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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Rio São Francisco: aulas navegantes

Uma viagem pelo agreste e pelas beiras do São Francisco.

O texto foi elaborado no regresso da viagem.


     Este é um pequeno documentãrio sobre uma viagem realizada com amigos, todos eles meus alunos da discplina Formação do Espaço de Alagoas, no Mestrado Dinâmicas do Espaço Habitado., Universidade Federal de Alagoas.  Sempre tive o maior carinho por  eles e merecem. Eu queria que vissem o sertão, coisa meio abandonada e partimos para uma viagem de três dias, parando aqui e ali. Os trabalhos começariam em Traipu. Gostaríamo de sentir as cidades, andar por carroçáveis e conversar com pessoas que poderiam ser consideradas como marginalizadas: prostitutas, homosexuais...

 

 Chegamos em Traipu e uma parte saiu para fotografias e papos; outra ficou comigo para uma entrevista com um homosexual, uma prosttiuta e um pescador.  É este grupo  de alunos que aparece nas fotografias a seguir. Como essas pessoas iriam se ver naquele espaço, naquela construção social? Eu gostaria  que tivessem um contato direto, gostaria que sentissem mais o drama  humano do que um traçado a simbolizar uma geometria. Quem sabe eu recuperaria em campo, o sentimento que desejava passar nas aulas? 





 
Estas são cenas de um bom almoço, na beira do rio. Ainda foi servido surubim. Raro o restaurante na beira do rio, que o forte seja peixe não  sanfranciscano. A tilápia manobra. 









Após o almoço, fomos ver os trabalho da Secretaria de Cultura

























Hotel em Propriá





















Casa funerária em Igreja Nova: acho que dei uma bela aula de como se morre sem deixar de ser bonita. A modelo é da minha primoteca, filha do Regis da Tia Ione e do Tio Lauro. O engraçado é que a dissertação dela será sobre cortejos fúnebres em Maceió e o trabalho de conclusão do curso dela foi sobre cemitérios.

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