Este texto foi publicado em Campus/O Dia
Ronald Mendonça,
professor, médico e escritor, membro da Academia Alagoana de Letras.
Dois dedos de
prosa
Este é mais um
texto que publicamos de Ronald Mendonça, um incansável do Bebedouro, às vezes
expressando o cotidiano da área através de ficção. É praticamente como se os
acontecimentos fossem escada para o aparecimento do personagem especial que é a
cidade e seu bairro.
Muito mais do
que cenário ou ambientação, o espaço urbano é um personagem que se adentra no contexto dos
argumentos.
Vamos ler e
conferir.
José Ricardo, o
filho de um ano e três meses, esvaía-se em diarréia. A febre castigava desde o
dia anterior e não havia meio de baixar. De vez em quando vomitava. Estava encovado.
Inexperiente, primeiro filho, de uma pobreza indescritível,
a mãe procurou auxílio na vizinhança, quase tão miserável quanto ela. Nesses
tempos de chuva, a flutuante clientela da decadente Rua das Palmeiras, foco da
prostituição na Chã de Bebedouro, sumia de vez.
Matilde fez todos os chás recomendados, até acabar o resumido estoque de carvão e não viu o filho dar
sinais de melhora. Para completar, o
único posto de saúde do bairro estava fechado para reformas. Felizmente, era a
madrugada da segunda-feira e ela iria para a “Saúde Pública”,uuu8 na Praça das
Graças. Era só a chuva aliviar.
Enquanto aguardava, meditava sobre o seu destino. Não
fazia três anos que sua existência
transformara-se naquela desgraceira. Aluna do Asilo Bom Conselho, sua
vidinha corria pacata. O pai era dono
de uma movimentada banca de verduras,
perto da estação de Bebedouro e a mãe
acumulava a função de dona de casa com a
de vendedora da barraca. Moravam numa casinha, no Flexal de Baixo, onde
levavam uma vida razoável. “Como pobres, nada
falta”, costumava repetir sua mãe.
Lembranças nostálgicas. Tinha uma recordação
muito viva do último Natal antes da tragédia: dançara no pastoril como primeira
pastora do cordão azul. Tinha quatorze anos incompletos e fez sucesso com a rapaziada. Por conta de natural
beleza e graça foi a pastora que mais
saiu “em cena”.
Poucos dias depois, o golpe fatal: os pais seriam esmagados pelo trem, fato inédito na cidade. Matilde ficou na casa
dos vizinhos, seu Joaquim e dona Das Dores. O casal, sem filhos, parecia ter
encontrado a companhia ideal. Nos primeiros meses tudo dava a entender que a
vida seguiria seu rumo. A adolescente continuou a freqüentar o Bom Conselho
pela manhã e à tarde ajudava Das Dores a cuidar da casa.
Um dia, Matilde cismou que seu Joaquim a olhava de modo
estranho parecendo querer atravessar
seus vestidos de tecido ralo. Em certos dias chegou a pressentir a
presença de alguém a observá-la pelas brechas da rústica porta do banheiro,
enquanto se lavava. A coisa foi num crescendo, até que numa noite foi estuprada
pelo dono da casa. A partir daí sua
existência virou um inferno.
Literalmente apavorada, deixou-se entregar ao seu
estuprador que, sob ameaças, a subjugava. Diante de Das Dores o amante a maltratava chegando a insinuar que
sua presença estava se tornando pesada.
A boa Das Dores ficava horrorizada com a atitude do marido, estranhando que
isso partisse de um homem que pertencia à Congregação Mariana, além do fato da
falsidade da afirmação. Na verdade, sua
ajuda era tão efetiva que chegaram a dispensar uma antiga empregada doméstica.
A órfã passaria a ter sonhos horríveis. Neles aparecia afogando-se na lagoa, ainda criança,
implorando que seu Joaquim e dona Das Dores a ajudassem, mas eles ficavam
indiferentes e apenas sorriam enquanto
ela, desesperada, sem poder respirar, sentia
uma dor aguda no ventre como se um enorme peixe estivesse a mordê-la. Acordava
sem fôlego com seu Joaquim a tapar-lhe a boca e a penetrá-la. Um sofrimento que
odiava relembrar.
Matilde avaliou que poderia ser de três para quatro
horas da manhã. A chuva havia passado. O filho parara de choramingar, respirava
rápido, estava com o corpo meio frio. Não queria nem pensar em ficar sem o seu
filhinho, a única coisa boa que restava de sua vida. O filho, segundo ela
própria, era sua única riqueza. O melhor era se apressar. Apanhou a mamadeira
com água fervida, recobriu o pequeno moribundo
e partiu para a rua. Queria chegar cedo na “Saúde Pública” e sabia que
teria muito chão até lá.
Desceu cuidadosamente a ladeira da Chã de
Bebedouro. A chuva deixara o velho e gasto calçamento ainda mais escorregadio.
Quando chegou nas imediações da estação ferroviária parou para descansar.
Aquele ambiente era cheio de fortes lembranças. Fora ali que passara boa parte
da sua infância tão recente e ao mesmo
tempo tão distante. Não tinha ainda dezessete anos e já havia provado do pão
que o diabo amassou.
Como num filme de terror lembrou-se, com uma ponta de felicidade, da noite em que envenenou o seu Joaquim
com o formicida que dona Das Dores usava
no jardim. O brutamontes, depois de se saciar no seu corpo, tinha o hábito de
espichar-se na sua estreita cama e beber de um só gole um copo de água. No
início ele mesmo o levava, depois passou
a exigir que ela deixasse o copo, já cheio,
debaixo da cama. Nessa noite, Joaquim
sorveu de um só gole um volume de veneno que mataria um batalhão. O mal estar
foi imediato. Pulou da cama e arrastou-se arquejando para o seu quarto. Um escândalo sem precedentes na pequena
comunidade.
Quem imaginaria que o seu Joaquim, tão católico, tivesse
um comportamento daqueles. Pobre Das Dores,
com aquela menina com cara de santa dentro de casa... Quem poderia
adivinhar misérias assim? O mundo estava
mesmo perdido...
Matilde foi parar num reformatório para menores. Tornou-se o “prato do dia” dos monitores que usaram e abusaram da adolescente. Por
qualquer motivo a castigavam isolando-a numa cela escura e a passagem para a
liberdade era o seu corpo .
Após adquirir uma espécie de liberdade condicional, um
órgão encarregado de cuidar de menores tentou, sem sucesso, colocar a
jovem numa casa de família. Nessa
altura, já não existia mais aquela garotinha ingênua. O sofrimento calejara sua
alma.
Desadaptada para uma convivência convencional, Matilde foi impelida à prostituição. Primeiro fez ponto na rua do Comércio, esquina com a Dois de Dezembro. Jaraguá viria depois.
Um dia, foi apresentada a um sujeito alto e moreno
chamado Benedito Mossoró. De fala mansa, seu Biu, como era conhecido o famoso gigolô, farejando
que a menina tinha “futuro” comprou remédios para curar as doenças venéreas
adquiridas no reformatório.
Em Jaraguá, Matilde arrasou. De olho nos negócios, seu Biu a introduziu
nas rodas dos seus clientes mais importantes. Eram, na sua maioria,
desembargadores, políticos, “socialistas de caviar”, empresários da cana de
açúcar, profissionais liberais e grandes comerciantes. Houve até um senador que
ficou babando por ela e, querendo exclusividade, propôs levá-la para uma das
suas fazendas no interior. O homem bebia excessivamente e era quase impotente.
Tossia muito e tinha mau hálito. Matilde recusou a proposta “por nojo”, como
ela explicou às colegas.
Seria compelida a aprender a dançar. No salão principal,
havia uma caixa eletrônica com os sucessos de Nelson Gonçalves, Orlando Silva,
Sílvio Caldas, Dalva, dentre outros. Para ouvir, era só botar uma moeda e
apertar na música desejada Suas colegas seriam suas mestras no tango, nos
foxtrotes e, sobretudo, nos boleros.
Dançarinos famosos e outros nem tanto frequentavam
Jaraguá apenas para dançar. Alguns, depois dos rodopios, colocavam sob seu
decote, nem sempre de forma discreta, o valor correspondente ao michê. Profissional meticuloso, atento a tudo,
Mossoró não dispensava seu percentual sobre qualquer apurado. No entanto, movido por singular
afeição pelo cantor caribenho Bienvenido Granda, o velho cafetão
derretia-se quando algum cliente apertava no botão das músicas do
“Bigode Cantante”. Estava garantido um desconto nas bebidas e tira-gostos.
Embora de passagem, conheceu pessoas que “valeram a
pena”. Matilde ficaria perdidamente apaixonada
por um jovem estudante da Escola Militar, em férias na casa dos pais.
Gostou do seu apelido, mas gostou muito mais dos ensinamentos da arte de fazer
amor, ofício que o garboso cadete dedicava-se com insuperável aplicação. Nunca as férias passaram tão rápidas. As expectativas
da separação inundaram de tristezas as almas dos jovens amantes. O futuro oficial adiou esse momento o quanto
pôde. A pungente despedida foi regada a muitas
lágrimas e gemidos, não faltando eternas juras de amor e fidelidade.
Amanheceram o dia abraçadinhos, despidos, nas amornadas areias da praia da
Avenida da Paz.
Mas, na maioria das vezes tratava-se de um bando de
homens nojentos, ávidos, inescrupulosos e tarados. Temia a insubmissão para não
perder o abrigo. Recordou-se de um construtor muito rico que só conseguia
ereção se ela defecasse em sua barriga de batráquio. Um outro, queria fazer
suruba junto com outro homem... Um usineiro pagava para presenciar relação com
outra mulher enquanto ele se masturbava.
Matilde não achava tão ruim ser acariciada por outra mulher...
Deixaria de ter
ressaca moral. Pouco a pouco, foi aumentando o consumo de bebidas alcoólicas. Descobriu drogas estimulantes que a mantinham
acordada, ao mesmo tempo em que davam mais resistência ao álcool. Detestava
viver ali. Após alguns meses, ao
entardecer, sentia o corpo quente e uma grande moleza. A morna brisa vinda
da praia era gelo. Tomava uma aspirina,
alguns comprimidos do estimulante e se sentia melhor.
Nesse instante, retornou à realidade e percebeu que a chuva voltara a castigar. Abrigou-se na marquise do bar Ponto Final, em frente à Praça Bonifácio Silveira, avistando ao fundo a matriz de Santo Antonio. O Ponto Final era frequentado por homens. Seu pai a advertira: “quando voltar do Bom Conselho, jamais passe naquela calçada”.
Estava ofegante.
O filho soltou um gemido mais alto e Matilde ofereceu-lhe o seio murcho que o
menino agarrou sofregamente.
Ninguém nas ruas. Sozinha com os seus
pensamentos, voltou a lembrar-se do ano em que dançara no pastoril do padre
Raimundo. Mas, a sua mente machucada não permitia ter alguma lembrança mais
demorada daquela época feliz.
Olhou para a Igreja e
mais uma vez indagou-se o porquê de Deus ter feito tudo aquilo com ela.
Que maldade teria ela cometido para merecer destino tão ordinário? Recordou-se que o frei
Raimundo fora visitá-la no Reformatório e lhe dissera que Deus escreve certo
por linhas tortas, que não tentasse compreendê-Lo pois Ele era o Senhor de
todas as coisas, era bom e justo e sabia
exatamente o que estava fazendo. Finalmente, que ela deveria rezar bastante,
arrepender-se de suas faltas, para que Ele tivesse compaixão da sua alma
envenenada pelo pecado, abrigo do Satanás.
A chuva novamente parou e Matilde retomou a caminhada e
às suas lembranças.
Foi numa noite de
sábado. Estava numa mesa da boite, em Jaraguá, fazendo companhia a uns malcheirosos
marinheiros espanhóis, quando percebeu um rapaz
a olhá-la com insistência. Não parava de lhe fazer sinais. Sentindo-se atraída e curiosa,
desvencilhou-se dos rudes marujos indo sentar-se à mesa do desconhecido.
Chamava-se Remígio e estava ali porque brigara com a namorada e. meio desesperado, não tinha para onde ir. O papo duraria a noite toda. Ao contrário do que fazia com outros clientes, ela abriu o coração e narrou, sem retoques, os fatos mais marcantes da sua vida. Ele também não fez por menos. Disse-lhe estar no quinto ano de medicina. Contou que não tinha pai e que vivia com a mãe e mais quatro irmãos. A mãe era professora do Colégio Estadual. Moravam no Prado, perto do cemitério velho. Meio envergonhada, ela confessou que o maior sonho da sua vida era ser médica e, rindo com malícia, lembrou os tempos de criança quando brincava de médica com um menino saliente que morava próximo da sua casa. Chegaria até a corar um pouco.
Pareciam
adolescentes jogando conversa fora. Naquele momento veio-lhe a lembrança
de que nunca havia namorado de verdade, como
as moças da sua idade. Nessa noite não falaram em sexo, mesmo porque o
rapaz não demonstrou o menor interesse. Apenas acariciou-lhe as
mãos e a beijou nos lábios um beijo longo e doce que reacendeu a mortificada alma. De repente, o convite que a deixaria
definitivamente apaixonada: “Que tal ir
à praia de manhã “?
Encontraram-se no coreto da Avenida da
Paz. Ficaram na areia conversando, de vez em quando um banho para refrescar.
Ele voltou a falar do seu namoro. A
namorada de tantos anos confessara-lhe assumida paixão por outro e dera o quase
noivado por terminado.
Lá pelas duas da
tarde foram para a Sorveteria Sorriso, na Praça Sinimbu, onde tomaram sorvetes até não poder mais.
Antes, deram uma esticada até a esquina do arcebispado para experimentar um
ponche de maracujá. Remígio era freguês de carteirinha desse ponche.
Há muito tempo
Matilde não fazia um programa que não envolvesse álcool. As vezes que tinha
sido convidada para sair com algum homem era para fazer bacanal ou ir a algum
bar mal afamado. Estava simplesmente deslumbrada.
A jornada pela Avenida Hermes da Fonseca, na Cambona,
estava lhe tirando o fôlego. A chuva cessara definitivamente e agora um vento
sul lhe triturava os ossos. As pernas
ameaçaram fraquejar. Sentiu seu filho muito quieto, cuja presença era notada
apenas pelo bico do peito doído, preso na boca da criança. Quem sabe, dentro de
alguns poucos dias, se Deus quisesse, estaria recuperado.
O romance com Remígio duraria alguns meses. No início, chegaram a viajar
juntos até Recife, de trem. A cansativa viagem de doze horas pareceu-lhe curta
e o desconfortável trem um paraíso. Seus olhos sonhadores deliciaram-se com as
verdejantes plantações de cana de açúcar. Cochilou tranqüila nos ombros do seu amado. Hoje seria
capaz de nomear as inúmeras estações até
chegar à capital pernambucana.
Voltara a ser tratada como gente. Na capital
pernambucana ficaria hospedada no Hotel Guararapes. Sentiu-se uma princesa
quando a refeição foi levada para o quarto. Passeou de mãos dadas pelas ruas de
Apipucos. Ficaria abestalhada com a escada rolante da loja Viana Leal, uma
novidade até para os pernambucanos. Decepcionou-se com Boa Viajem. Sem
comparação com a praia da Avenida. Almoçaria uma bela feijoada no “Buraco da
Otília”, na beira do Capibaribe. Sua
despedida desse inesquecível périplo foi num jantar à luz de velas no célebre
Restaurante Leite. Remígio explicava
tudo. De tanto ouvir falar, tornou-se íntima de Maurício de Nassau e de Joaquim
Nabuco, dos mascates e dos emboabas.
Quando Matilde contou a Remígio que estava grávida, o rapaz passou mal. Logo se refez e pensou que era alguma brincadeira sem graça. Depois achou que havia sido sacaneado, para finalmente chegar a conclusão de que era impossível saber-se quem era o pai, pelos óbvios motivos. Propôs-lhe abortar. Deixasse com ele que tudo seria arranjado. Irada, Matilde xingou-o com todo o seu vocabulário de prostituta. Foram aos socos e pontapés. Por um triz a coisa não terminou na delegacia.
O rompimento catastrófico não fez a jovem desistir.
Procurou o ex-namorado várias vezes em sua casa e na Santa Casa de
Misericórdia, onde o rapaz estudava. Certo dia em que bebeu além dos limites,
chegou a ir à casa da “outra”, cujo namoro havia sido reatado, justo na noite
da festa de noivado do seu “ex”. Matilde
tomara conhecimento do fato através de uma colega de trabalho que tinha ares de
intelectual e que lera a notícia na coluna do cronista social Ícaro, do jornal
Gazeta de Alagoas. Foi outro vexame.
Com a viagem de Remígio para Salvador onde, depois de graduado, faria um curso de
especialização, Matilde resignou-se mais uma vez. Emagrecida, com uma enorme e
pouco atrativa barriga, a clientela
diferenciada bateu em retirada. Voltou à degradação das ruas, terminando
em Bebedouro, na miserável Rua das
Palmeiras. Ali pelo menos tinha um teto.
O raquítico José Ricardo nasceria na Maternidade Sampaio
Marques. Mas o que chamou mesmo a atenção dos médicos foi o deplorável estado
físico da mãe. Daí para o diagnóstico de uma forma avançada de tuberculose foi
um nada. Estava explicada a febre diária de Matilde
Agora quase amanhecia. Na Praça dos Martírios, os
esguichos da Fonte Luminosa, recentemente inaugurada, realizavam graciosas
evoluções multicoloridas sob o compasso
de uma valsa de Strauss.
Arquejante, Matilde sentou-se na beira da fonte,
colocando os pés na água fria, depois de acomodar o filho imóvel ao seu lado. A febre alta entorpecia-lhe os
sentidos. Viu-se criança tomando banho na lagoa, escondendo-se debaixo da ponte
de Bebedouro. Ouviu a voz da mãe a chamá-la,
“Matilde, Matilde, saia já daí, menina danada”! Prestou mais atenção: agora era
a voz suave de Remígio insistindo para um mergulho e uns amassos no mar da
Avenida.
Sentia um calor sufocante. Sem ar, com a garganta seca,
não resistiu e bebeu daquela água. Ficou mais confusa ao sentir que a água não
era salgada. Esboçou um sorriso sem saber de quê, que aos poucos virou
gargalhada. Despiu-se enquanto cantava “boa noite meus senhores
todos”, mergulhando fundo na fonte.
Nesse momento, um acesso de tosse impeliu-a à superfície. Sufocada, tentava
respirar, mas de sua boca só saíam
golfadas de sangue. Estava
morrendo.
Meu caro Sávio, ao publicar esse texto, fica patente o seu desassombro. Aliás, se houve medo de assombrações, vc não veicularia esse belo trabalho sobre o espiritismo em Alagoas. Parece pois que vc não teme vivos e mortos. O espiritismo para os materialistas é quase uma fantasia, mas um conto de um reacionário é uma afronta quase imperdoável. Parabenizo, mas compadeço-me do patrulhamento. Deus haverá de protegê-lo dos insultos e das provocações.
ResponderExcluirHonestidade, dignidade e competência não são capitanias hereditárias de esquerda ou direita. Homens bons, dignos e competentes estão em todos os lugares. Não vejo a razão de patrulharem e nem farão isto. O blog é um espelho do que seja Alagoas, para no futuro alguém fazer um bom uso nos trabalhos. Ninguém patrulhará, fique certo e todos lamentarão a vida da sua matilde.
Excluir