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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Ulisses Neves Rafael XANGÔ REZADO BAIXO: UM ESTUDO DA PERSEGUIÇÃO AOS TERREIROS DE ALAGOAS EM 1912

Resumo da tese de doutorado submetida ao Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia , Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de doutor em Sociologia e Antropologia Na Alagoas de 1912, verificar-se-ia um dos episódios mais violentos de que se tem notícia na história dos chamados cultos afro-brasileiros, no caso, a “operação xangô”, como ficou também conhecido o quebra-quebra liderado por integrantes da Liga dos Republicanos Combatentes, associação civil de caráter miliciano, e que implicou na destruição das principais casas de culto da capital e de municípios circunvizinhos. O mote inicial da campanha, foram as suspeitas de que entre o Governador Euclides Malta e aquelas casas de culto existia um estreito relacionamento, de modo que depois da deposição daquele político, que já se mantinha no poder por quase doze anos, a ira da população se voltou contra os terreiros, que foram temporariamente calados, dando razão para que na seqüência dessa destruição surgisse uma modalidade exclusiva de culto: o “xangô rezado baixo” Palavras-chave: Perseguição, Xangô, Alagoas

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