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Este trabalho parte do pressuposto de que para compreender e interpretar os espaços arquitetônicos é necessário conhecer com profundidade cada parte constituinte da totalidade arquitetônica. Sendo assim, neste trabalho busca-se uma maior compreensão do processo evolutivo das inter-relações entre os elementos componentes do binômio cheios e vazios. Dentre outros elementos construtivos, destacam-se as portas e janelas, conhecidas de modo genérico como esquadrias. Os dados foram obtidos a partir da literatura que foi revisada de forma a permitir a compreensão sobre a utilização das esquadrias na composição do espaço arquitetônico através da linha do tempo. Em seguida, foram feitas análises compositivas e espaciais das esquadrias na arquitetura, utilizando edificações residenciais em Maceió. As análises deste estudo sugerem que as esquadrias são consideradas, em larga escala, elementos arquitetônicos controladores de fluxos de pessoas, ar e luz naturais, sendo destacadas dos demais elementos construtivos, dada a sua multiplicação por todo o edifício, fato este que afeta consideravelmente o espaço quanto ao seu dimensionamento, funcionamento e aos seus aspectos plástico e sensitivo. Ao longo do tempo, as esquadrias parecem ter evoluído muito pouco em relação às alterações de funções enquanto elemento arquitetônico, variando, porém, de forma substancial enquanto elemento compositivo. Cada parte do edifício está para a linguagem arquitetônica como as letras estão para a linguagem escrita ou falada.
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