Anjo e violão |
ENCONTRO COM A ARTE
Karina Cavalcante Dâmaso Garboggini
Karina Cavalcante Dâmaso Garboggini
Iniciei meu amor pela arte
através do desenho, aos 13 anos; mainha remexendo em minhas coisas descobriu
meus desenhos e empolgada me matriculou em uma aula de pintura no bairro onde
morava.
D. Odete Teixeira, pintora
conhecida, foi minha primeira professora, uma linda vovó que me ensinou o
básico da pintura e me deixava livre para desenvolver o dom, dizia para mainha
que eu só precisava desenvolver a técnica, pois eu fazia tudo com habilidade e perfeição, mesmo assim, por amar aquelas
tardes agradáveis com lanchinhos deliciosos, permaneci por um ano. Isso foi em
1986.
Em
1987 ou 1988, não me recordo precisamente, consegui ser a primeira aluna do
renomado pintor Aloísio Coimbra, em Boca da Mata, interior de Alagoas. Lá
permaneci por quatro meses, indo todos os sábados; aprendi sua técnica em
fisionomia, e detalhes nas composições figurativas; incorporei muitas cores
novas e vibrantes ao meu trabalho, que mais tarde foi determinante na formação
do meu estilo.
Parei
de pintar em 2005, por estudar e trabalhar, além de apresentar algumas
consequências, como: tonturas, mãos tremulas e dores de cabeça pelo uso
contínuo da tinta a óleo, considerada muito tóxica.
Boca da Mata |
Voltei
em 2013 pintando acrílico sobre tela, criei estilo próprio e nova técnica, pois
a riqueza da perfeição do figurativo dos quadros a óleo não consegui mais
obter, por ser o acrílico uma tinta de secagem muito rápida. Por isso foi
essencial à técnica e a criatividade na composição de novos quadros com
características do figurativo e abstracionismo de forma harmônica, trazendo a
tona um estilo único e determinante.
Atualmente
continuo pintando, o amor pela arte me traz paz interior. Pretendo não mais parar
por longos anos, a pintura faz parte do meu equilíbrio e bem estar. Portanto,
convido a todos a descobrir suas habilidades artísticas, desenvolvê-las e
provar desse imenso prazer. Vamos apreciar a arte com a mente aberta e deixar o
olhar do imaginário lhe conduzir por belezas infinitas.
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