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As componentes ecológicas como o relevo; a hidrografia e a vegetação que ainda povoam as grotas e encostas da cidade de Maceió conferem singularidade a sua paisagem. Embora a forma e a intensidade de ocupação dos espaços da cidade resultem em degradação dessa vegetação; sobretudo nas áreas próximas dos corpos hídricos e nas encostas e grotas adjacentes às áreas mais ocupadas; essa cobertura vegetal mesmo declarada legalmente Áreas de Proteção Permanente (APPs) e Zonas de Interesse Ambiental e Paisagístico (ZIAPs); têm sido alvo de forte pressão ante a expansão da ocupação urbana. A partir de apoio teóricometodológico baseado em A Arquitetura Paisagística-morfologia e complexidade em Magalhães (2001); essa Dissertação analisa a paisagem urbana de Maceió a partir de suas componentes ecológicas; da ocupação urbana como componente cultural e do conjunto das legislações urbanística e ambiental; constatando que o interesse ambiental e paisagístico é uma realidade; embora careça de expressão na realidade concreta do espaço da cidade. Para tanto identifica no atual clima; mundial e local; de defesa do meio ambiente uma oportunidade para avançar; indo além do texto das leis; para a definição de usos sócio-ambientais para as áreas de Proteção Permanente. Defende a hipótese de que essas APPs conjuntamente com as Zonas de Interesse Ambiental e Paisagístico já definidas pelo Plano Diretor Municipal; passem a estruturar um Sistema de Espaços Livres Vegetados; embrião de um possível Plano Verde do município de Maceió. Trata-se de uma contribuição ao planejamento da ocupação do território da cidade de modo a implementar a urbanidade e a qualidade de sua paisagem. |
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