje ocupam ainda o espaço
marginalizado das inúmeras favelas existentes pelas grandes capitais. E nas
cidades menores, essas delimitações espaciais não são diferentes, nelas também
os negros ocupam os lugares periféricos, bairros mais afastados, mais
“violentos”. Assim, em nossos estudos, não foi encontrado um terreiro sequer no
bairro central da cidade de Joaquim Gomes, evidenciando assim, a marginalização
espacial dos mesmos e do povo de santo em geral.
Contudo, dizemos que esse sistema de delimitação territorial de atuação
social dos atores negros é intrínseco ao processo histórico brasileiro. Assim
como em Maceió do início do século XX:
Dentro desse conceito é que foi imposta uma dinâmica
de crescimento urbano da cidade de Maceió onde a primeira década do século XX é
parte significativa desse processo. Vários fatores contribuem para isso.
Inicialmente, observamos que o grande fluxo populacional emergia das lavouras
de cana-de-açúcar para a capital, o que fez com que a cidade literalmente
“inchasse” em menos de dez anos. Claro que os problemas avolumaram-se e as
obras de infraestrutura faziam-se necessárias. O crescimento da cidade de
Maceió obedecia ao sentido do distanciamento das classes. Ao tempo que as
classes mais abastadas monopolizavam o aspecto residencial do centro da cidade,
as classes menos favorecidas estavam sempre à margem desse centro. Esse
processo acentuou profundamente a hierarquização, não só social, mas espacial de
Maceió (RIBEIRO, 2008, p. 43).
Assim, como o negro em sua maioria encontra-se em espaços, funções e
cargos marginais da sociedade, também ocupavam lugares marginais suas casas de
culto aos Orixás e suas moradias. As casas religiosas, que no campo investigado
(Joaquim Gomes-AL) geralmente funcionam na frente ou nos fundos das casas dos
Babalorixás e Yalorixás. Sobre as formas de organização dos cultos BIRMAN
observa:
As casas de cultos de umbanda, na sua maioria, possuem
a peculiar propriedade de serem quase invisíveis aos olhos dos leigos. Ao
contrário das igrejas cristãs, que ocupam pontos de destaque na geografia
urbana, os terreiros são difíceis de encontrar, o que é compatível com o lugar
social da religião na sociedade (1983, p. 73).
Essas características dos cultos de matriz africanas, principalmente em
Alagoas, são muito fortes; na tese de mestrado de Rafael (2004) é exposto o
aspecto de que após o episódio do Quebra, as pessoas que ainda realizavam algum
tipo de homenagem ou culto aos orixás, faziam tudo em total sigilo e silêncio,
sincretizando ainda mais os santos católicos aos orixás, para disfarçar as
crenças e rituais aos olhos dos repressores.
Recriando-se então os costumes religiosos locais, esforçando-se ao máximo
para não chamar a atenção das autoridades, possivelmente tais cuidados também
contribuíram, em Alagoas, para reforçar o aspecto discreto das casas de Xangô/
Terreiro. Sem descartar também a repressão em nível nacional feita aos
terreiros pelos órgãos repressores que utilizam a força, fato que possivelmente
contribuiu para essa quase invisibilidade dos terreiros.
O grau de escolaridade dos
afro-religiosos, fator de influência/dificuldade na/para autoafirmação?
Um fator que influencia a autoafirmação da identidade afro-religiosa,
assim também para uma defesa da sua religiosidade perante a sociedade e seus
respectivos órgãos e/ou instituições, é a questão da escolaridade dos adeptos,
dos praticantes de religiões de matriz africana.
Entre as pessoas pesquisadas em nosso
estudo observamos que o grau de escolaridade dos adeptos do Candomblé e da
Umbanda, religiões afro-brasileiras, situa-se entre analfabeto e ensino
fundamental, sem alcançar sequer o nível médio, tendo como consequência,
portanto, pessoas “menos esclarecidas” em uma sociedade onde se exige cada vez
mais informação e estudos. E nisto também o povo de santo, e o negro em geral,
ficam para trás na corrida louca desta nossa sociedade.
Em contrapartida, entre os
pesquisados de outras religiões - católicos e evangélicos - o grau de
escolaridade - com exceção de um entrevistado que declarou ter o ensino
fundamental - ficou entre ensino médio, superior e até pós-graduação tendo,
portanto, estes, maior possibilidade de mobilidade social e de argumentação e
de defesa de seu ponto de vista a respeito de sua escolha religiosa.
Até que ponto o grau de escolaridade de uma pessoa pode influenciar ou
determinar, uma autoanálise e um grau de firmeza e argumentação na declaração
de sua identidade religiosa? Por exemplo, a identidade religiosa de um
indivíduo, quando esta, além de tudo, é discriminada e tachada de demoníaca,
como é o caso, frequentemente das religiões afro-brasileiras. Há também outro
problema nesta questão da autoafirmação religiosa: a não aceitação da religião
por outros membros da família. Uma Yalorixá que foi entrevistada durante a
pesquisa, afirmou que tem três filhas que se tornaram evangélicas e que estas
não aceitam a prática religiosa da mãe. E foi também perguntado a um filho de
santo, com dezoito anos de idade, se ele sofre preconceito em sua casa ou por
parte de seus familiares por praticar sua religião, ao que este respondeu “me colocaram pra fora de casa, meus irmão
se intrigaram de mim...”. Ele ainda disse que se sentiu excluído na escola
em que estudava, pois se candidatou a presidente do Grêmio e só teve os votos
da própria sala, dando a entender que sua opção religiosa pesou neste caso [i].
Com esta análise de preconceitos sofridos, percebemos que os
afro-religiosos mais jovens parecem ter uma maior percepção do preconceito, por
exemplo, o mesmo jovem de dezoito anos acima citado, disse que já sofreu com “piadinhas”,
principalmente dos crentes, e acrescenta: “mas
nós não nos importamos com eles”; outro entrevistado diz que fica mais
triste, quando a discriminação e as piadinhas vêm de pessoas para quem ele já
fez benefícios (curas) e essas mesmas pessoas depois falam mal dele e de suas
práticas. Percebemos aqui um ressentimento de servir e não ser sequer
respeitado.
Já os mais velhos, os de mais idade, não respondem com precisão sobre o
fato de sofrem discriminação, observamos também que estes não têm uma vida
social tão ativa, participativa, dificultando em dobro a percepção de práticas
discriminatória. Provavelmente, este afastamento dos espaços sociais que os
privam do convívio mais direto com a sociedade, leva os filhos de santo a uma
certa exclusão. Alguns afirmam preferir ficar em casa, “cada um no seu canto para evitar fofoca”; possivelmente isto é uma
forma de evitar, de fugir de ambientes que lhes possibilitem a sensação de
mal-estar ou de se sentirem discriminados, embora o conceito de discriminado
não faça parte do vocabulário dos mais velhos, talvez, por isso mesmo, não
saibam o seu significado chegando alguns a afirmar que não se sentem assim. “Certa vez uma mãe de santo me falou que ela
havia iniciado a sua vida mediúnica num centro “de mesa”, mas como era
analfabeta e não tinha escola, não pode continuar lá” (BIRMAN, 1983, p.
92).
Então vejamos uma atual mãe de santo, que fez uma iniciação em “centro de
mesa”, ou seja, centro espírita Kardecista, se viu impossibilitada de continuar
ali, pois lhe faltava ser alfabetizada, lhe faltava à escolaridade para se
inteirar das discussões e de formações. Esta encontrou na umbanda uma possibilidade
real de participação sem necessitar da leitura que lhe faltava. Sem a tal
escolaridade, não se sentiu a vontade naquele ambiente “de mesa”, kardecista,
mas se sente acolhida e mais à vontade entres os cultos de umbanda.
Isto nos remete a Durkheim quando, em outras palavras, diz que as
religiões surgem para satisfazer as necessidades de explicações de certa
comunidade em um determinado tempo. Assim, esta passagem acima nos diz muito
sobre a necessidade de cada religião para determinados grupos sociais, mesmo na
atualidade. Há muito tempo, diferenciados grupos religiosos entram em constante
conflito, em uma constante disputa, uma vez que coexistem numa mesma sociedade.
Uma contrapartida é o grau, o nível de apreensão das informações que os
afro-religiosos têm de suas práticas religiosas, o conhecimento que eles
adquirem para poder exercer a mesma.
A esse conhecimento religioso e das ervas também, eles chamam de
“ciência”, como a Yalorixá Dona Lia (Terreiro Afro São Jorge Candomblé Cigano,
que funciona em Joaquim Gomes-AL) relatou: “a
ciência, quem tem, tem!”, ou seja, a sabedoria religiosa que esses
babalorixás e yalorixás têm é como se fosse um grau indicativo da liderança
religiosa entre eles, que independe do grau de escolaridade, mas dependem sim
de serem escolhidos pelos seus orixás e reconhecidos pelos seus iguais,
perpassando pelas aprendizagens das práticas cotidianas do terreiro, com
dedicação e predisposição.
O olhar cristão sobre os
afro-religiosos
Neste tópico, apenas pretendemos mostrar com base nas respostas obtidas
com a aplicação dos nossos questionários, aplicados em 2010, a visão que os
evangélicos, principalmente, mas também católicos e testemunhas de Jeová têm
daqueles que praticam as religiões de matriz africana.
Quando perguntados: “Em sua opinião, hoje em dia, as religiões estão
respeitando o espaço de atuação umas das outras?”, 60% dos entrevistados
responderam que sim, que há respeito entre as religiões, quase sempre
comparando a situação atual com o passado histórico, alguns lembram que hoje é
lei a liberdade religiosa no Brasil, porém sempre ficando no ar uma
discordância deste quesito, particularmente quando a natureza das respostas era
checada por outras perguntas na mesma direção.
Dentre os entrevistados, 95% afirmaram que não tem amigos ou conhecidos
que pratiquem o Candomblé ou Umbanda, com apenas uma exceção: um líder da
Igreja Universal, que revelou que sua família, no passado, praticava a Umbanda
no Rio de Janeiro, “mas hoje não tem mais
ninguém, tornaram-se evangélicos”.
Dos entrevistados, 90% afirmaram que se tivessem amigos ou conhecidos que
integrassem o Candomblé ou a Umbanda não frequentaria a casa deles, a não ser
se fosse para “pregar a palavra”, e quando perguntados se fossem convidados a
visitar um terreiro, 90% deles responderam que não iriam, pois “só se for pra desfazer”, ou “porque não ficaria bem” ou, ainda, “até porque devemos distribuir o nosso tempo
com momentos que nos faça crescer como pessoas e filhos de Deus”. Sobre
essa mesma questão, um deles afirmou:
olha, depende... vou ser sincero,
não! Porque a gente vai muito pela palavra de Deus, a luz, ela não se dá com as
trevas, e por mais que a gente é amigo, religião não influi né? Mas eu não
iria. Eles estão indo pelo caminho errado né? [...] Depende, a gente visita pra
desfazer, né? Mas pra visitar não. Pra tirar tudo, desfazer. Leva pra queimar,
quando a pessoa se torna evangélica, aí ela ver no pastor a força...[ii].
Quando perguntado, aos protestantes/católicos: “Se você recebesse a
visita de um filho de santo na igreja em que você participa, tentaria
convencê-lo a se converter?” 35% responderam que sim e 65% responderam que não;
houve resposta como: “iria mostrar na
Bíblia se a religião que ele participa é algo que agrada a Deus ou não”, e
ainda “sim, para que essa pessoa
obtivesse a salvação” e também “eu ia
tentar mostrar pra ele que o caminho que ele tá seguindo é errado, o evangélico
é pra tentar converter mesmo, mostrar que o caminho é Deus”.
Foi também perguntado o que pensavam das pessoas que tentam convencê-los
(aos evangélicos, católicos e testemunhas de Jeová) a mudar de religião e
tivemos como respostas: “convidaria esta
pessoa a estudar a Bíblia” ou “eu não daria ouvidos ao que esta pessoa
falasse”. Percebemos claramente aqui que, quando é para convencer os
afro-religiosos a mudarem de religião estão prontos para a batalha, mas não
admitem que façam a mesma coisa com eles.
Quando perguntados se “empregariam em sua residência uma pessoa adepta
das religiões de matriz africana?”, as respostas foram divididas; 50% disseram
que empregaria e 50% disseram que não, mas ficando bastante perceptível uma
certa desconfiança e desconforto com a hipotética situação; um dos
entrevistados respondeu que empregariam sim, mas que tentaria convertê-la.
Sobre a pergunta: “Você
concordaria se os terreiros divulgassem suas atividades religiosas fazendo uso
de alto-falante, panfletos e visitas às casas?” 30% dos entrevistados
responderam que sim; 60% responderam que não e 10% não quiseram responder,
porém aqueles que responderam sim, o fizeram com um ar de desconforto e
lembrando que é direito deles, mas aparentemente, foram respostas afirmativas
quase forçosas, pois não ficaria bem para um cristão revelar um desejo de
querer tirar a liberdade do próximo.
Quando aberto um espaço para expressarem o que pensam sobre as religiões
afro-brasileiras, tivemos respostas tais como “Entendemos aquelas formas religiosas que os antigos trouxeram da
África e com as quais houve no Brasil um trabalho, sumário e artificial de
cristianização”; ou ainda “São
práticas abomináveis por Jeová e que serão destruídas por Jeová”.
Identidade
afro-religiosa
Todos esses aspectos contribuíram para a construção de uma identidade
religiosa que tem receio de se afirmar enquanto tal. Os adeptos das religiões
afro-brasileiras se encontram em uma sociedade onde sua construção ou o
conhecimento historicamente construído é o de que a cultura e a religiosidade
dos negros sempre foram visadas como algo negativo e também foram reprimidas
suas práticas perante a sociedade como um todo.
A identidade é, assim, marcada pela diferença [...] A
diferença é sustentada pela exclusão [...] A identidade é marcada por meio de
símbolos. [...] Existe uma associação entre a identidade da pessoa e as coisas
que a pessoa usa [...] Assim a construção da identidade é tanto simbólica
quanto social (WOODWARD: 2000, p. 9-10).
Portanto, sendo o negro quase sempre representado de forma negativa na
sociedade brasileira, sendo o “diferente” da normalidade, tal situação se
reflete na questão da autoafirmação religiosa quando se trata do pertencimento
religioso afro-brasileiro. Desde criança, o ser humano não quer ser associado
ao negativo, ao desagradável, ao ruim ou ao “mal”, adjetivos que muitos
associam à religiosidade afro-brasileira, causando assim um impasse na
constituição da identidade dos indivíduos, levando muitos a não afirmarem, em
alguns ambientes da sociedade, suas origens e sua herança cultural e religiosa.
Contudo, o grau de escolaridade se torna um fator importante para a
defesa e argumentação de sua Religião, pois assim se tem uma possibilidade a
mais de se sentir seguro das próprias palavras e firme na defesa de sua cultura
e religião de matriz africana .
Bibliografia
BIRMAN, Patrícia. O que é Umbanda?
São Paulo: Brasiliense, 1983.
DURKHEIM, Émile.
As formas elementares da vida religiosa.
São Paulo: Martins Fontes, 2003.
RAFAEL, Ulisses
Neves. Xangô rezado baixo: um estudo da
perseguição aos terreiros de Alagoas em 1912. Rio de Janeiro: UFRJ/IFCS,
2004.
RIBEIRO, Antônio
Daniel Marinho. “Formação do campo ideológico no processo de satanização do
xangô durante a Oligarquia dos Maltas, Maceió/Alagoas,1901-1912”. In: Kulé-Kulé:
Religiões Afro-Brasileiras/ Bruno César Cavalcanti, Clara Suassuna
Fernandes, Rachel Rocha de Almeida Barros (orgs.). Maceió: Edufal, 2008.
WOODWARD, Kathryn. “Identidade e diferença: uma introdução
teórica e conceitual”. In. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos
culturais/ Silva, Tomas Tadeu da Silva (org.). Petrópolis, RJ: Vozes, 2000
Parabéns Aldjane, mais uma vez!!
ResponderExcluirVale muito acompanhar esse Blog ...
ResponderExcluirGostei dos temas abordados !!!
ResponderExcluirParabéns